PÁGINAS

terça-feira, 30 de abril de 2013

10 motivos para acreditar que chegou a hora da virada da bolsa brasileira



BofA acredita que país chegou a um ponto de inflexão em termos de crescimento, lucros e confiança e seleciona 3 blue chips para se aproveitar dessa reviravolta.


Por Thiago Salomão

O viés negativo dos grandes investidores para a bolsa brasileira, algo que ficou explícito nos últimos meses, parece cada vez mais se distanciar da realidade atual. É a percepção que se tem com os relatórios elaborados pelos analistas de bancos internacionais, que possuem como grande maioria de clientes investidores internacionais e institucionais - ambos responsáveis por movimentar uma enorme quantia de dinheiro.

Jutando-se aos últimos relatórios divulgados nas últimas semanas por casas de research renomadas, como Credit Suisse, HSBC e Santander, o time de analistas do Bank of America Merrill Lynch divulgou na manhã desta terça-feira (30) um relatório entitulado "10 reasons not to be so bearish on Brazil", ou 10 motivos para não estar "bearish" (com viés baixista) para o Brasil, na tradução livre.

O estudo, assinado por Felipe Hirai, David Beker e Marina Valle, conclui que, após um longo período de pessimismo por parte dos investidores, o Brasil finalmente chegou a um ponto de inflexão em termos de crescimento, lucros e confiança, apostando que agora é a hora da retomada. Além disso, os analistas do BofA afirmam que a melhor forma de se posicionar no País é por meio das ações das blue chips Itaú Unibanco, Petrobras e Vale que têm performado abaixo da média em 40% desde 2009.



Enxegando ponto de inflexão no Brasil, BofA Merrill Lynch lista 10 motivos para não estar pessimista com Brasil e seleciona três blue chips para se posicionar na bolsa.

Os 10 motivos:


1. Crescimento em 2013 muito mais forte do que de 2012: 

a atividade econômica vem mostrando sinais de retomada, com a atividade industrial retornando para o campo positivo em fevereiro, ao passo que as vendas de varejo apresentaram um crescimento de 19,7% entre o primeiro trimestre de 2012 e 2013.

No lado da oferta, as perspectivas para a agricultura estão bastante otimistas, apontando para um crescimento de 8,6% neste ano. Já no setor industrial, o menor "spread" dos financiamentos neste ano deve amenizar os impactos na saúde financeira das empresas. Ainda sobre os spreads, o BofA avalia que os bancos sofreram menos com as medidas anunciadas pelo governo em 2012 nesse âmbito.

2. Necessidade "desesperada" de investimento privado:

para o BofA, o ponto-chave para resolver o enigma "baixo crescimento + alta inflação" é aumentar o investimento privado. E o governo já começou a se mobilizar neste sentido, apontam os analistas do banco, destacando o aumento na TIR (Taxa Interna de Retorno) oferecida nas novas concessões rodoviárias, de um patamar entre 5% e 5,5% para 7% e 8%. Além disso, diversos pacotes de estímulo engatilhados pela presidente Dilma e o aumento das PPPs (Parcerias Público Privada) também trazem uma expectativa favorável para o País.

3. Consenso do mercado está "bearish" demais:

segundo dados da pesquisa de gestores realizada pelo próprio BofA, os investidores seguem "underweight" (com exposição abaixo da média) com o Brasil, com o fluxo dos fundos mostrando uma saída líquida de US$ 1,6 bilhão desde o começo do ano - no resto do mundo, houve uma entrada líquida de US$ 105 bilhões em ações. "Na nossa visão, o sentimento sombrio em torno do Brasil parece já estar precificado em seu mercado de ações", concluem Hirai, Beker e Valle.


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Brasil é o país com maior redução do desemprego desde 2008, diz FMI



Alemanha aparece em segundo lugar, com uma diminuição muito próxima da brasileira


O Brasil é o país que acumula maior redução da taxa de desemprego desde 2008, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre os 42 países que já divulgaram os números de 2012 referentes ao mercado de trabalho.

No ano em que estourou a crise financeira internacional, 7,9% da população ativa brasileira estava sem emprego; em 2012, essa proporção passou para 5,5%, o que representa uma queda de 30% na taxa.

Os números do FMI se referem à média de cada ano e vão só até 2012. No entanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que a tendência de queda do desemprego se manteve no início de 2013, apontando a menor taxa para meses de março desde 2002.

Ranking



A Alemanha, no ranking do FMI, aparece em segundo lugar, com uma diminuição muito próxima da brasileira, de 7,6% para 5,5%. O terceiro país da lista é a Bolívia, onde o indicador foi de 6,9% para 5,5%.

A taxa só caiu em 15 dos 42 países analisados. Em Portugal, na Bulgária e na Espanha, o indicador de desemprego mais do que dobrou no período. Na Grécia, mais que triplicou (veja tabela abaixo).

Os Estados Unidos e a Índia são os dois únicos países, entre as maiores economias, que não estão na lista do FMI, por não terem o dado fechado do desemprego médio em 2012.

Mas para os EUA, o FMI tem uma projeção, de que a taxa atingiu 8,1% no ano passado, contra 5,8% em 2012. Já a Índia não conta com os dados oficiais nem com previsões.

Brasil no mundo

Esta é a terceira postagem da série “Brasil no mundo”, em que o blog Achados Econômicos analisa a recém atualizada base de dados do FMI.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quase metade da população de Nova York está próxima da linha de pobreza, segundo pesquisa


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Executive Summary


This year’s Center for Economic Opportunity (CEO) report on poverty in NewYork City reflects a turning point. Our two prior annual reports documented the growing importance of the socialsafety net at a time when the job market was contracting and earned income wasin decline. For many low-income families, the distance between their earnings and the poverty line widened.At the same time the safety net expanded, filling some, but not all, of the gap.As a consequence, from 2008 to 2010, the City poverty rate rose.  

The 2011 data we present in thisreport coincide with a shift in the economic environment.After a two-year fall, the proportion of working age NewYorkers holding a job rose.Although annual earnings did not rise for families vulnerable to poverty, their recession-related decline was arrested.The stabilization in earnings along with expanded tax initiatives(especially the payroll tax cut that took effect in 2011) and a continuing increase in enrollment in the Food Stamp program pushed our broad measure of family resources higher.The increase was large enough to offset the year-to-year rise in the CEO poverty threshold.As a result, the 2011 CEO poverty rate, 21.3 percent, isstatistically unchanged from the prior year, when itstood at 20.9 percent.

Over the 2005 to 2011 period covered in thisreport, changesin the CEO poverty rate reflect, to a large degree, trendsin employment and earned income in the City.The poverty rate fell from 2005 to 2008, when the local economy was expanding.After the Great Recession took hold of the City economy in 2008, the poverty rate rose.As Figure One illustrates, the trend in the CEO poverty rate is paralleled by the trend in the official poverty rate.  This on-the-surface similarity masks many important differences between the CEO and official poverty measures.The first part of the Executive Summary reviewsthem.We then turn to the report’s key findings.
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Número ainda pode aumentar com corte de benefícios sociais anunciado pelo governo em março














Quase metade dos moradores de Nova York, cidade mais populosa dos Estados Unidos, vive próxima da linha da pobreza. A informação foi divulgada na semana passada pelo centro oficial de pesquisa da prefeitura nova-iorquina, com base em dados e indicativos sociais coletados durante os anos de 2005 e 2011.

Os dirigentes de Nova York classificam como pobre uma família composta por, no mínimo, dois adultos e dois dependentes cuja renda chegue até 30.949 dólares por ano. O levantamento revela que 46% da população da cidade – estimada em 8,175 milhões de habitantes – vive abaixo ou próxima desse valor.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Lula dice a México: Atacar la pobreza es clave para crecer






El expresidente de Brasil, Luiz Inácio “Lula” da Silva, aconsejó a México invertir en el combate a la pobreza, pues consideró que es un factor clave para lograr un crecimiento económico sostenible, según dijo en una entrevista con Grupo Reforma.

Da Silva aseguró que su estrategia contra la pobreza tuvo éxito gracias a que no fue sólo un programa social, sino un conjunto de políticas.

“Lo que funcionó en Brasil no fue apenas un programa, sino un conjunto de programas en el área social, coordinados por un único ministerio, con un registro de beneficiarios muy fiel a la realidad para que podamos garantizar que el dinero llegase a quien estaba destinado”, precisó.

Luiz Inácio “Lula” da Silva, que fuera obrero en el sector metalúrgico y fundador del Partido de los Trabajadores (PT) de Brasil, gobernó su país entre 2003 y 2010; en su administración se implementaron diversos programas sociales entre los que destacan el “Bolsa Familia” y el “Hambre Cero”, gracias a los cuales las cifras oficiales indican que 33 millones de personas salieron de la extrema pobreza y 40 millones se incorporaron a la clase media.

El exmandatario explicó que la política social orientada a atender a los sectores de la población de menores recursos es una inversión que genera un círculo virtuoso en la economía.

“En Brasil no aceptamos que nos dijesen que eran políticas asistencialistas o que eran gastos porque, para nosotros, es inversión.

“Invertimos en el pobre, pasó a consumir, el consumo animó el comercio, el comercio compró de la industria y de la agricultura, y así todos los sectores comenzaron a generar más empleos... Los resultados son extraordinarios”, detalló.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Slavoj Zizek e as Armadilhas do Capitalismo


Slavoj Zizek é um intelctual contemporâneo, irrequieto, polêmico, ácido e até imprevisível. Apesar de toda essa complexidade intrinsicas, ele nos dá uma aula de capitalismo, onde levanta uma serie de questões e aproveita para fazer alguns alertas intrigantes.

Procurando se esquivar do hermetismo convencional da linguagem filosófica, ele vai desvendendo todos os nós do capitalismo atual, suas  debilidades e contradições.  Tudo isso de um forma simples e inteligivel até para um "simples mortal".
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Leia também
A tinta vermelha: discurso de Slavoj Žižek para o Occupy Wall Street
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Contando com a a juda da RSAnimate, ficam mais fácil e estimulante a exposição.





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Slavoj Žižek nasceu na cidade de Liubliana, Eslovênia, em 1949. É filósofo, psicanalista e um dos principais  teóricos contemporâneos. Transita por diversas áreas do conhecimento e, sob influência principalmente de Karl Marx e Jacques Lacan, efetua uma inovadora crítica cultural e política da pós-modernidade. Professor da European Graduate School e do Instituto de Sociologia da Universidade de Liubliana, Žižek preside a Society for Theoretical Psychoanalysis, de Liubliana, e é um dos diretores do centro de humanidades da University of London. Dele, a Boitempo publicou Bem-vindo ao deserto do Real! (2003), Às portas da revolução (escritos de Lenin de 1917) (2005), A visão em paralaxe (2008), Lacrimae rerum (2009) e os mais recentes Em defesa das causas perdidas e Primeiro como tragédia, depois como farsa(ambos de 2011). Colabora com o Blog da Boitempo mensalmente, às segundas-feiras.

sábado, 13 de abril de 2013

Enfiados na lama de Kátia Abreu

Para Kátia, ‘antropóloga’ de jornal e agora ‘historiadora’ do Senado, a invasão de terras configura prática da Idade Média – desconsiderando o fato de que uma das características da chamada Idade Média era a alta concentração de terras



Tô enfiado na lama
É um bairro sujo
Onde os urubus têm asas
E eu não tenho casa
(...)
(Chico Science e Nação Zumbi, Manguetown)

Renato Santana* para o Brasil de Fato




Ouvir a senadora Kátia Abreu (PSD/TO) falar deveria conceder o direito de indenização pela existência a qualquer ser humano. Como a líder dos latifundiários brasileiros pontuou, na última quinta (11), na sessão da Comissão de Agricultura de Reforma Agrária do Senado (leia o pronunciamento na íntegra ao final do artigo ou aqui), fala-se em "terceiro milênio", mesmo que isso não signifique nada já que os pés de todos e todas estão, de acordo com ela, "na lama".

Claro, Kátia se referia a ela mesma, que está, junto com sua corriola sádica de latifundiários, com a cabeçorra de boi no terceiro milênio e os pés de porco na lama, porque como pode ainda ocorrer “invasões de terra”?, pergunta a ilustre senadora. Para Kátia, ‘antropóloga’ de jornal e agora ‘historiadora’ do Senado, isso, a invasão de terras, configura prática da Idade Média – desconsiderando o fato de que uma das características da chamada Idade Média era a alta concentração de terras.

Aos fatos, se na lama estamos é porque a história do Brasil é a história da concentração de terras e da desigualdade. Se somos subdesenvolvidos, como a senadora disse, não é porque nosso povo luta por terra, mas porque os poucos latifundiários do autodenominado agronegócio plantam mais soja do que tomate, porque é mais lucro vender o grão para os chineses alimentarem seus porcos do que o tomate para um consumo a preços viáveis ao povo. O tomate aqui é um exemplo, mas o ‘celeiro de alimentos’ propagandeado pela senadora e sua fazenda modelo trata-se do monocultivo em larga escala sufocando a plantação diversificada de comunidades camponesas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, pescadoras.

Se na lama estamos é porque nas plantações de cana de açúcar existem incontáveis trabalhadores e trabalhadoras em situações análogas a dos escravos e escravas que serviram aos senhores de engenho, aos latifundiários de antanho, aos senhores de terras da qual a senadora e sua corriola herdam a vilania, a mentira, a força bruta, a ignorância. Na lama estamos porque nos fornos das usinas de cana incontáveis presos políticos foram incinerados.

Na lama estamos porque todas as vezes em que o Brasil teve chances de se livrar do atraso foi impedido por golpes militares e da elite agrária, atrasada, conservadora. E agora, há dez anos, quando considerável parcela da sociedade brasileira acreditava que mais um momento para se livrar do atraso tinha chegado, o governo e seus aliados decidiram trazer a senadora e sua corriola para o centro de um projeto de desenvolvimento para poucos, baseado em commodities e pasto e soja e cana e atraso e matança.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Políticas de austeridade penalizam as crianças, afirma Unicef



Primeiro-ministro holandês, Mark Rutte,
 rodeado por crianças em Haia
GENEBRA (AFP) – Um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirma que as políticas de austeridade nos países ricos penalizam as crianças. A publicação faz parte de um relatório anual sobre a situação das crianças nas economias avançadas.

“Muitos governos afirmam que precisam resolver a questão da dívida para não deixar esta carga às gerações futuras”, recordou Chris de Neubourg, diretor do centro de pesquisa política e social do Unicef. Mas os cortes afetam a educação e as famílias mais modestas, de maneira que “apresentamos agora a conta às crianças”.

O relatório analisa as mudanças entre 2000 e 2010 nas condições de vida das crianças de 29 países, levando em consideração critérios como êxito escolar, taxa de natalidade entre adolescentes, nível de obesidade infantil, frequência de atos de assédio ou consumo de cigarro e álcool.

Holanda, Noruega, Islândia, Finlândia e Suécia ocupam os primeiros lugares na lista. A França aparece na 13ª posição, Estados Unidos na 26ª e a Romênia fecha a lista, na posição 29.

Neubourg disse que as taxas de pobreza das crianças aumentaram em vários países. ”Mas reduzir os investimentos nesta geração cria o risco de que paguem as consequências agora e no futuro”, disse o diretor do UNICEF.

Ele citou o exemplo da Grã-Bretanha, número 21 em um estudo similar de 2007 e que hoje está na posição 16, depois de ter trabalhado muito para melhorar as condições de vida das crianças do país.

Nos Estados Unidos, uma criança em cada quatro vive em uma família com renda inferior à média. Na União Europeia a proporção é de uma em cada 10 crianças. Apesar dos Estados Unidos terem excelentes sistemas educativos e de saúde, “não são acessíveis a todos”, destaca o Unicef, que pede mais esforços para a proteção das crianças.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Prepare-se para perder dinheiro


"O Capital" deve ser o livro de "cabeceira" de Marc Faber, vejam sua percepção.

O que ocorreu no Chipre pode acontecer em qualquer lugar do mundo, acredita o célebre suíço, que previu a estagnação japonesa

Por Felipe Moreno  02-04-2013


SÃO PAULO - O célebre investidor suíço Marc Faber, famoso por prever estagnação japonesa, avisou em entrevista a rede CNBC: confiscos ao dinheiro depositado em bancos podem se tornar regra em diversos países, inclusive nos desenvolvidos e no Brasil. "Isso vai acontecer em todo o mundo. Você precisa estar preparado para perder de 20% a 30%, e eu acho que você tem sorte se não perder sua vida", alerta.

Crash pode ocorrer no 2o. Sem,
acredita Marc Faber
Isso se deve pelo crescimento das desigualdades sociais nos últimos anos, que ressuscita velhos conflitos entre pobres e ricos. "Há mais pessoas que votam do que trabalham para sobreviver. Se você olhar o que aconteceu no Chipre, basicamente as pessoas com dinheiro perderam dinheiro, seja através de uma expropriação ou impostos maiores", destaca.

Neste momento, 92% de toda a riqueza mundial está nas mãos de 5% da população, lembra Faber. "A maioria das pessoas não possuem ações e não se beneficiam de uma alta do mercado acionário. Elas estão sendo prejudicadas por uma alta do custo de vida, que tem se elevado globalmente nos últimos anos", diz o investidor.

Crash pode vir em breve

Para ele, é importante destacar que as bolsas mundiais pode passar por um crash em breve - já que o mercado está sendo dominado, como um todo, por ações de consumo e pelos mercados de países desenvolvidos, em especial os EUA. "O que me preocupa é que os mercados estrangeiros estão indo muito mal, parece que os EUA são o único jogo disponível no momento", avalia.

Ele destaca que em outros momentos em que havia apenas um mercado indo bem, as coisas acabaram "muito mal" o que faz com que ele fique bastante receoso. "Eu acho que o mercado vai continuar a subir e passar por um crash no verão (quando for inverno no Brasil), não estou vendido no momento por conta da forte impressão de dinheiro, que deve deixar uma alocação ruim de capital", termina.
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texto original publicado no site Infomoney