Israel sob o governo trabalhista e o Lider da OLP avançaram muito na conquista da paz na Palestina, reconhecendo ambos os estados de Israel e o Palestino, numa relação que seria pautada pela tolerância e respeito mútuo.
Primier Itzhak Rabin e Yasser Arafat celebram acordo de paz na Casa Branca |
A única, mas mesmo assim remota, chance de paz na Palestina, passa necessáriamente, por um governo de esquerda.
A implantação do Estado de Israel com o impedimento ao mesmo tempo da criação de um estado palestino e a propria eliminação da população original local, para um efetivo dominio total do território, é um projeto dos judeus extremistas de direita, movimento chamado de sionismo e conhecimento mundo afora como Zionismo, numa paralelo ao Nazismo em função das estreitas semelhanças na metodologia e na violência para colocar em pratica, seus planos.
Mesmo com um governo de esquerda essa paz é remota. O momento histórico em que a tolerância e o respeito entre o povo palestino e o povo israelita avançou mais, foi nos anos de 93/94, quando o Partido Trabalhista Israelita (PTI) estava no poder, sob a liderança de Ytzhak Rabin.
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Embora o PTI não seja exatamente um partido de esquerda, soa como se fosse, perto do Likud, o partido conservador, de orientação ultra-direitista, do atual Premier Benjamin Natenyahu. O PTI é mais sensível às questões sociais e humanitária, menos truculento e mais favorável à paz ao contrário do Partido Likud, que defende com unhas e dentes o total domínio de Israel de todo o território palestino e não aceita o estabelecimento de um estado palestino já reconhecido até pela ONU.
Arafat, Peres e Rabin recebem Prêmio Nobel da Paz em 1994 |
A constatação de que a extrema direita de Israel não abre mão da sua posição hegemônica e a não existência de um estado palestino foi o assassinato de Itzhak Rabin por um próprio compatriota radial. O sonho de paz na Palestina que estava se concretizando, foi sepultado definitivamente.