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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Acidentes domésticos com armas de fogo matam 100 crianças por ano nos EUA

Por Lizzie Dearden

"Um menino de dois anos de idade deu um tiro no peito no Natal, depois de pegar a arma que seu pai havia deixado sobre a mesa da sala de estar. E, um outro menino, de 11 anos, foi baleado no pescoço enquanto tentava tirar a arma de perto de seus irmãos menores."


Um relatório de um grupo que pede controle mais rígido de armas de fogo nos Estados Unidos revelou a escalada impressionante de tiros acidentais, que vem matando 100 crianças por ano.

Em média, duas crianças são mortas por semana. Os acidentes acontecem principalmente na casa da família ou em um carro pertencente a um parente.

Muitas das tragédias no ano passado aconteceram por falhas de segurança, com crianças e adolescentes tendo acesso fácil a armas.

Um menino de dois anos de idade deu um tiro no peito no Natal, depois de pegar a arma que seu pai

domingo, 14 de outubro de 2018

O que é o fator D, que define egoísmo, rancor, psicopatia e outros traços obscuros da personalidade


O fator D é "a tendência geral a maximizar a utilidade individual sem levar em conta ou provocar de forma mal-intencionada a falta de utilidade para os outros, isso tudo acompanhado de crenças que servem como justificativas"
Essa tendência costuma vir acompanhada de desculpas ou justificativas que servem para evitar sentimentos de culpa ou vergonha.


Segundo um novo estudo, o fator D está presente nos traços mais obscuros da nossa personalidade. 

Há mais de 100 anos, Charles Spearman disse que a inteligência é composta pelo chamado fator G.Segundo a teoria do psicólogo inglês, o fator G explica por que é provável que as pessoas que tiram notas altas em um tipo específico de provas também se saiam bem em outros testes.

Um século depois, especialistas dizem que essa mesma tendência também pode ser usada para explicar a "malevolência" ou o "lado obscuro" das pessoas.

E também lhe deram um nome. Trata-se do "fator D".

Uma nova pesquisa conduzida por uma equipe de psicólogos da Alemanha e da Dinamarca sugere que características como egoísmo, rancor e sadismo têm um mesmo denominador comum.

Ainda que nos pareça mais normal que uma pessoa seja egoísta e não psicopata, o certo é que o estudo demonstra que todos os aspectos obscuros da personalidade humana estão relacionados e se baseiam numa mesma tendência.

Em outras palavras, se você tem um desses traços, é provável que desenvolva os outros.

Crianças brigando
Segundo o estudo, o egoísmo tem um denominador com outros traços de personalidade,
como o rancor e o narcisismo.

Isso significa, segundo os pesquisadores, que se uma pessoa exibe um comportamento maldoso específico (como o gosto por humilhar os outros), terá maior probabilidade de fazer outras coisas maldosas, como enganar, mentir ou roubar.

"Os traços obscuros têm muito mais em comum do que coisas que os diferenciam. O conhecimento sobre esse 'núcleo obscuro' pode ter um papel crucial para os terapeutas que trabalham com pessoas com essas características", disse Ingo Zettler, um dos pesquisadores e professor de psicologia na Universidade de Copenhage, na Dinamarca.

"Vemos isso, por exemplo, em casos de violência extrema, descumprimento de normas, mentiras. O conhecimento sobre o fator D de uma pessoa pode ser uma ferramenta útil para avaliar a probabilidade de que ela volte e cometer o ato ou faça coisas ainda mais graves", afirmou.

Colocar nossos objetivos em primeiro lugar

O fator D é "a tendência geral a maximizar a utilidade individual sem levar em conta ou provocar de forma mal-intencionada a falta de utilidade para os outros, isso tudo acompanhado de crenças que servem como justificativas", diz o relatório.

Dito de outro modo, o fator D é o hábito de colocar nossos próprios objetivos e interesses na frente dos de outras pessoas, sentindo até prazer pelo fato de fazer mal aos outros.

Essa tendência costuma vir acompanhada de desculpas ou justificativas que servem para evitar sentimentos de culpa ou vergonha.

Homem com máscaras
O fator D é o hábito de colocar nossos próprios objetivos e interesses na frente dos de outras
 pessoas, sentindo até prazer pelo fato de fazer mal aos outros.

No estudo, que acaba de ser publicado na revista Psychological Review, os pesquisadores perguntaram a mais de 2.500 pessoas até que ponto se mostravam de acordo com afirmações como "às vezes vale a pela sofrer um pouco para ver alguém sofrer o castigo que merece" e "sei que sou especial porque todos dizem isso."

Também perguntaram aos participantes sobre sua agressividade, impulsividade e comportamento egoísta ou pouco ético.

A pesquisa demonstra que os traços obscuros em geral podem ser compreendidos como exemplos de um núcleo comum, ainda que aspectos diferentes possam predominar. Por exemplo, o aspecto das justificativas é muito forte no narcisista, enquanto que o aspecto da falta de utilidade provocada maldosamente é a característica principal do sádico.

Mulher pede desculpas
O fator D também está presente no comportamento relacionado ao rancor.

Segundo os especialistas, sua pesquisa demonstra como o fator D está presente em nove traços obscuros de personalidade mais estudados:
  • Egoísmo: preocupação excessiva com as próprias vantagens à custa das dos outros.
  • Maquiavelismo: atitude manipuladora e insensível e a crença de que os fins justificam os meios.
  • Desconexão moral: estilo de processamento cognitivo que permite que as pessoas se comportem sem ética e sem sentir angústia.
  • Narcisismo: excessivo ensimesmamento e uma sensação de superioridade e extrema necessidade de receber atenção dos demais.
  • Direito psicológico: crença recorrente de que é melhor que os outros e merece um tratamento melhor.
  • Psicopatia: falta de empatia e autocontrole, combinadas com um comportamento impulsivo.
  • Sadismo: desejo de causar dano mental ou físico a outra pessoa para seu próprio prazer ou para se beneficiar.
  • Interesse próprio: desejo de promover e ressaltar seu próprio status social e financeiro.
  • Rancor: disposição para causar danos ou destruir outras pessoas, mesmo se machucar a si mesmo no processo.
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terça-feira, 2 de outubro de 2018

FRAUDE ELEITORAL: A luz amarela foi acesa

Por Paulo Franco


Não cabe mais discutir golpe e ditadura.  Ambos já são passíveis de reconhecimento de todos aqueles que acompanham o cenário político do país.

A fraude eleitoral, se ocorrer, seria apenas mais uma das medidas protetivas do processo ditatorial, assim como vem ocorrendo as inúmeras inconstitucionalidades com relação ao PT e ao Lula. 

O impedimento de Lula, o primeiro colocado nas pesquisas eleitorais, com possibilidade de vitória já no primeiro turno, foi o ato mais evidente e inquestionável, do processo golpista.

O importante, quando já estamos há poucos dias para as eleições, é constatar o que vem acontecendo nos últimos dias. 

É importante considerar o quanto os institutos de pesquisas vinculados direta ou indiretamente,  à grande mídia, tem usado as pesquisas eleitorais como arma para influenciar ou fraudar o processo eleitoral no Brasil.

No golpe de 1964, uma das grandes falácias que propagaram para a sociedade é que João Goulart (Jango) seria um presidente fraco, sem apoio popular e que seria, então, manipulado pelos comunistas da China e URSS, sem forças internas para dominar a situação.

Hoje sabemos, por uma divulgação recente, a quase 50 anos depois, que o IBOPE e a Globo, escondeu os resultados de uma pesquisa onde mostrou que o povo apoiava o governo jango e a suas propostas de reformas, conhecidas como "Reformas de Base".


Essas pesquisas podem ser consultadas no departamento de história da UNICAMP que recebeu todo o material em questão. 

Em 1982, tivemos o vergonhoso caso Proconsult, onde havia o plano de fraudar a apuração dos votos, e impedir a eleição de Leonel Brizola.  O plano consistia em manipular os resultados das pesquisas para escamotear a fraude física.

Por sorte o sistema foi denunciado e o PDT e Brizola, usou um sistema de pesquisas paralelo onde mostrava a realidade dos fatos, ou seja, sua virtual vitória, o que foi confirmado, após o aborto do crime eleitoral, sem punições, é claro.

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Tempos Insanos


Em 1989 tivemos o episódio, não menos criminoso, onde a Globo fez toda um trabalho meticuloso para levantar Collor e derrubar Lula naquela eleição.  E conseguiu.

Em 2002, numa conversa divulgada posteriormente, Montenegro conversou com Roberto Marinho, confessando que nada poderiam fazer para tirar a vitória de Lula.  A luta estava perdida.

Mais recentemente temos o episódio do Mensalão, onde o PSDB - seu criador, foi ignorado pela Mìdia e pelo Judiciário, atacando especificamente o PT, com o objetivo fundamental e derrubar Lula do Poder.  Só não aconteceu isso, porque Lula tem um poder monumental na opinião pública dentro e fora do país e se governo vinha sendo um dos melhores do país nos últimos tempos e era reconhecido pelos governos e demais instituições internacionais.

A mídia e os institutos de pesquisas continuou seu trabalho de desconstrução do partido progressista mais forte até os dias de hoje.

O GATO SUBIU NO TELHADO

Quatro fatos ocorreram ontem e hoje, que aumentam nossa desconfiança que pode ter um plano fraudulento já forjado para impedir a vitória do PT.

O PRIMEIRO foi as duas últimas pesquisas divulgados, a da DMA, contratada pela CNT e a do IBOPE, contratada pela Globo.  O resultado de uma e de outra é muito sugestivo que algo estranho está acontecendo.  Uma pesquisa é o espelho da outra.  Uma é exatamente o inverso da outra,  em relação aos 2 principais candidatos Bolsonaro e Haddad. 

Vejamos o gráfico abaixo, onde foram plotados os resultados para o primeiro turno da pesquisa estimulada, considerando para análise, somente esses dois candidatos e os 2 últimos levantamentos.


Na pesquisa realizada pela DMA, Bolsonaro se manteve constante e Haddad cresceu.  Na pesquisa realizada pelo IBOPE, foi divulgado exatamente o inverso, ou seja, Bolsonaro cresceu e Haddad se manteve constante. 

É natural que haja divergências entre as pesquisas, por "n" razões.  Normalmente contidas nas margens de erro de cada uma delas.  Mas à medida que as divergências vão crescendo, a confiabilidade nos resultados, seja por motivos de erros no planejamento ou na apuração dos dados e tabulação dos dados brutos, vai diminuindo.

Neste caso específico, não trata-se, somente de erros operacionais, mas de divergência gritante, já que mostra tendências divergentes num prazo praticamente idênticos. 

Essa discrepância é sim um forte indicativo de que possa estar havendo alguma ocorrência intencional, algum procedimento planejado.  Para saber, teria que analisar todo o processo da pesquisa, desde o planejamento até a apresentação ao cliente (CNT e Globo). 

O SEGUNDO fato foi a autorização da divulgação extemporânea de "trechos" da delação premiada de Palocci, pelo polêmico juiz Sérgio Moro.   Esse fato, ocorrente a poucos dias da eleição, denota com toda a clareza que o objetivo é puramente eleitoral e contra o candidato Haddad, do PT. 

Essa delação tem sido muito badalada, sempre envolvendo a participação da grande mídia, gerando especulações na opinião pública.  Inicialmente diz-se que a delação havia sido rejeitada pelo Juiz Moro por não oferecer material suficiente para a credibilidade das narrativas.

Portanto, esse evento é sim um sinal de que possa haver algum movimento orquestrado para impedir uma vitória do candidato petista. 

O TERCEIRO fato que chama a atenção é o combate entre ministros STF, se atropelando, cometendo absurdos, sem nenhum pudor, para censurar, mais uma vez o ex-presidente Lula.  

A percepção que se passa é que o STF está fortemente amordaçado, sem poder expressar o que determina a nossa lei maior, a CF, diante de tantas aberrações que temos vivido, nos útimos tempos. 

O QUARTO fato que me chama a atenção, não é exatamente algo no sentido de fraudar o processo democrático, mas como um indicador poderoso, do que ocorre no primeiro escalão do poder da nação (que está acima dos 3 poderes)

Após os eventos ocorridos ontem,  o mercado de ações abriu em forte alta, com as ações da Petrobras batendo 9% de alta em Wall Street, apesar dos preços do petróleo, seu maior referencial, ficar estagnado, com variação irrelevante.

   
É bom entender que os preços dos principais papéis das empresas brasileiras não são determinados na Bovespa, mas sim na NYSE, nos EUA.    O Brasil caminha a reboque. 

CONCLUSÃO

Diante deste cenário tão conturbado, com tantas intervenções indevidas no processo, de uma impunidade daqueles que cometem fraudes, diante das manifestações da PF, do MPF, do Judiciário, dos militares, dos políticos conservadores, da conduta da grande mídia, da influência norte-americana nos países latino-americanos, seria prudente por parte dos partidos progressistas, principalmente, o PT, a elaboração de um plano de contingência, de controle do processo, de vigilância concreta.

Seria, também, muito interessante que houvesse a participação de observadores internacionais isentos do processo geo-político na região e também a auditoria de empresas especializada em auditoria de sistemas, para dar mais confiabilidade ao processo eleitoral.