“É emocionante ver o quão rapidamente as pessoas aceitaram o desafio de compensar as emissões da Copa do Mundo”, disse Figueres.
“O Brasil está mostrando liderança ao medir o impacto da Copa do Mundo da FIFA no clima e utilizando créditos de carbono para compensar as emissões”, disse, nesta quarta-feira (04) a secretária-executiva da Convenção Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), Christiana Figueres, referindo-se ao esforço brasileiro em compensar as emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo megaevento. A iniciativa do país já recebeu doações equivalente a 115 mil toneladas de créditos de carbono para compensar as emissões.
O governo federal projeta que 1,4 milhão de toneladas de carbono seja lançado na atmosfera durante o evento, somando as emissões realizadas de forma direta, que incluem hospedagem, voos nacionais, obras, operações, deslocamentos previstos de turistas e profissionais e indireta (voos internacionais e roteiros de turistas além do trajeto entre aeroporto, arena e hotel).
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“É emocionante ver o quão rapidamente as pessoas aceitaram o desafio de compensar as emissões da Copa do Mundo”, disse Figueres. “Cada evento, seja grande ou pequeno, deve fazer o mesmo. Vamos dar ao planeta um evento esportivo e ter mais doações antes do apito final”, acrescentou.
Todos os créditos de carbono foram obtidos através de projetos registrados sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, o primeiro tratado de redução de emissões do mundo, que tem mais de 7.600 projetos e programas em 105 países em desenvolvimento registrados. Para serem usados durante a Copa do Mundo, os créditos doados devem ser provenientes de projetos do MDL brasileiro. Dos 150 projetos do MDL no país, estima-se que 14 milhões de toneladas poderiam ser doadas.
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