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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ENEM revela: estamos vivendo tempos de Alexandria


O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, demonstrou nesta edição que os segmentos conservadores do Brasil pensa como estívessemos no século 4 da Era Cristã.

O tema da redação foi: "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira".  Vejam o que disse a professora do Objetivo, Maria Aparecida Custódio.

"Defender a violência de qualquer pessoa é se colocar na contramão dos direitos humanos, e do próprio edital do Enem. Qualquer proposta que venha a fazer tem que contemplar os direitos humanos. Qualquer violência física, verbal ou psicológica é indefensável
A gente pode comparar o Enem a um fórum de debates sobre direitos e deveres dos cidadãos. É como se o Enem convocasse 7 milhões de estudantes para discutirem uma questão, e uma questão social pertinente como a violência da mulher. Acredito que foi uma escolha muito feliz do tema porque ainda não conseguimos vencer essa chaga tão horrorosa. A aplicação da lei ainda não se efetivou."

Neste vídeo de 5 minutos Carl Sagan, conta sucintamente como Hypatia, uma brilhante mulher, intelectual, pesquisadora, filosofa, médica, avançada para sua época foi morta, linchada, e esfolada viva. 

Sagan fala da destruição da maior biblioteca da época de dos tesouros de conhecimentos científicos, filosóficos e literários perdidos para sempre.

Tudo em função do das disputas insanas pelo poder, onde o cristianismo avançava como um rolo compressor, sobre as culturas vigentes (pagãs).

Os tempos são outros, mas a essência mostra uma terrivel semelhança quando alguns fatos começam a ficar conflitantes, como a ideologia, a religião, a etnia.  Mas se considerarmos o nível civilizatório do mundo de hoje, as posições que determinados segmentos da sociedade como os extremistas de direita e os fundamentalistas religiosos, a magnitude não é tão diferente. 





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