Arrecadação tributária em ladeira abaixo. A queda de 10% em agosto foi a pior em 7 anos
A missão é reduzir a inflação para baixo de 4%. Como se apenas um índice econômico fosse o único para ser gerenciado. Pior ainda, é que esse índice embora alto, vinha numa estabilidade, sem precedentes na história recente do país, ao redor de 6%. Vale a pena levar a economia do país ao fundo do posso, com consequências sociais devastadoras?
A estratégia adotada é o modelo neoliberal, que sempre foi a adotada pelo PSDB e demais partidos de direita e agora com total cooptação do PMDB. Com certeza essa estratégia é adotada porque a conta é paga pelas classes baixas, preservando a renda e o patrimônio das classes altas.
A receita no modelo econômico neo liberal é (i) diminuir gastos e investimentos públicos, principalmente os investimentos sociais (educação e saúde), sem diminuir os gastos com a classe empresarial, como juros subsidiados para empréstimos e altos juros para aplicação nos títulos públicos, (ii) aumentar juros ou mantê-los altos para diminuir o nível de atividade econômica sem limites até que os preços respondam e a inflação atinja a meta estabelecida.
As consequências são: (i) Queda na produção das empresas (bancos são imunes). (ii) Aumento no rombo fiscal, com a queda na arrecadação tributária; (iii) Aumento da divida pública, como consequência da queda da arrecadação; (iv) Aumento do desemprego; (iii) Queda na renda do trabalhador.
O plano já está a todo vapor e as consequências já aparecem de forma nítida, tanto na queda da produção, como na queda da arrecadação, no aumento explosivo do rombo fiscal, no aumento do desemprego, e também, na queda da renda do trabalhador.
E quem vai pagar o PATO (da FIESP), ou melhor, a conta será o trabalhador, o pobre, que por ironia e vitima da manipulação da midia e de seus superiores no trabalho, apoiaram a queda de Dilma e , consequentemente, a entrada desse modelo perverso para ele mesmo.
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