Por Vinícius Lemos
O cenário do Pantanal é descrito como desolador. Para aqueles que acompanham de perto a atual situação do bioma, a sensação é de profunda tristeza. Enquanto o fogo avança de forma nunca vista nas últimas décadas, animais mortos e árvores destruídas se tornam situações cada vez mais comuns.
Fogo toma conta do Pantanal, localizado em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso — além de áreas na Bolívia e no Paraguai (Reinaldo Nogales/ECOA) |
As chamas já atingiram 2,3 milhões de hectares do bioma, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa mais de 15% de toda a extensão do Pantanal. A área queimada corresponde, por exemplo, a quase três vezes a região metropolitana de São Paulo, que abriga 39 municípios, ou 15 vezes a área da capital paulista.
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De janeiro ao início de setembro, foram registrados 12,1 mil focos de calor no Pantanal, segundo o Inpe. É o maior número no período desde 1998, quando o instituto iniciou um monitoramento que se tornou referência para acompanhar as queimadas no país.