Por Felipe Germano, Thais Zimmer Martins e outros
Mostrando postagens com marcador desigualdade racial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desigualdade racial. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 20 de abril de 2017
domingo, 2 de abril de 2017
A Justiça brasileira é branca e masculina. Meritocracia?
Fotos de desembargadores ilustram como a meritocracia premia homens brancos
Funda-se na ideia de que todos competem em igualdade, bastando estudar e se dedicar para alcançar o tão almejado sonho profissional. São discursos utilizados para rechaçar, por exemplo, cotas raciais e sociais em universidades e concursos públicos, pois seria inconcebível favorecer alguém em detrimento de uma pessoa branca que tirou uma nota maior.
Trata-se de um tema rebatido diariamente pela realidade e o Judiciário não foge da regra. Segundo o censo de 2014, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), percebe-se a aprovação absurdamente maior de pessoas brancas em relação às negras e indígenas. Defender a meritocracia com base nesse gráfico seria dizer que brancos estudam mais e são mais inteligentes, tratando-se de uma afirmação racista que desconsidera os séculos de escravidão e exclusão de minorias de acesso às políticas públicas no país. Como é visível no gráfico abaixo, o Judiciário é branco:
![]() |
Pesquisa realizada pelo Censo do CNJ em 2014 |
Dentro do racismo e do classismo, uma vez que falar de pobreza é também falar de negros e negras, ante a histórica marginalização sofrida pela população na escravidão e no pós escravidão, há também
Marcadores:
CNJ,
desembargadores,
desigualdade de genero,
desigualdade racial,
meritocracia,
Poder Judiciário,
TJ AC,
TJ PB,
TJ PE,
TJ PR,
TJ SP,
TRT RJ
Assinar:
Postagens (Atom)