domingo, 22 de setembro de 2019

Brasil, um "campo minado"

Por Paulo Franco

O Brasil está caminhando a 'passos largos' para se transformar num verdadeiro 'campo minado'. O volume de importação de armas está aumentando violentamente, assim como as vendas de armas pela indústria domestica.

A importação de revólveres e pistolas nunca atingiram 10 mil unidades até 2018, quando foram registrada a entrada de 17 mil armas.

Em 2019, então é que o aumento foi extremamente alto. Até agosto já tinham sido importadas mais de 37 mil armas, e o ano deverá fechar com, na melhor das hipóteses, em 56 mil unidades.



A política de flexibilização dos requisitos para a aquisição e o porte de armas aliado ao discurso pró-armas e ao lobby das indústrias e das importadoras de armas tem impulsionado o desejo por uma ou mais armas.

Neste ano, em agosto ocorreu uma verdadeira explosão na importação de armas atingindo 25,5 mil

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Retrato de uma tragédia – a estagnação econômica brasileira

Por Claudio Considera, Elisa Carvalho de Andrade
      Juliana Carvalho da Cunha Trece, Luan Araujo

A TRAGÉDIA DA ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA
A decisão de iniciar este texto com os dois gráficos autoexplicativos abaixo teve como objetivo evidenciar o desastre econômico e social que o país está passando desde que se iniciou a recente recessão que durou do segundo trimestre de 2014 ao quarto trimestre de 2016.



O Gráfico 1 deixa evidenciado o desastre econômico que o país está passando, ilustrado pela trajetória bastante negativa do hiato do produto (diferença entre o produto efetivo da economia e o seu produto potencial). Após cinco anos do início da última recessão, a economia está 4,8% abaixo do nível de atividade que apresentava no último trimestre pré-recessão. Além da mais profunda recessão, esta apresenta também a mais lenta recuperação de todas com 21 trimestres abaixo do pico pré-recessivo.[1] No Gráfico 1 está realçado que desde o primeiro trimestre de 2016 o país está “preso” no círculo vicioso da estagnação, com o PIB operando bem abaixo do seu potencial, de maneira não observada anteriormente na série histórica iniciada em 1980.

Além dos efeitos na própria atividade, essa tragédia econômica tem como efeito colateral o desemprego, conforme mostrado no Gráfico 2, intitulado de tragédia social. A taxa de desemprego

domingo, 1 de setembro de 2019

The Economist: "O capitalismo não está funcionando como deveria"


The Economist afirma que o capitalismo não está funcionando como deveria. Empregos existem, mas o crescimento se arrasta, a desigualdade é alta e o meio ambiente está sofrendo. Seria de se esperar que os governos fizessem reformas para enfrentar esses problemas, mas a política anda travada ou é instável.


Artigo da revista The Economist afirma que o capitalismo não está funcionando como deveria. Empregos existem, mas o crescimento se arrasta, a desigualdade é alta e o meio ambiente está sofrendo. Seria de se esperar que os governos fizessem reformas para enfrentar esses problemas, mas a política anda travada ou é instável. Quem, então, vai se encarregar do resgate? Um número grande de pessoas acredita que a resposta é confiar nas corporações. Mesmo os executivos americanos, conhecidos por ignorar limites, concordam. Na semana passada, mais de 180 deles, incluindo os chefes do Walmart e do JPMorgan Chase, derrubaram três décadas de ortodoxia para anunciar que o propósito básico de suas empresas não é mais beneficiar apenas os donos, mas clientes, funcionários, fornecedores e comunidade. A motivação deles é tática e parte de uma mudança de atitude contra os negócios. Funcionários jovens querem trabalhar para firmas que adotem padrões morais e políticos em relação a questões atuais.
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Leia tembém: 
Hoje Existem Dois EUA. Um Deles É Um Show de Horrores 
Estados Unidos é país com mais pobres do 'clube dos ricos'  
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De acordo com a publicação, por melhores que sejam as intenções, porém, essa nova forma de capitalismo coletivo terminará provocando mais males que benefícios. Há riscos de se formar uma