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segunda-feira, 5 de março de 2018

Intervenção para quem, cara pálida?

Vídeo por André Zénho​, Caio Castor​ e Pedro Ribeiro Nogueira

Enquanto auxiliava moradores do Complexo do Alemão que haviam perdido tudo por conta da enchente, Renata Trajano, do Coletivo Papo Reto​, recebeu a notícia da intervenção militar com ceticismo. 

“A Favela sofre uma violação por dia”, diz. Ainda assim, quem está na ponta da mira do fuzil, teme o que pode estar por vir. 

A Pavio​ esteve na última semana no Rio de Janeiro para entender como a “potencialização da potencialização da militarização” chegou à cidade, às favelas e às pessoas cuja fala ninguém domina.



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FONTE: Ponte Jornalismo e Viomundo
Apoio: Federação Única dos Petroleiros

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

General Villas Boas: "Somos um país que está à deriva"

Por Monica Gugliano


"Não queremos que o uso das Forças Armadas interfira na vida do país"




Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Desde as primeiras horas de 2017, o país passa por uma das mais graves crises na segurança pública nos últimos anos. Do desgoverno no sistema prisional, onde detentos em Manaus, Boa Vista e Natal foram trucidados em brigas de facções, ao caos em Vitória, que resultou da paralisação da Polícia Militar, passando pela crescente instabilidade no Rio, a situação está tão crítica que homens das Forças Armadas têm sido necessários para manter o controle.

"Esgarçamo-nos tanto, nivelamos tanto por baixo os parâmetros do ponto de vista ético e moral, que somos um país sem um mínimo de disciplina social", afirma o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. "Somos um país que está à deriva, que não sabe o que pretende ser, o que quer ser e o que deve ser."

O general acompanha o cenário com preocupação. Nascido em Cruz Alta (RS) há 66 anos, 50 deles no Exército, Villas Bôas pondera que há entendimentos incorretos de que as Forças Armadas possam