quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quase metade da população de Nova York está próxima da linha de pobreza, segundo pesquisa


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Executive Summary


This year’s Center for Economic Opportunity (CEO) report on poverty in NewYork City reflects a turning point. Our two prior annual reports documented the growing importance of the socialsafety net at a time when the job market was contracting and earned income wasin decline. For many low-income families, the distance between their earnings and the poverty line widened.At the same time the safety net expanded, filling some, but not all, of the gap.As a consequence, from 2008 to 2010, the City poverty rate rose.  

The 2011 data we present in thisreport coincide with a shift in the economic environment.After a two-year fall, the proportion of working age NewYorkers holding a job rose.Although annual earnings did not rise for families vulnerable to poverty, their recession-related decline was arrested.The stabilization in earnings along with expanded tax initiatives(especially the payroll tax cut that took effect in 2011) and a continuing increase in enrollment in the Food Stamp program pushed our broad measure of family resources higher.The increase was large enough to offset the year-to-year rise in the CEO poverty threshold.As a result, the 2011 CEO poverty rate, 21.3 percent, isstatistically unchanged from the prior year, when itstood at 20.9 percent.

Over the 2005 to 2011 period covered in thisreport, changesin the CEO poverty rate reflect, to a large degree, trendsin employment and earned income in the City.The poverty rate fell from 2005 to 2008, when the local economy was expanding.After the Great Recession took hold of the City economy in 2008, the poverty rate rose.As Figure One illustrates, the trend in the CEO poverty rate is paralleled by the trend in the official poverty rate.  This on-the-surface similarity masks many important differences between the CEO and official poverty measures.The first part of the Executive Summary reviewsthem.We then turn to the report’s key findings.
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Número ainda pode aumentar com corte de benefícios sociais anunciado pelo governo em março














Quase metade dos moradores de Nova York, cidade mais populosa dos Estados Unidos, vive próxima da linha da pobreza. A informação foi divulgada na semana passada pelo centro oficial de pesquisa da prefeitura nova-iorquina, com base em dados e indicativos sociais coletados durante os anos de 2005 e 2011.

Os dirigentes de Nova York classificam como pobre uma família composta por, no mínimo, dois adultos e dois dependentes cuja renda chegue até 30.949 dólares por ano. O levantamento revela que 46% da população da cidade – estimada em 8,175 milhões de habitantes – vive abaixo ou próxima desse valor.


O custo de vida em Nova York é considerado alto comparado a outras cidades dos Estados Unidos, fato que ajuda explicar a razão de tantas pessoas estarem próximas da linha da pobreza. 

A pesquisa, conduzida por Mark Levitan, foi feita a partir de uma amostra de 25 mil domicílios. Os índices mostram que a pobreza aumentou em três dos cinco distritos da cidade: Brooklyn (1,6%), Queens (4,8%) e Staten Island (3,9%).

Embora a taxa de desemprego tenha diminuído em 2011 em relação ao ano anterior, o estudo também revela que "a renda das famílias economicamente vulneráveis não aumentou. No entanto, os impactos da recessão econômica sobre a população diminuíram".

No texto de conclusão da pesquisa, Levitan faz um alerta sobre as medidas de austeridade fiscal anunciadas pelo governo em março. Cerca de 750 mil pessoas, em especial mulheres e crianças, não terão acesso aos benefícios sociais - como vale alimentação para pobres e assistência médica -, cortados no orçamento oficial dos EUA deste ano. Assim, afirma o estudo, o número de 46% “pode aumentar consideravelmente”.

As informações sobre pobreza reveladas pela pesquisa reacendem o debate acerca da desigualdade social em Nova York. Segundo a informação Coalizão Contra a Fome , a renda dos bilionários da cidade cresceu 11 bilhões de dólares no último ano, o que equivale “à saída de quatro milhões de pessoas da linha da pobreza”.

No começo deste mês, Barack Obama, vai apresentou seu projeto orçamentário para o ano fiscal de 2014, que contempla uma redução dos gastos em programas sociais e uma alta de impostos para os mais ricos.

A meta do projeto para o ano fiscal de 2014 - que vai de outubro de 2013 a setembro de 2014 - é conseguir uma redução do déficit público em 1,8 trilhão de dólares na próxima década, segundo a Casa Branca.

Além disso, outro objetivo é que o déficit para esse ano, que de acordo com previsões chegará a 5,5% do PIB (Produto Interno Bruto), se reduza para 4,4% em 2014 e 2,8% em 2016.

Com o objetivo de conseguir um acordo com os republicanos, a oferta de Obama inclui um corte de 400 bilhões de dólares no programa de saúde para idosos e aposentados conhecido como Medicare.
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publicado originalmente no site opera mundi.

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