Mostrando postagens com marcador Sebastiao Salgado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sebastiao Salgado. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Sebastião Salgado: “O Brasil ficou louco”

Por Lea Salamé - Radio France Internationale

O fotógrafo acredita, porém, que o País ainda está longe de uma ditadura e que as Forças Armadas não estão completamente fechadas com Jair Bolsonaro

Salgado: o Brasil com traços de insanidade

Em entrevista à rádio francesa France Inter, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que fugiu da ditadura nos anos 1960 no Brasil para morar na França, falou sobre a vitória de Jair Bolsonaro e o fatores que levaram a extrema-direita ao poder no País.

Para o premiado fotógrafo brasileiro, entrevistado pela apresentadora Lea Salamé, “o Brasil ficou louco”, mas já estava dando sinais de insanidade.

“Quando Dilma Rousseff, eleita democraticamente, foi destituída, praticamente em um golpe de Estado, e um governo totalmente corrupto foi colocado no lugar, começamos a perder o controle do

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ipea: Situação de extrema pobreza teve redução de 63% nos últimos 10 anos


Só em 2013 e 2014 a redução da miséria foi de 30%


Foto de Sebastião Salgado
A taxa de pobreza extrema na última década teve redução de 63%. A conclusão é do estudo "Pnad 2014 - Breves análises", uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), lançado nesta quarta-feira (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). 

De acordo com o estudo, 2,48% da população estava em situação de extrema pobreza em 2014, índice 63% menor que em 2004. De 2013 a 2014, a taxa de pobreza extrema caiu 29,8%, "uma redução importante", ressalta o texto, que associa a queda à manutenção do aumento da renda e redução das desigualdades, bem como o aumento da escolaridade e das condições gerais de vida do brasileiro e a diminuição das brechas que separam negros de brancos, mulheres de homens e trabalhadores rurais de urbanos.
____________________
Postagens Relacionadas:
El secreto de Venezuela en su lucha contra la pobreza
____________________

"A preços de junho de 2011, a média (da renda domiciliar per capita) passou de R$ 549,83/mês em 2004 para R$ 861,23/mês em 2014 (a deflação é feita pelo INPC, ajustado de acordo com o Texto para Discussão 897). O crescimento real foi de 56,6%, 4,6% ao ano. Levando os valores para preços de dezembro de 2011, pode-se usar o fator de Paridade do Poder de Compra para consumo privado, calculado pelo Banco Mundial, para converter os valores de reais para dólares internacionais. Multiplicando o valor mensal obtido por 12, e dividindo por 365, tem-se que a renda média passou de US$ 11,13/dia para US$ 17,44/dia", aponta o relatório.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Menina eternizada em foto de Sebastião Salgado ainda é sem-terra


Por Paulo Cezas Farias* (Folha de SP)



Aos cinco anos de idade, Joceli Borges foi retratada pela famosa câmera de Sebastião Salgado ao lado dos pais, que peregrinavam pelo interior do Paraná em busca de um lote de terra.

Aquele rosto sujo de olhar provocativo virou capa de livro e ganhou espaço na mídia, em museus e em galerias do Brasil e do exterior.

Passados 16 anos, a jovem de 21 anos continua uma trabalhadora rural sem terra.   Vive com o marido e a filha em um acampamento do MST e diz ter dois sonhos: um lote e dois exemplares do livro que espalhou sua imagem mundo afora. "Um pra mim e outro pro meu pai."
____________________
Postagens relacionadas:
SEBASTIÃO SALGADO: O Drama Silencioso da Fotografia
"Ainda bem que hoje eu não tenho de comer calango"
____________________

O livro "Terra", com o rosto de Joceli na capa, foi lançado em abril de 1997. Além de uma centena de fotos em preto e branco do meio rural brasileiro, o trabalho traz texto de José Saramago e vem acompanhado de um CD com músicas de Chico Buarque.

À época, os sem-terra marchavam pelo país para lembrar o primeiro aniversário do massacre de 19 sem-terra em Eldorado do Carajás (PA), invadiam propriedades aos montes e colocavam a reforma agrária em destaque.