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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Parabéns à Dilma pelo discurso na Cúpula da ONU para o Desenvolvimento Sustentável

Por Paulo Franco

"Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos..."


Ao contrário do propagado pela mídia nacional, como sempre desinformando e inflamando a opinião pública, o discurso da presidenta Dilma Rousseff não denuncia a existência de um golpe para derrubá-la, embora isso seja uma realidade. 

CLIMA E DESMATAMENTO

A presidenta dedicou seu tempo para falar sobre o tema na Cúpula da ONU para o Desenvolvimento Sustentável : o clima e o efeito estufa.  O encontro visa a ratificação das metas assumidas por 195 países e pela União Europeia no Acordo de Paris, que visa combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O primeiro acordo global sobre clima foi aprovado durante a 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Paris, em dezembro de 2015.

Ela ressaltou a importante contribuição do Brasil para esse desafio global, principalmente no combate ao desmatamento e à emissão de gases do efeito estufa. Ressaltou e ratificou as metas assumidas na COP21 em Paris em dezembro de 2015 que são a diminuição das emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030, tendo 2005 como ano-base e o segundo inventário de emissões de gases de efeito estufa. 


A redução do desmatamento foi exemplar e elogiável, por todos os paises,  ao longo desses últimos 12 anos, saindo de quase 28 mil km2 para algo em torno de 5 mil km2.  Apesar desse excelente desempenho, a redução se estagnou em 2013 a 2015 exigindo do governo um maior esforço fiscalizatório, para retomar a tendência de redução e assim manter viva a esperança na busca do desmatamento zero. 


Lembremos que a floresta ameniza o aquecimento global, retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas, entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos.  Latifundiários e grandes empresas que adquirem madeira não certificadas são os grandes responsáveis pelo desmatamento.  Portanto, o combate ao desmatamento não é uma luta simples, fácil, já que há um poder econômico e político excessivamente forte envolvido.

IMPEACHMENT

Dilma dedicou apenas alguns segundos finais de seu discurso para abordar a questão da crise política que o país enfrenta.  Foi discreta e serena, informando o problema e ressaltando as qualidade do povo brasileiro para enfrentar e vencer essa crise, pois tem apreço pela democracia e pela liberdade. 

"Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos.

Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade."

O DISCURSO NA ÍNTEGRA




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Não aprendi muito com "Que horas ela volta?"

Por Ingrid Fagundez



Em seu escritório, na sede do sindicato dos empregadores domésticos do Estado de São Paulo, Margareth Carbinato balança a cabeça a cada cena em que Jéssica enfrenta os patrões da mãe, a empregada Val, interpretada por Regina Casé no filme "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert.

Jéssica senta na cama do quarto de hóspedes, testando o colchão. "Ninguém dorme aqui?". Na exibição do longa, acompanhada pela sãopaulo, o olhar de Margareth é de reprovação. "Não é porque o doméstico reside na casa que vai poder tomar certas liberdades como se fosse um hóspede. "
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Presidente de honra e fundadora do sindicato, ela diz que "está faltando no ser humano cada um saber o seu lugar" e critica o que considera falta de profissionalismo das domésticas.


sãopaulo - O filme é factível? Gostou?

Margareth Carbinato - Não é comum patrão acolher parentes de empregada. Acho que quem escreveu o filme quis dar uma conotação do patrão querendo se impor, mas não quero acreditar nisso, porque na casa o dono deve colocar a ordem. A [Regina] Casé estava maravilhosa, fez o papel de uma empregada consciente. Se sentiu oprimida pelas atitudes da filha. Houve um "abuso" da menina. Gostei do papel da patroa porque ela foi até onde suportou e não ofendeu. Não aprendi muita coisa com o filme e acho que você sempre tem que extrair uma mensagem. Não entendi a mensagem.

Os empregadores se colocam no lugar da patroa no filme?

É muito fácil você criticar. A Bárbara não tem nada de vilã. Coloque-se no lugar dela, absorva o que aconteceu com ela, na casa dela, para depois falar alguma coisa. Ninguém, em sã consciência, gostaria de ter uma situação dessa na própria casa.

Do que os patrões costumam reclamar no sindicato?

A queixa é a seguinte: tem empregado que desaparece do emprego e entra na Justiça falando que o

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O jovem Mandela


A Editora Nova Alexandria lança, em maio, o relato romanceado, escrito por JeosaFá, que relata a trajetória da pobreza, da luta e do cárcere político até a presidência da República, percorrido por um dos principais personagens da história contemporânea.

Desde a pobreza no sertão da África do Sul, até o reconhecimento mundial - este foi o caminho percorrido por uma das principais lideranças populares e avançadas do mundo contemporâneo: Nelson Mandela.

Sua vida, contada no livro O Jovem Mandela, de JeosaFá, que a editora Nova Alexandria lança em maio, é o relato da luta de uma existência inteira contra as condições aviltantes dos trabalhadores nas minas de diamantes mais profundas do mundo, a miséria nas favelas de Johanesburgo, a opressão das populações negras e de origem indiana, o desumano sistema de apartheid.