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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Infográficos: A inevitável vitória de Lula em 2018

por Paulo Franco

A ideia é mostrar de forma objetiva e sucinta o atual cenário político-eleitoral.

Os dados da última pesquisa IPSOS, mostra que a vitória de Lula está se concretizando e parece inevitável.

I) UMA FOTOGRAFIA DA ÚLTIMA PESQUISA


  • Lula tem a maior aprovação entre todos os pesquisados, candidatos ou não
  • Lula tem a menor desaprovação entre todos os pesquisados, menos J.Barbosa que não é candidato 
  • Marina é a candidata que tem a segunda aprovação, mas está muito distante de Lula
  • Bolsonaro que está em segundo nas pesquisas de intenção de voto, tem uma baixa taxa de aprovação e uma alta taxa de desaprovação. 


II) A EVOLUÇÃO DA APROVAÇAO NOS ÚLTIMOS SETE MESES


  • Lula é o único teve a aprovação em crescimento continuo

terça-feira, 18 de outubro de 2016

LULA e CIRO venceriam no primeiro turno, numa eventual aliança entre ambos.

Por Paulo Franco


O Instituto Vox Populi divulgou hoje o resultado de sua pesquisa de opinião pública sobre governo e eleições. 

Há muitas coisas interessantes e reveladoras nessa rodada das pesquisas do Vox Populi, mas vou me concentrar, nesta oportunidade, na pesquisa estimulada tanto na percentagem em relação aos votos totais, quanto em relação aos votos válidos.

Intenção de votos estimulada - votos totais

O primeiro aspecto que eu destacaria seria a forte alta na intenção do eleitor em declarar seu voto em Lula que subiu de 29% para 34% em relação à rodada de junho de 2016.

Outro resultado interessante for a forte queda de Marina que foi de 18% para 11% em relação à última pesquisa em junho de 2016. 

Já Aécio Neves, embora tenha caído nas últimas duas rodadas, não foram quedas acentuadas. 

Vejam os números no gráfico a seguir. 















Intenção de votos estimulada - votos válidos

Votos válidos são aqueles destinados a um ou outro candidato, sendo desprezados os votos nulos, em branco e abstenções.  Esse é o critério estabelecido pela legislação e  utilizado pela justiça eleitoral para proclamar o vencedor do pleito. 

Utilizando-se desse critério, e neste caso  por se tratar de uma pesquisa,  foram consideram inválidos também as respostas "não sei". 

Com esse critério, Lula acentua sua dianteira chegando a 47%, diante dos 39% obtido em junho.  Na mesma linha, Marina despencou de 24%, para 15%.  Os demais candidatos tiveram movimentações marginais. 






Essa alta significativa na intenção de voto para Lula e, concomitantemente a fote queda na intenção de votos na Marina, indica que algum fator impactante ocorreu no período redirecionando de um para outro candidato. 

Poderíamos, sem grandes riscos de cometer erro, supor que o fator determinante para essa elevação serja a insana e acintosa perseguição das autoridades da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário a Lula. 

Ao mesmo tempo que está visível a perseguição, a insistência em abrir processo e o oferecimento de denúncias, transformando Lula em réu, mesmo  sem provas ou fortes evidências, enquanto que essas mesmas autoridades fazem vista grossa para os corruptos e criminosos com um farta quantidade de provas irrefutáveis e cabais.

Há algum tempo atrás eu publiquei no facebook um comentário dizendo que a prisão de Lula, embora fosse uma violência no plano individual, seria o melhor dos mundos para o PT e para a esquerda, pois ele se fortaleceria muito, tornando-se praticamente invencível num pleito eleitoral. 

Parece que a população também tem essa percepção, que Lula está sendo vitima de uma caça sem precedentes na política brasileira, salvo em períodos ditatoriais, onde os métodos são mais obscuros e não da forma explícita como vem ocorrendo. 

O golpe travestido de impeachment também alertou a sociedade como toda a imprensa internacional que estava vendo o Brasil pelos olhos da grande mídia local.  

O fato de Dilma ter um ficha limpa e os políticos que a depuseram serem fichas sujas, corruptos, criminosos, presentes em quase todas as  delações e vazamentos de vídeos acendeu uma luz amarela na  população nacional e internacional, principalmente na imprensa que passou a olhar para o Brasil através de outros olhos, que não a grande mídia nacional.

Já é notório não só no Brasil, mas em todo o mundo que vivemos um período excepcional, que o Impeachment não passou de um golpe e que o estado de direito está sendo desrespeitado e a Democracia brasileira está totalmente abalada e desacreditada internacionalmente. 

A vitória de Lula e Ciro numa eventual aliança entre ambos





Como já vimos no gráfico anterior que compilou os votos válidos, caso a eleição fosse hoje e a pesquisa refletisse a realidade, não haveria vitória em primeiro turno, já que Lula, o candidato da dianteira atingiu apenas 47%, o que é inferior à somatória dos demais candidatos que perfazem 53% dos votos válidos. 

Todavia, essa abrupta e acentuada elevação das intenções de votos em Lula e a, também, abrupta e acentuada queda das intenções de voto em Marina, abriu um gap entre as preferencias por Lula em relação aos demais candidatos, permitindo vislumbrar a possibilidade da decisão ocorrer no primeiro turno das eleições futuras, caso a tendência se mantenha. 

A ocorrência de uma eventual aliança entre Lula e Ciro, alias como tem sido especulado nos últimos tempos, a eleição poderia ser decidida já no primeiro tuno, pois a soma das intenções de voto para Lula e para Ciro, somaria 54% (47% + 7%), contra 46% da somatória das intenções de votos dos demais candidatos.  Nesse cenário, abriria um diferença de 8%, fechando a eleição em primeiro turno.

É obvio que esse resultado é válido se as intenções de votos individuais foram mantidas no caso da aliança entre os dois candidatos. 

Vejam os números no gráfico a seguir.














terça-feira, 14 de outubro de 2014

Há mais coisas entre as Pesquisas e as Urnas, do que sonha a nossa vã filosofia

Por Paulo Franco



Como podem, os institutos,  darem  95% de certeza em resultados tão divergentes.  Ou um ou outro está errado.  Os números do Instituto Sensus estão tão distantes e tão desfavoráveis à Dilma e favoráveis a Aécio que não resta outra coisa a pensar, a não ser em fraude eleitoral.


Os resultados das pesquisas eleitorais pelos Institutos e os meios de comunicação que os contratam tem desafiado os limites da bestialidade, rasgando todos os manuais de estatística e trepudiando a regras mínimas da ética e do respeito à democracia.

Os institutos utilizam-se de tecnicas estatísticas da teoria da amostragem que contemplam um intervalo de confiança, que caracteriza um intervalo medido por desvios padrões, que contempla uma certa probabilidade do resultado ficar nesse referido intervalo.

Os institutos trabalham com um intervalo de 95% de confiabilidade, ou seja, 95% de probabilidade do resultado estar no intervalo determinado.  Essa probabilidade de 95% compreende um intervalo de 2 desvios padrões para menos e 2 desvios padrões para mais.  Na prática significa que de cada 100 levantamentos, 95 estarão dentro desse intervalo, em qualquer ponto do intervalo.

Plotei abaixo os levantamentos feitos pelos Institutos Datafolha, Ibope e Sensus.

O INDICIO DE FRAUDE ESTÁ ESCANCARADA


Plotando num gráfico da curva padrão (normal) os resultados da pesquisa dos 3 institutos, do candidato Aécio temos as seguintes constatações. (i) os resultados do Ibope e do Datafolha foram identicos, 46%, portanto as duas curvas são concidentes e sobrepostas.  (ii) Os resultados da pesquisa divulgada pelo Instituto Sensus é totalmente descolada e distante das curvas do Ibope e do Datafolha.

No caso do Ibope e Datafolha, o intervalo de confiança de 95% é compreendido pelos valores que vão de 44% até 48%, com a média (resultado númerico apresentado) de 45%.
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No caso do Sensus, o intervadode confiança de 95% é compreendido pelos valores de 57% até 61%, com a média (resultado númerico apresentado) de 59%, nestes casos com valores arredondados para facilitar a visibilidade e a compreensão. 

Como se pode notar, tanto pelos números, como pelo gráfico que as duas curvas não se tocam, não se cruzam, havendo uma distância astronômica, tecnicamente falando.  Como pode dois intervalos de números tão diferentes e distantes ter a probabilidade de 95%?  Isso é uma ofensa ao cidadão, uma agressão à teoria estatística.  Uma aberração dessa sugere instantâneamente uma alta probabilidade de ocorrência de fraude no planejamento ou na execução da pesquisa, recaindo sobre a Sensus a maior chance da ocorrência da fraude.  E, no caso de fraude, fica caracterizado o favorecimento fraudulento das intensões de votos superestimadas, o que a meu ver caracterizaria um crime eleitoral, ou no mínimo um atentado contra a democracia.

SENSUS MANTEM A DIVERGÊNCIA NO CASO DE DILMA


Da mesma forma, lotando num gráfico da curva padrão (normal) os resultados da pesquisa dos 3 institutos, da candidata Dilma,  temos constatações semelhantes, onde as distorções invertem-se, mas mantendo o prejuizo para Dilma e o favorecimento para Aécio. (i) os resultados do Ibope e do Datafolha foram identicos, 44%, portanto as duas curvas são concidentes e sobrepostas.  (ii) Os resultados da pesquisa divulgada pelo Instituto Sensus é totalmente distinta das curvas do Ibope e do Datafolha.

No caso do Ibope e Datafolha, o intervalo de confiança de 95% é compreendido pelos valores que vão de 42% até 46%, com a média (resultado númerico apresentado) de 44%.,

No caso do Sensus, o intervado de confiança de 95% é compreendido pelos valores de 38% até 42%, com a média (resultado númerico apresentado) de 40%.

Embora no caso dos resultados das intensões de votos para Dilma, as divergências sejam menores, os intervalores de confiança têm valores distintos, somente se tocando no valor máximo do intervalo da Sensus, 42% coincidir com o valor mínimo do Ibope e do Datafolha.  Da mesma forma que no caso referente ao Aécio,  são absurdas as diferenças e não há como justificar perante a sociedade que os números de uns ou de outros.

O INTERVALO DE CONFIANÇA E O ERRO AMOSTRAL


Como já é do conhecimento de todos, quando um Instituto faz uma pesquisa de intenção de votos, ele não aplica em todo o universo, nesta caso todos os eleitores do Brasil. Isso não é feito por limitações técnicas e de custo. Então ele recorre à tecnica de amostragem.
 
A amostra selecionada deve ser tão representativa do universo que permita a generalização dos resultados obtidos para todo o universo de eleitores. As limitações acarretadas pela amostra, são expressada níveis níveis de probabilidades ou de confiança.
 
A idéia neste momento não é questionar a qualidade da amostra em termos quantitativos e nem qualitativos, mas entender a formação do intervalo de confiança, e as margens de erro envolvidos nos resultados divulgados pelo Instituto.
 
O imagem acima mostra uma curva de distribuição normal padrão, onde a área abaixo da curva representa a probabilidade acumulada de ocorrer um evento qualquer. O eixo central é a média e os demais eixos verticais representam a distância em desvios padrões da media. Numa distribuição normal padronizada, a média é zero e os eixos são 1, 2, 3 desvios padrões para a direita e -1, -2...desvios padrões para a esquerda.
 
O intervalo de 4 desvios padrões em torno da média (2 para baixo e 2 para cima) concentra uma probablidade de 95,44%, portanto há uma probabilidade de 95,44% de que o resultado ocorra entre os números X-2 e X+2.
 
Por isso que ao divulgar a pesquisa o apresentador, neste caso disse: "Se a eleição fosse hoje Dilma Rousseff obteria 44% das intenções de votos, com uma margem de erro de 2 pontos para mais e 2 pontos para menos. Esses resultados têm 95% de confiabilidade".
 
Note que tem sido sempre considerado, não só neste caso, mas também por outros institutos o valor do Desvio Padrão como 1 ponto percentual. Como já disse anteriormente, não estou neste momento questionando a metodologia, e os resultados da pesquisa, mas apenas interpretando-os. Significa, então, que o instituto calculou o desvio padrão e o valor deve ser muito próximo de 1%. Convém ressaltar que este número é aproximado, pois ele varia muito em função de cada distribuição. Provavelmente é uma simplificação que não compromete os resultados, espero.
 
Se há 95% de probabilidade do resultado estar no intervalo descrito, onde estão os outros 5%? Estão nas extremidades da curva. Ou seja, 2,5% de probabilidade de ocorrer um valor menor que 42% (44% - 2%) e 2,5% de probabilidade de ocorrer um valor maior que 46% (44% + 2%).

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Rede Globo, O Ópio do Povo

Por PAULO FRANCO

"A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro." (Noam Chomsky)

A última pesquisa Ibope, divulgada dia 18/06 foi extremamente favorável à Dilma.  O Sistema Globo e o Ibope fizeram malabarismos para esconder da população as verdades explícitas no relatório. Omitiu e distorceu os números mais significativos, determinantes e com seu poder entorpecente conseguiu um enorme sucesso: a população ignora a verdadeira realidade eleitoral, que se mostra francamente favorável à reeleição de Dilma.  Ao contrário do que diz a Globo, a tendência é para que a definição seja no 1o. turno, e não o contrário, como insistem esse sistema.  



Qualquer droga, lícita ou ilícita causa mais estragos quanto maior for a dependência de seu usuário.   É sabido que alguns usuários de droga não são totalmente dependentes, o problema é que praticamente todos se sentem nessa situação, o que é um terrível engano.  Estão, na vedade, enganando a si mesmos.

É obvio que todas a drogas trazem um enorme prazer ao seu usuário, do contrário não haveria tanta adesão ao seu uso.  E é nessa busca de prazer, de conforto  que se inicia o processo de dependencia.  A droga lhe dá exatamente aquilo que voce busca, e quanto mais voce busca mais ela lhe dá, mesmo voce sabendo que aquele prazer não reflete a realidade e o distancia cada vez mais dela.


BARÕES DA MÍDIA:   OS PODEROSOS TRAFICANTES DA DESINFORMAÇÃO


A relação da grande mídia, aqui personificada pela Globo que é a mais poderosa de todas as demais (drogas),  no Brasil com determinada parcela da população tem uma similaridade impressionante com a relação entre  drogas e usuários.   A Globo diz o que essa parcela do público quer ouvir, mesmo que para isso tenha que ocultar, distorcer, inverter, aumentar, minimizar informações.  Instigar aversão a uns e enaltecer outros.  Tudo isso,  num processo tipicamente maquiavélico, objetivando construir um cenário que favoreça os proprietários e as classes sociais às quais eles estão inseridos e/ou aliados.
O processo de mudanças sociais e econômicas que o pais está vivendo desde 2003 provoca alterações sem precedentes na estrutura social.  Mudanças dessa natureza implicam em perdas e ganhos entre grupos e classes sociais.    Os ganhos todos nós sabemos que acontecem nas classes mais baixas, ou seja, miseráveis, pobres e classe média baixa.

A maior perda absoluta se dará na classe alta, mas a maior perda relativa, que é a mais impactante, a mais sentida acontecerá na classe média.  A perda é tão grande que já está se tornando insuportável para ela. E são as perdas sociais e não as econômicas, que mais destroem a classe média.


A CLASSE MÉDIA CONSERVADORA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO


Ao contrário do que muita gente pensa, não são as classes mais baixas de renda e de escolaridade que são as maiores vítimas da Globo.  Essa não está ligada em detalhes do notíciario a respeito de pib,