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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Lula e nós

Por Jean-Luc Mélenchon

Depois de uma década de derrotas das oligarquias e de seus padrinhos americanos, em todos os países, emprega-se uma estratégia revanchista de dura luta contra a esquerda - esteja ela no poder ou em luta retomá-lo, como no Brasil.

AFP/Joel Saget

Observar e acompanhar os acontecimentos na América do Sul é um dever para a compreensão política contemporânea. Foi lá que se reacendeu a chama de uma ação governamental anticapitalista no período pós-soviético. É lá que se enfrentam com mais violência as estratégias de tomada do poder entre oligarquia e povo com uma participação direta e aberta dos EUA. É um tipo de prévia brutal do que pode nos acontecer no velho continente, com adaptações à nossa realidade.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A Desigualdade na America Latina e no Brasil

Por Paulo Franco

"A desigualdade na America Latina é catastrófica.  Onde uma pessoa chega a ganhar 16 mil mais vezes que outro e  32 pessoas somente detém o mesmo que 300 milhões de pessoas." (Pepe Mujica)
O Brasil,  até meados da década passada ocupava a primeira posição do ranking da desigualdade, não só da America Latina, mas de todo o mundo.  Nem Haiti, Nicarágua, Bolívia, Honduras eram mais desiguais que o Brasil.

A partir da metade da década passada com um governo de progressista, o governo do PT, o partido odiado pela classe média e alta, conseguiu com que o Brasil perdesse a liderança nesse triste ranking, mas infelizmente, continua sendo um dos países mais desiguais do mundo. 

É pra sentir vergonha de Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, e porque não do Congo?

Mas com esse golpe e a reviravolta na condução das políticas públicas, sociais e econômicas, sob o comando de um governo conservador, retrógrado, estamos caminhando a passos largos de volta para essa posição abominável e em muito pouco tempo assumiremos a liderança desse ranking novamente. 

Esse ranking, seja pelo índice de gini ou pelo critério de decis mais ricos e decis mais pobres,  podem ser consultados em instituições internacionais como o Banco Mundial, o FMI, a ONU ou a CIA. 



sexta-feira, 8 de maio de 2015

Pepe Mujica: "A corrupção mata a esquerda, é inexplicável isso no Brasil"

Por  Carlos E. Cué


"Uma Ovelha Negra no Poder" (Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz)


Pepe Mujica, em Buenos Aires no lançamento do livro (David Fernández - EFE)
Foi guerrilheiro a metade de sua vida, passou 15 anos na prisão, viveu na montanha, na clandestinidade, e agora diz que está velho e não sabe como estará dentro de cinco anos para voltar a concorrer à presidência do Uruguai. Mas, escutando José Mujica, ninguém diria que o político está no fim de sua carreira. Enérgico, influente como poucos na região, atento a tudo e a todos, Mujica viajou a Buenos Aires para lançar o livro sobre seu período na presidência, "Uma Ovelha Negra ao Poder", de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, que ainda não foi lançado no Brasil.

"Há uma estagnação da esquerda latino-americana, mas direita não dá respostas"


 

Pergunta. Viaja agora para a Espanha para reencontrar suas origens bascas. Fechou o círculo?


Resposta. Sim, agora vou para Muxica, para lembrar a família do meu pai. E, depois, a uma cidadezinha da Itália, perto de Gênova, onde está a família da minha mãe. Vou porque estou entrando numa idade que, se não for agora, não vou mais.
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P. Dizem que o senhor vai voltar a ser presidente do Uruguai, que continua sendo referência.


quarta-feira, 6 de março de 2013

América Latina es "la región más desigual del mundo"


       
              por Gilberto Lopes - San José  (BBC-Mundo)




Una familia pobre en América Latina.
El informe asegura que diez de los quince países más desiguales están en la región.


América Latina y el Caribe "conforman la región más desigual del mundo" y esa desigualdad no sólo es alta, sino también muy persistente, concluyó el Informe Regional presentado en San José, Costa Rica, por el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), que busca no sólo comprender las causas de este fenómeno, sino también ofrecer soluciones.
De acuerdo al estudio, 10 de los 15 países más desiguales del mundo "pertenecen a esta región".
La desigualdad se puede medir con el "coeficiente de Gini", utilizado habitualmente por este tipo de estudios. Varia de cero a uno, siendo el cero la igualdad absoluta y, el uno, la mayor disparidad posible.
En América Latina los dos países con el índice más bajo, los más igualitarios, son Uruguay y Costa Rica, con 0,45 y 0,47 respectivamente. En el otro extremo, Haití y Bolivia trepan hasta 0,59 y 0,6. Es decir, son aquellos donde la desigualdad es mayor.
El estudio destacó además de las brechas visibles entre los países en términos de desarrollo humano, la que existe dentro de cada país.

¿Cómo combatir esa desigualdad?

El Informe destaca la importancia del "logro educativo" en el combate a la desigualdad. Pero añade que el gasto social del Estado en salud, nutrición e infraestructura, contribuyó también, en la última década, de forma significativa a reducirla.