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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Las consecuencias económicas del boicot a Venezuela

CELAG



El talón de Aquiles de América Latina sigue siendo su sector externo. Estados Unidos (EE. UU.) es consciente de esta fragilidad y la utiliza en su provecho, como con Cuba, que lleva 6 décadas con un embargo sobre su sector externo. Todos los países que hoy son calificados como “milagros económicos” de desarrollo reciente, en gran parte lo son porque lograron disminuir la dependencia del sector externo. En efecto, la estrategia desarrollista basada en las exportaciones, no sólo es una política activa de desarrollo económico, también es una política estratégica de soberanía.

La historia de Latinoamérica ha demostrado que las crisis empiezan y terminan con un desbalance con el exterior, ya sea por una caída de los precios internacionales de las materias primas, una fuga masiva de divisas o por un descalce del financiamiento de la deuda externa. Cualquiera de estos caminos detona, en última instancia, una crisis de financiamiento de divisas y un ajuste de la economía doméstica vía tipo de cambio.

sábado, 21 de julho de 2018

Cuba elimina a palavra “comunismo” no anteprojeto de reforma constitucional

Por Pablo de Llano

"Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade."
 (Edson Marques) 


O regime cubano decidiu dizer adeus formalmente ao comunismo. O conceito foi eliminado no anteprojeto de reforma constitucional em andamento, segundo informaram neste sábado os veículos oficiais da ilha. Imerso num processo de liberalização controlada do modelo econômico, o Governo de Cuba inclui no novo texto o reconhecimento da propriedade privada e se desprende da referência à ideologia comunista, embora enfatize que o socialismo continue sendo política de Estado.

A Constituição vigente, promulgada em 1976 e redigida à imagem e semelhança das Cartas do bloco socialista, prevê, em seu artigo 5, o objetivo do “avanço rumo à sociedade comunista”. Com a reforma constitucional, essa ideia desapareceria. Uma mudança de enorme importância histórica, que o Governo apresenta como mera adaptação da linguagem à nova fase de continuidade revolucionária. “Não quer dizer que vamos abrir mão das nossas ideias, e sim que, em nossa visão, pensamos num país socialista, soberano, independente, próspero e sustentável”, disse na sexta-feira o presidente da Assembleia Nacional, Esteban Lazo.

O Parlamento unicameral cubano abriu neste sábado uma sessão que se estende até segunda-feira e na qual os deputados debaterão o texto da reforma, para que seja depois submetido a consulta popular. Ideologicamente, Cuba ficará na paradoxal situação de se apartar da ideia do comunismo em sua Constituição sem deixar de reconhecer o Partido Comunista como máximo órgão de direção do país. O anteprojeto de reforma, segundo o jornal oficial Granma, “ratifica o caráter socialista da Revolução e o papel dirigente do Partido”, além da “irrevogabilidade do modelo político e econômico”.

O Governo começou a remodelar o modelo econômico – e a contenção da narrativa comunista – em 2011, com a elaboração das chamadas Diretrizes da Política Econômica e Social do VI Congresso do Partido Comunista de Cuba. Os 313 pontos do documento refletiam a ordem de Raúl Castro de iniciar uma guinada do sistema que permitisse dinamizar a raquítica economia cubana, dando maior espaço ao trabalho por conta própria e abrindo o país aos investimentos estrangeiros. O raulismo marcou uma mudança rumo a um maior pragmatismo em relação à linha imposta durante décadas por Fidel Castro, muito refratário à abertura ao mercado e aferrado até sua saída do poder (por doença) à narrativa marxista-leninista.

Um gabinete de continuidade

Cuba caminha rumo à era pós-Castro sob a égide da continuidade. O presidente Miguel Díaz-Canel, de 58 anos, nascido depois da revolução de 1959 e a quem Raúl Castro, 87, cedeu o cargo em abril, após prepará-lo durante anos como leal sucessor, formou um Conselho de Ministros que mantém os desígnios de seu mentor. A Assembleia deu sua aprovação neste sábado ao novo Gabinete, que conserva 20 dos 34 ministros do general. Castro permanecerá até 2021 como secretário-geral do PC cubano, máxima autoridade da ilha, acima do Executivo.

A principal novidade no Gabinete foi a nomeação de outro ministro da Economia, Alejandro Gil, até agora vice-ministro. Desde que assumiu o comando, em 2008, Raúl iniciou uma lenta adaptação do sistema socialista ao mercado e aos investimentos estrangeiros, que Díaz-Canel terá que acelerar se quiser tirar o país de sua perpétua situação de carestia e reverter os índices quase nulos de crescimento. Gil terá a missão de agitar o complicado coquetel de estatismo e liberação. Membro da nova geração da alta burocracia cubana, o novo ministro da Economia substitui um funcionário da velha guarda, Ricardo Cabrisas, 81, que será um dos quatro vice-presidentes do Conselho de Ministros – onde permanece Ramiro Valdés, 86, do núcleo duro histórico.

Quando assumiu a presidência, em abril, Díaz-Canel – um tecnocrata com reputação pró-abertura mas que há dois anos adotou um discurso cada vez mais rígido e conservador – deixou claro que seu norte era a “continuidade”, hoje conceito-chave do status quo cubano. Em sua equipe seguirão ao seu lado pesos-pesados do sistema, como o chanceler e cérebro das relações com os Estados Unidos Bruno Rodríguez, 60; Leopoldo Cintra, 77, militar do círculo mais próximo de Raúl Castro, como ministro das Forças Armadas; e o vice-almirante Julio Césa Gandarilla, 75, responsável pelo poderoso Ministério do Interior. Os Ministérios do Comércio e Investimentos Estrangeiros e do Turismo, duas pastas de especial relevância pela necessidade urgente de Cuba de atrair capital, continuarão nas mãos de Rodrigo Malmierca e Manuel Marrero. O Gabinete, com uma média de idade de 60 anos, é formado por 26 homens e oito mulheres.

Sinal verde para o casamento gay

O texto da nova Constituição abre a possibilidade de legalização do casamento homossexual em Cuba. Segundo afirmou na Assembleia Nacional Homero Costa, secretário do Conselho de Estado, o artigo 68 define o casamento como a união “entre duas pessoas (...) e não diz de qual sexo”. A atual Constituição, de 1976, só contempla a união matrimonial entre homem e mulher. A legalização do casamento homossexual é uma reivindicação cada vez mais imperiosa da comunidade LGBT cubana. É defendida por Mariela Castro, filha de Raúl e diretora do Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba. Grupos evangélicos se manifestaram na ilha, nos últimos dias, ante a perspectiva da mudança legal.

sábado, 20 de maio de 2017

Os dias eram assim. Os dias são assim.

Por Leonardo Isaac Yarochewsky



Na supersérie da Globo “os dias eram assim”, escrita por Ângela Chaves e Alessandra Poggi, um casal apaixonado é obrigado a se separar devido à dura repressão implementada pelo regime militar. A trama tem início em 21 de junho de 1970, data da final da copa do mundo do México que consagrou o Brasil tricampeão. Em meio as comemorações e o contraste político e social desolador e

sábado, 25 de março de 2017

25 DE MARÇO: Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão

Por Paulo Franco


Em 17 de Dezembro de 2007, a Assembleia Geral da ONU declarou 25 de março o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos, para ser observado anualmente.



Como pode ser visto no documentário abaixo, "A Rota do Escravo - A Alma da Resistência", produzido pela UNESCO, a prática escravocrata acompanha a história da humanidade desde muito cedo. 

No início o escravismo era decorrência de guerras, onde o vencedor escravizava o vencido. Mas

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Como a CIA promove a derrubada de governos

Por Marco Weissheimer


"A ideia é que o governo imploda e que isso cause caos. Com o país em caos, é possível recorrer a meios mais extremos." (Raúl Capote)


A missão da CIA para Raúl Capote era formar líderes universitários e criar o projeto “Genesis”, com o objetivo de estabelecer em Cuba a estratégia do “golpe suave”, elaborada por autores como Gene Sharp.  (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Entre 2004 e 2011, o escritor e professor cubano Raúl Antonio Capote Fernández atuou, a pedido da inteligência cubana, como agente duplo infiltrado na CIA. Raúl Capote foi contatado muito jovem por pessoas ligadas à agência de inteligência norte-americana e convidado a participar de um projeto que pretendia criar uma “oposição de novo tipo” em Cuba, capaz de, após o desaparecimento de Fidel Castro, iniciar uma “revolução suave” que acabasse por derrubar o governo de Havana. A sua missão era formar líderes universitários e criar o projeto “Genesis”, com o objetivo de estabelecer em Cuba a estratégia do “golpe suave”, elaborada por autores como Gene Sharp.

Em entrevista ao Sul21, Raúl Capote conta essa experiência, relata como ela fracassou em Cuba e diz que ela já foi aplicada em países como Venezuela, Irã e Líbia e que segue sendo implementada em diversas regiões do mundo. “A ideia da guerra não violenta consiste em ir solapando os pilares de um governo até que ele imploda. O objetivo não é fazer com que um governo renuncie. Se isso acontecer, o projeto fracassou. A ideia é que o governo imploda e que isso cause caos. Com o país em caos, é possível recorrer a meios mais extremos”, assinala.

Raúl Capote veio a Porto Alegre a convite da Associação Cultural José Martí/RS para participar de uma série de encontros e debates. Ele mantém o blog El Adversário Cubano, onde conta outros detalhes sobre essa história e sobre outras “guerras não violentas” em curso no planeta.

Sul21: Como é que você começou a trabalhar com assuntos de segurança em Cuba e sob que circunstâncias se tornou um agente duplo, atuando infiltrado na CIA?

Raúl Capote: Isso começou em 1986. Eu era um jovem inquieto e rebelde que fazia parte de uma organização chamada Associação Hermanos Saiz, que agrupava jovens poetas, pintores e escritores. Esse espírito rebelde para nós era algo muito natural. Fomos ensinados a ser assim. Creio

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cuba: 1º país do mundo, a eliminar transmissão materna do HIV



Cuba mostra ao mundo o sucesso de seu modelo de saúde: centrado na atenção primária,  acessível, gratuíto e universal.



OMS certifica Cuba como 1º país a eliminar transmissão materna do HIV


A Organização Mundial de Saúde (OMS) certificou nesta terça-feira (30) Cuba como o primeiro país a eliminar a transmissão entre mãe e filho de sífilis e HIV, destacando o papel do sistema de cuidados primários de saúde na ilha.

"O sucesso de Cuba demonstra que o acesso universal e a cobertura universal de saúde são viáveis e são de fato a chave para o sucesso, mesmo contra tais desafios complexos como o HIV", afirmou Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma filial regional da OMS, em coletiva de imprensa.
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Em 2013, apenas dois bebês nasceram com HIV em Cuba, e apenas três nasceram com sífilis congênita - bem abaixo dos limites estabelecidos pela OMS para a eliminação da transmissão.

Para o ministro de Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda, o reconhecimento da OMS

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Pepe Mujica: "A corrupção mata a esquerda, é inexplicável isso no Brasil"

Por  Carlos E. Cué


"Uma Ovelha Negra no Poder" (Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz)


Pepe Mujica, em Buenos Aires no lançamento do livro (David Fernández - EFE)
Foi guerrilheiro a metade de sua vida, passou 15 anos na prisão, viveu na montanha, na clandestinidade, e agora diz que está velho e não sabe como estará dentro de cinco anos para voltar a concorrer à presidência do Uruguai. Mas, escutando José Mujica, ninguém diria que o político está no fim de sua carreira. Enérgico, influente como poucos na região, atento a tudo e a todos, Mujica viajou a Buenos Aires para lançar o livro sobre seu período na presidência, "Uma Ovelha Negra ao Poder", de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, que ainda não foi lançado no Brasil.

"Há uma estagnação da esquerda latino-americana, mas direita não dá respostas"


 

Pergunta. Viaja agora para a Espanha para reencontrar suas origens bascas. Fechou o círculo?


Resposta. Sim, agora vou para Muxica, para lembrar a família do meu pai. E, depois, a uma cidadezinha da Itália, perto de Gênova, onde está a família da minha mãe. Vou porque estou entrando numa idade que, se não for agora, não vou mais.
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P. Dizem que o senhor vai voltar a ser presidente do Uruguai, que continua sendo referência.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Marina Silva, la Capriles brasileña

Por Miguel Ángel Ferrer

 

El próximo domingo 5 de octubre habrá elecciones presidenciales en Brasil. Se enfrentarán la actual presidenta Dilma Rousseff y Marina Silva, candidata del Partido Socialista, organización política de extrema derecha, fiel seguidora de los dictados de Washington y que de socialista sólo tiene el nombre. De modo que, sin forzar los términos, podría decirse que Marina Silva es a Brasil lo que Henrique Capriles ha sido a Venezuela.
















El próximo domingo 5 de octubre habrá elecciones presidenciales en Brasil. Se enfrentarán la actual presidenta Dilma Rousseff y Marina Silva, candidata del Partido Socialista, organización política de extrema derecha, fiel seguidora de los dictados de Washington y que de socialista sólo tiene el nombre. De modo que, sin forzar los términos, podría decirse que Marina Silva es a Brasil lo que Henrique Capriles ha sido a Venezuela.
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Pero Marina Silva no niega la cruz de su parroquia. Desde su plataforma electoral muestra abiertamente su postura derechista y pro imperialista. Quiere echar abajo los grandes avances de Brasil que han hecho del gigante sudamericano una nación verdaderamente soberana, no sólo alejada de los designios de Estados Unidos, sino francamente opuesta a ellos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

A Direita Retrógrada e o Império Comunista Cubano

Por PAULO FRANCO







COPA DO MUNDO 2014: Direita Retrógrada brasileira destila ódio no que seria uma histórica festa nacional.


Antes que alguém cuspa fogo, vou logo adiantando que não estou falando do PSDB e muito menos do PT.

Há 3 fatores que tem um poder descomunal sobre o ser humano. São forças capazes de anestesiar e até cegar completamente as pessoas.  Contaminada com essas forças passam a agir irracionalmente, obedecendo somente aos seus impulsos, quase sempre inconscientemente.  São eles: a religiosidade, a ideologia, e a etnia (inclue-se aqui o racismo).    Há outros fatores que têm comportamento semelhante mas com muito menos força que são agremiações (esportivas, carnaval, etc), pátria, partidos políticos, entre outros.

Esses fatores citados estão presentes em todos os lugares, em todos os tempos e em todas as culturas lamentavelmente. Os 3 primeiros fatores são responsáveis por muitas tragédias, muitos genocídios, linchamentos, enforcamentos, apedrejamento ao longo da história da humanidade. Como sempre eles são potencializados por interesses econômicos e geo-políticos.
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Atualmente, estamos vivendo um momento histórico mundial sui generis, onde o fator ideológico está em efervescência, por interesses dos grandes players internacionais. É visível que, governos de países periféricos, mais frágeis,  que não correspondam aos interesses de grandes potências mundiais estão sob a mira desses, recebendo de forma direta ou indireta influências para que o poder doméstico mude de mãos. Como isso é feito? Através de assessoramento e financiamentos, cria-se um cenário de tumulto, revolta, crise, caos até que se configure o golpe político. Foi assim no Egito, na Siria, na Líbia, e outos países do oriente, posteriormente na Ucrânia e mais recentemente na Tailandia. Continuam na mira a Venezuela, a Bolívia, o Zimbabwe e, também, o Brasil.

O caso da presente postagem reflete perfeitamente esse contexto. Postado pelo Senador Ávaro Dias, oposicionista, faz uso do vídeo de uma forma grotesca.   Político esperto como é, e conhecedor de todo esse caldo que descrevi, ele se aproveita para insuflar um ódio ao governo a ao partido concorrente, utilizando-se de um argumento tão mesquinho quanto retrógrado, demodé e até infantil.  Sugere uma manipulação das imagens, promovida pelo governo brasileiro para passar uma mensagem subliminar ao inserir uma bandeira cubana em meio à centenas de outras bandeiras.

Em condições normais de temperatura e pressão, uma postagem desse nível seria totalmente ignorada ou quando muito, seria motivo de deboche, mas num cenário ideológicamente efervescente em que vivemos, o racional dando espaço ao emocional, as pessoas anestesiadas, “respondem” por impulso, sem dar conta da fantasia que se trata.

Ora gente, estamos falando de um clip criado por uma agência de publicidade, para um instituição de direito privado que é a FIFA, que integra todo o pacote promocional do evento, que aliás, o faz em todas as copas.  Portanto não foi o governo brasileiro quem o criou, como sugere o nobre senador Alvaro Dias, insinuando uma mensagem subliminar conspiratória.

Conforme descreve o site jornalístico DCM-Diário do Centro do Mudo, o referido clipe foi gravado em “Little Havana”, um bairro de Miami (USA), reduto de emigrantes cubanos, discidentes do regime castrista.  Pitbull é filho de pais cubanos e cresceu nesse bairro. Portanto nada a ver com o regime comunista cubano, demonstrando mais uma fantasia do tipo saci-perere, mula sem cabeça, do que articulações entre o governo brasileiro e o governo cubano com vistas a implantar na America Latina um "grande Imperio Comunista", como vem frequentemente insinuando representanes da extrema direita brasileira mais arcaica. 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como “potências ocidentais” fabricam “movimentos de oposição”

Por ANDRE VLTCHEK



Egito, Ucrânia, fronteira sírio-turca, Cuba, Tailândia e até no Brasil



Tudo isso está acontecendo, em diferentes tonalidades e com diferentes graus de brutalidade, na Tailândia, China, Egito, Síria, Ucrânia, Venezuela, Bolívia, Brasil, Zimbábue e em vários outros pontos, em todo o mundo.

"Movimentos de oposição" estão depredando edifícios
públicos em Kiev e em outras cidades da Ucrânia
Pouco depois de ler o que escrevi sobre a Tailândia, publicado dia 30/1, um leitor brasileiro reagiu:

Parecido com nosso Brasil: embora em ambiente mais leve, de cores menos brutais, talvez, mas substancialmente, a mesma coisa (...) Elites locais, agora mesmo, em janeiro de 2014, estão fazendo de tudo para impedir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (…) Você, experiente observador da América Latina, sabe disso muito bem.

O voto é obrigatório na Tailândia. Mesmo assim, só 45% dos eleitores votaram. TUDO que vocês lerem na imprensa ocidental sobre a Tailândia é merda.

Prédios públicos depredados, saqueados. Está acontecendo em Kiev e em Bangkok; e, nas duas cidades, os governos parecem desdentados, assustados demais para intervir.

O que está acontecendo? Governos eleitos pela maioria vão-se tornando irrelevantes em todo o mundo, enquanto o regime “ocidental” cria e em seguida apoia “movimentos de oposição” nos quais só se veem gangues armadas que ali estão para desestabilizar qualquer estado que resista ao desejo “ocidental” de controlar todo o planeta?
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As gangues armadas, agora, gritam para intimidar os que queiram votar a favor do governo moderadamente progressista que governa hoje a Tailândia. Não se discute o processo eleitoral – o voto é livre, como declaram tanto os observadores internacionais como a maioria dos membros da Comissão Eleitoral.  Nem liberdade nem legitimidade ou transparência estão em disputa.
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A retórica varia, mas, em essência, os “manifestantes” que “protestam” exigem o desmantelamento da frágil democracia tailandesa. A maioria dos “protestadores” são pagos pelas classes média-alta e alta. Alguns são delinquentes ou bandidos, muitos recebem 500 Baht por dia (cerca de US$ 15), recrutados nas atrasadas vilas e vilarejos das províncias do sul do país. São habituados a usar de violência, como mostram claramente a linguagem, as expressões faciais e a linguagem corporal deles.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

GUANTANAMO: Onde a Tortura Nunca Para

Por Jeffrey St. Clair, originalmente publicado em Counterpunch


Os prisioneiros de Guantánamo não têm nada para confessar. É tortura pela tortura, em um pedaço do mundo em que não se aplica nenhum limite moral ou legal.

 


Passava pouco das cinco da manhã de um domingo em abril. Os prisioneiros da ala comum do Campo 6 de Guantánamo acabavam de se reunir para as orações matinais. De repente, as luzes se apagaram, as portas das celas se fecharam e cilindros de gás lacrimogêneo irromperam.

Guardas militares entraram nas celas, disparando munição plástica com escopetas sobre os detentos amontoados. Três homens caíram no chão, contorcendo-se de dor depois de terem sido atingidos por munição “não letal”. Os outros prisioneiros, a maioria já tendo sido liberados para saírem da prisão, foram forçados a deitarem no chão sob a mira de armas apontadas para suas cabeças, e mantidos de barriga para baixo pelas três horas seguintes.

De acordo com oficiais de Guantánamo, a ação foi iniciada para deter uma rebelião entre os presos, que haviam colocado lençóis sobre as câmeras de segurança. Mas é mais provável que o ataque tenha sido uma retaliação contra presos que se encontram em greve de fome.

O ataque surpresa ocorreu horas depois de membros da Cruz Vermelha Internacional terem saído da prisão, por conta de uma investigação sobre denúncias de maus tratos a detentos que já estão em greve de fome há vinte semanas.  Um dos presos que sofreu violência física dos guardas naquela manhã foi o dissidente político marroquino Younous Chekkouri. Chekkouri está preso em Guantánamo desde 2002. Antes disso, Chekkouri passou cinco meses preso em Kandahar, onde ele foi capturado ainda nos primeiros movimentos da guerra do Afeganistão. Em todo esse tempo, Chekkouri não foi acusado de nenhum crime nem teve direito a defesa para tentar manter sua liberdade.
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A viagem de Chekkouri à Kafkalândia começou em 2001. Ele morava no subúrbio de Kabul, trabalhando para uma instituição de caridade que ajudava crianças de ascendência marroquina. Depois dos ataques de 11 de setembro, Chekkouri decidiu se mudar de volta com sua mulher para o Paquistão, onde ele fez universidade, em Islamabad. Ele enviou sua mulher antes e Chekkouri seguiu viagem alguns dias depois, mas ele foi pego na fronteira, mas ele foi pego pela rede de arrasto de caçar homens descendentes de árabes. Ele foi interrogado com brutalidade por agentes paquistaneses da ISI, que erradamente o identificaram como membro de uma rede terrorista marroquina. Ele foi jogado em uma prisão gigantesca do lado de fora da Kandahar e logo depois, enviado para a CIA.

A CIA interrogou Chekkouri por vários meses em uma prisão secreta no Afeganistão. Ele não revelou nada

domingo, 6 de outubro de 2013

Médicos Cubanos Atendem Regiões Isoladas do Sertão

por HONÓRIO BARBOSA e SILVÂNIA CLAUDINO   para o Diário do Nordeste em 06.10.2013


"Aqui nunca veio um médico e construíram esse posto há cinco anos, mas só tinha profissional de Enfermagem",   disse o agricultor Valdemar Felipe de Souza.

 "Aqui na comunidade nunca trabalhou um médico e imagina vir um aqui na minha casa. Meu Deus, isso é muito bom, nunca imaginei que isso pudesse acontecer", disse a aposentada, Francisca Moreira de Carvalho



Profissionais estrangeiros já prestam atendimento primário no Centro-Sul e Região dos Inhamuns

ACOPIARA 

Os médicos cubanos, inscritos na primeira etapa do programa Mais Médicos do Ministério da Saúde, chegaram a 11 cidades do Interior do Ceará levando consultas de atenção básica à população de áreas isoladas na zona rural. Em menos de 15 dias, os profissionais conquistaram a confiança e o reconhecimento dos moradores que vivem em localidades onde nunca havia atendimento médico ambulatorial regular.

Natural de Cuba, Ivan Rodriguez presta serviço à população da zona rural de Acopiara. Além das consultas ambulatoriais, o atendimento é extensivo às visitas domiciliares, como acontece na comunidade de Calabouço.

Um exemplo vem da localidade de Calabaço na zona rural de Acopiara. Localizada no alto sertão cearense, entre os municípios de Quixelô e Solonópole, a comunidade, desde segunda-feira passada, dispõe dos serviços do médico Ivan Rodriguez, originário da província de San Tiago de Cuba.

AVALIAÇÃO 

Dedicado, atencioso e com 20 anos de experiência em atenção básica de saúde em Cuba e na Venezuela, Ivan Rodriguez recebe avaliação positiva dos moradores. "Aqui nunca veio um médico e construíram esse posto há cinco anos, mas só tinha profissional de Enfermagem", disse o agricultor Valdemar Felipe de Souza.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Actualización del modelo socialista cubano avanza sin prisa, pero sin pausa

En un contexto internacional difícil el modelo cubano busca perfeccionarse y no destruirse


Las transformaciones van hacia construir una sociedad socialista próspera y sostenible, menos igualitaria pero más justa
El proceso para actualizar el modelo socialista cubano avanza hoy sin prisa, pero sin pausa, en un contexto internacional difícil marcado por el bloqueo de Estados Unidos y la crisis económica mundial.


Bajo la conducción del presidente Raúl Castro, las transformaciones que tienen lugar en la sociedad y la economía de la isla persiguen el propósito de "continuar perfeccionando el socialismo, no para destruirlo".

Construir una sociedad socialista próspera y sostenible, menos igualitaria pero más justa, resulta el camino adoptado por el Sexto Congreso del Partido Comunista de Cuba (PCC).  Esta ruta fue refrendada en proceso de consultas con la población, que, en amplio debate, reformuló en el 68 por ciento e hizo suyos los Lineamientos de la Política Económica y Social presentados por el PCC al país.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A chegada de Yoani em Coité e o papel do Juiz de Direito

Crônica por Gerivaldo Neiva *


Para quem ainda não conhece, Yoani Sánchez é cubana, apresentada por boa parte da mídia mundial como sendo uma blogueira que rompeu as barreiras da censura em Cuba e faz oposição ao regime. Pois bem, esta moça está visitando o Brasil, depois de várias tentativas de sair da Ilha, e resolveu aceitar o convite para palestrar em Conceição do Coité-Ba, comarca da qual sou o Juiz de Direito.
Sabendo da visita, os estudantes da cidade e políticos de esquerda começaram a se organizar para impedir a entrada da moça na cidade e também impedir a realização do evento. Em seguida, fui procurado pelos organizadores do evento, acompanhado de dois bons advogados, para garantir que sua convidada pudesse entrar em Coité e realizar a palestra.
Primeiro, tentei mediar um diálogo entre os estudantes e os organizadores do evento, mas não obtive êxito. Os primeiros estavam irredutíveis e não admitiam de forma alguma a presença da moça cubana em terras coiteenses e os segundos não abriam mão de realizar o evento, pois contavam com a presença de políticos famosos e convidados de toda a região.
Diante do impasse, convidei o comandante local da polícia militar e lhe determinei que garantisse, sem violências ou repressão, a realização dos dois eventos. Primeiro, preparasse uma escolta desde a entrada da cidade e conduzisse a moça cubana por onde pretendesse circular na cidade, garantindo-lhe a integridade física. Segundo, preparasse uma boa guarnição para garantir a realização do protesto dos estudantes, mesmo barulhenta, desde que não impedisse a realização da palestra. Enfim, comandante, seu papel é garantir a realização da palestra e também do protesto dos estudantes.
E decidi assim com a Constituição aberta sobre minha mesa de trabalho. O Brasil é um “Estado Democrático destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”,conforme, escrito em seu preâmbulo; o Estado brasileiro tem como fundamentos a cidadania, a dignidade da pessoa humana e o pluralismo político (art. 1o) e, por fim, é livre a manifestação do pensamento, a liberdade de consciência, a expressão da atividade intelectual e de reunião, dentre outras garantias previstas no artigo 5o da Constituição.
Pois bem, decidindo assim, a moça chegou à cidade sob vaias e protestos, mas teve garantido o seu direito de locomover-se em território nacional e expressar seu pensamento. Da mesma forma, garantiu-se o mesmo aos contrários ao seu pensamento.