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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Globo Rural: Médicos Melhoram a Saúde de Regiões Distantes

 

 

Segundo a OMS/ONU, em 2012 o Brasil contava com 1,8 médicos para cada mil habitantes. A media é baixa quando comparada com outros países, como os vizinhos Uruguai (3,7), Argentina (3,2), ou ainda europeus como Alemanha (3,6) e Espanha (4,0). O mais grave é que a distribuição destes doutores sempre foi muito desigual pelo território brasileiro. De maneira geral, quanto mais pobre e mais distante a região, menos a chance de ela ter médicos em atividade.

 

 


No extremo norte do Brasil, a maior parte da população é pobre e sempre sofreu com uma série de problemas de saúde: malária, verminose, leishmaniose, mortalidade infantil elevada.

O povo sofre com doenças variadas, enfrenta epidemias do campo, se acidenta com frequência no trabalho, e padece com o isolamento e atendimento precário. Esta é a realidade da maioria dos lugarejos mais distantes do nosso território. Regiões agrícolas que muitas vezes não tem nem médicos para socorrer a população.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2012 o Brasil contava com 1,8 médicos para cada mil habitantes. A media é baixa quando comparada com outros países, como os vizinhos Uruguai (3,7), Argentina (3,2), ou ainda europeus como Alemanha (3,6) e Espanha (4,0). O mais grave é que a distribuição destes doutores sempre foi muito desigual pelo território brasileiro. De maneira geral, quanto mais pobre e mais distante a região, menos a chance de ela ter médicos em atividade.

A combinação de pobreza e atendimento precário sempre marcou a história do município de Calçoene, na Amazônia. Calçoene fica ao norte de Macapá,

capital do Amapá, o segundo estado brasileiro com menos médico por habitante, atrás apenas do Maranhão. No município o povo vive do comércio, da pesca e principalmente da agricultura familiar.


Calçoene conta com um hospital, posto de saúde, enfermeira, dentista e assistente social, mas até há pouco tempo só tinha três médicos em atividade. Três médicos para uma população de 9.700 pessoas, uma média de 0,3 doutores para cada mil habitantes.

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“Totalmente insatisfatório. Muitos usuários não conseguiam vaga. Nós já estávamos chegando a um caos. Sem saber o que fazer em relação a essa situação de contratação de médico”, declara Maria de Jesus Caldas, secretária de saúde/Calçoene/AP.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Dr. Melgaço: O Pior IDHM e as "Maribéis"






O DCM orgulhosamente apresenta o documentário “Dr. Melgaço”, fruto do nosso primeiro projeto de crowdfunding (o segundo, sobre o helicóptero da família Perrella apreendido com 450 quilos de cocaína no Espírito Santo, está na plataforma Catarse).

A documentarista Alice Riff foi enviada a Melgaço, no Pará, a cidade com o mais baixo IDH do Brasil, para relatar o impacto do programa Mais Médicos sobre a população. Antes, dois médicos se revezavam ali. Cada um deles permanecia 15 dias e era com isso que os 25 000 moradores podiam contar.

Alice e o câmera Thiago Carvalhaes fizeram 3 horas e meia de voo entre São Paulo a Belém e encaram outras 12 de barco até Melgaço. Durante oito dias, Alice falou com mais de 50 pessoas, do prefeito aos locais, e acompanhou o cotidiano da Unidade Básica de Saúde, UBS. Thiago de Luccia, médico de familia e comunidade, os acompanhou.
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O trabalho de duas médicas cubanas, Maribel Herrera e Maribel Saborit, (as “Maribeis”) foi seguido de perto. Com 20 anos de experiência, elas estiveram em outros países, como a Venezuela. Deixaram marido e filhos em Cuba e falaram da falta que sentem deles. Contaram do apreço pelo trabalho que desenvolvem. A cantora Fafá de Belém dá seu depoimento sobre a vida das crianças na região.

O resultado está aqui. Queremos agradecer a todos vocês que se engajaram na produção deste vídeo. Muito obrigado.

Um grande abraço.




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DCM - Diário do Centro do Mundo


domingo, 6 de outubro de 2013

Médicos Cubanos Atendem Regiões Isoladas do Sertão

por HONÓRIO BARBOSA e SILVÂNIA CLAUDINO   para o Diário do Nordeste em 06.10.2013


"Aqui nunca veio um médico e construíram esse posto há cinco anos, mas só tinha profissional de Enfermagem",   disse o agricultor Valdemar Felipe de Souza.

 "Aqui na comunidade nunca trabalhou um médico e imagina vir um aqui na minha casa. Meu Deus, isso é muito bom, nunca imaginei que isso pudesse acontecer", disse a aposentada, Francisca Moreira de Carvalho



Profissionais estrangeiros já prestam atendimento primário no Centro-Sul e Região dos Inhamuns

ACOPIARA 

Os médicos cubanos, inscritos na primeira etapa do programa Mais Médicos do Ministério da Saúde, chegaram a 11 cidades do Interior do Ceará levando consultas de atenção básica à população de áreas isoladas na zona rural. Em menos de 15 dias, os profissionais conquistaram a confiança e o reconhecimento dos moradores que vivem em localidades onde nunca havia atendimento médico ambulatorial regular.

Natural de Cuba, Ivan Rodriguez presta serviço à população da zona rural de Acopiara. Além das consultas ambulatoriais, o atendimento é extensivo às visitas domiciliares, como acontece na comunidade de Calabouço.

Um exemplo vem da localidade de Calabaço na zona rural de Acopiara. Localizada no alto sertão cearense, entre os municípios de Quixelô e Solonópole, a comunidade, desde segunda-feira passada, dispõe dos serviços do médico Ivan Rodriguez, originário da província de San Tiago de Cuba.

AVALIAÇÃO 

Dedicado, atencioso e com 20 anos de experiência em atenção básica de saúde em Cuba e na Venezuela, Ivan Rodriguez recebe avaliação positiva dos moradores. "Aqui nunca veio um médico e construíram esse posto há cinco anos, mas só tinha profissional de Enfermagem", disse o agricultor Valdemar Felipe de Souza.