Por Paulo Franco
O processo de formação de um caos no imaginário coletivo vem num crescendo há alguns anos, aumentando a temperatura, a intolerância, a violencia, cenário que lembra os anos 30 da alemanha nazista. É nítida a intenção da elite dominante transformar, pelo menos no imáginario social, o Brasil numa Venezuela, numa Ucrânia, num Egito e outros palcos de convulsão social.
Diferentemente do século passado, as armas usadas pela elite burguesa, a classe dominante não são bélicas, mas brancas, o TCU, o Parlamento, e o mais feroz: a Justiça entendida aqui como a magistratura, o Ministério Público e até a Polícia Federal.
Iniciou-se com o STF e MPF sob a liderança do Supremo Juiz Inquisidor, Joaquim Barbosa e agora desceu para a primeira instância na república do Paraná, sob a liderança do Juiz Sérgio Moro.
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Moro, discípulo de Joaquim Barbosa, ambos maquiavélicos e cópias exponenciadas do mais famoso inquisidor dos tempos da terrível "Santa" Inquisição espanhola: Tomás de Torquemada.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Leviatã de Toga, a Ditadura do Judiciário
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
ENEM revela: estamos vivendo tempos de Alexandria
O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, demonstrou nesta edição que os segmentos conservadores do Brasil pensa como estívessemos no século 4 da Era Cristã.
O tema da redação foi: "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". Vejam o que disse a professora do Objetivo, Maria Aparecida Custódio.
Neste vídeo de 5 minutos Carl Sagan, conta sucintamente como Hypatia, uma brilhante mulher, intelectual, pesquisadora, filosofa, médica, avançada para sua época foi morta, linchada, e esfolada viva.
O tema da redação foi: "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". Vejam o que disse a professora do Objetivo, Maria Aparecida Custódio.
"Defender a violência de qualquer pessoa é se colocar na contramão dos direitos humanos, e do próprio edital do Enem. Qualquer proposta que venha a fazer tem que contemplar os direitos humanos. Qualquer violência física, verbal ou psicológica é indefensável
A gente pode comparar o Enem a um fórum de debates sobre direitos e deveres dos cidadãos. É como se o Enem convocasse 7 milhões de estudantes para discutirem uma questão, e uma questão social pertinente como a violência da mulher. Acredito que foi uma escolha muito feliz do tema porque ainda não conseguimos vencer essa chaga tão horrorosa. A aplicação da lei ainda não se efetivou."
Neste vídeo de 5 minutos Carl Sagan, conta sucintamente como Hypatia, uma brilhante mulher, intelectual, pesquisadora, filosofa, médica, avançada para sua época foi morta, linchada, e esfolada viva.
Sagan fala da destruição da maior biblioteca da época de dos tesouros de conhecimentos científicos, filosóficos e literários perdidos para sempre.
Tudo em função do das disputas insanas pelo poder, onde o cristianismo avançava como um rolo compressor, sobre as culturas vigentes (pagãs).
Os tempos são outros, mas a essência mostra uma terrivel semelhança quando alguns fatos começam a ficar conflitantes, como a ideologia, a religião, a etnia. Mas se considerarmos o nível civilizatório do mundo de hoje, as posições que determinados segmentos da sociedade como os extremistas de direita e os fundamentalistas religiosos, a magnitude não é tão diferente.
Os tempos são outros, mas a essência mostra uma terrivel semelhança quando alguns fatos começam a ficar conflitantes, como a ideologia, a religião, a etnia. Mas se considerarmos o nível civilizatório do mundo de hoje, as posições que determinados segmentos da sociedade como os extremistas de direita e os fundamentalistas religiosos, a magnitude não é tão diferente.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
O Mau Ladrão
Por Maria Luzia Fonseca
Satanás, quem não o sabe, é um dos maiores verbetes do nosso dicionário. um nome cheio de apelidos: diabo, demônio, cão, capeta, capiroto, coisa ruim, canhoto, sete peles....
LULA? Mas não deveria ser Eduardo Cunha?
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Por enquanto, a justiça já farejou mais de 60 milhões de lascas pertencentes a família Cunha, pulverizados em contas nas estranjas, tudo em nome do pai, da filha e da espírita santa dos olhos esbugalhados.
Satanás, quem não o sabe, é um dos maiores verbetes do nosso dicionário. um nome cheio de apelidos: diabo, demônio, cão, capeta, capiroto, coisa ruim, canhoto, sete peles....
Dir-se-ia que ninguém fala o seu nome em vão.
Deus não, Deus é um chiclete que tá na boca de todo mundo.
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Enquanto estava por cima da carne seca, achacando corruptos e arregimentando seus apóstolos apóstatas, atraídos por sua gorda conta bancária, sua vida de luxos e sua cara de pau, todos lhe davam tapinhas nas costas.
Os milhões de Cunhas que desfilavam nas ruas com camisas da CBF, de repente resolveram botar uma sunga e ir a praia.
Escroques, falsificadores, ladrões, falsários, taradinhos do impeachment, rufiões, achacadores e bandidos em geral estão sempre a usar o nome de Deus para encobrir os seus mal feitos.
Foi Deus quem me deu, Deus me ajude, Deus me livre, valha-me Deus...
Eduardo Cunha, soubemos a pouco, foi muito mais longe em sua infame blasfêmia e registrou diversos domínios na internet com o nome de Jesus, que é a face humana do Pai, uma espécie de Deus de vestidão e cabelo comprido.
O nobilíssimo deputado registrou nada menos que 287 endereços eletrônicos em nome do Nazareno.
Mas por que diabos Cunha fez esse milagre da multiplicação ponto com, todos nos perguntamos atônitos.
Soubemos agora.
Somente em um destes domínios, o Jesus ponto com, Cunha registrou uma frota de carros de luxo. Um desaforo.
Abrir uma firma em nome do Mestre é coisa que padres e pastores fazem há muito, mas Cunha foi longe demais.
Jesus, além de desconhecedor da cibernética, não era chegado ao comércio.
Pedro, está no Livro, tinha lá uma firma de pesca, ele tinha inclusive dois funcionários.
O que fez o mestre ao encontrá-lo na labuta? aconselhou Pedrão a abandonar o negócio e sair por aí com ele, a pescar almas, gratuitamente.
No domingo de ramos, voltemos ao Livro, ele fez sua entrada triunfal em Jerusalém montado, veja o detalhe, no lombo de um singelo jumentinho.
Cunha, por sua vez, chega a um culto evangélico montado num Porsche com tração de mil cavalos puríssimo sangue. Veja o disparate.
E mais, por enquanto, a justiça já farejou mais de 60 milhões de lascas pertencentes a família Cunha, pulverizados em contas nas estranjas, tudo em nome do pai, da filha e da espírita santa dos olhos esbugalhados.
Como um bom cristão, Cunha também carregava uma Cruz, bem maquiada, feita de madeira de lei caríssima e sempre com os olhos bem abertos.
É por isso que eu digo, acredito no que vem de Deus, mas não no que vende Deus.
Mas o castigo, vindo de jumento ou de Porsche, uma hora chega.
Agora, com o rabo preso e temendo uma deduração premiada, só o Paulinho lhe dá força.
Aécio, grafemos em minúscula, que costumava desfilar fagueiro e jactancioso ao lado de Cunha, com os olhos tão esbugalhados quanto o da madame Cruz, de repente sumiu.
Nas igrejas, agora, só se fala em Jesus e no diabo, de política não se fala mais, até segunda ordem.
Até o onipresente Poncius Mendes Pilatus já mandou um office boy trazer uma bacia com água morna para por as santíssimas mãos de molho.
A batata de Cunha assou.
Enlameado, nu, pego com a boca na botija, Eduardo Cunha caminha solitário para o patíbulo. Não, Jesus não vai perdoá-lo como o fez com Dimas.
Na hora fatal, Cunha ouvirá em sua consciência - em tom de escárnio - a reverberante e divina voz de Jesus a repetir o desaforo que o mau ladrão lhe disse antes da morte, no Gólgota:
"salva-te a ti mesmo".
palavra da salvação.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Não aprendi muito com "Que horas ela volta?"
Por Ingrid Fagundez
Em seu escritório, na sede do sindicato dos empregadores domésticos do Estado de São Paulo, Margareth Carbinato balança a cabeça a cada cena em que Jéssica enfrenta os patrões da mãe, a empregada Val, interpretada por Regina Casé no filme "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert.
Jéssica senta na cama do quarto de hóspedes, testando o colchão. "Ninguém dorme aqui?". Na exibição do longa, acompanhada pela sãopaulo, o olhar de Margareth é de reprovação. "Não é porque o doméstico reside na casa que vai poder tomar certas liberdades como se fosse um hóspede. "
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Presidente de honra e fundadora do sindicato, ela diz que "está faltando no ser humano cada um saber o seu lugar" e critica o que considera falta de profissionalismo das domésticas.
Margareth Carbinato - Não é comum patrão acolher parentes de empregada. Acho que quem escreveu o filme quis dar uma conotação do patrão querendo se impor, mas não quero acreditar nisso, porque na casa o dono deve colocar a ordem. A [Regina] Casé estava maravilhosa, fez o papel de uma empregada consciente. Se sentiu oprimida pelas atitudes da filha. Houve um "abuso" da menina. Gostei do papel da patroa porque ela foi até onde suportou e não ofendeu. Não aprendi muita coisa com o filme e acho que você sempre tem que extrair uma mensagem. Não entendi a mensagem.
Os empregadores se colocam no lugar da patroa no filme?
É muito fácil você criticar. A Bárbara não tem nada de vilã. Coloque-se no lugar dela, absorva o que aconteceu com ela, na casa dela, para depois falar alguma coisa. Ninguém, em sã consciência, gostaria de ter uma situação dessa na própria casa.
Do que os patrões costumam reclamar no sindicato?
A queixa é a seguinte: tem empregado que desaparece do emprego e entra na Justiça falando que o
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Freio de Arrumação no STF
Por Walter Fanganiello Maierovitch
“Quem tem poder, dinheiro e amizades pode mandar a Justiça tomar no ...”
Certa vez, uma frase chamou a atenção de uma jornalista italiana designada para elaborar matéria sobre correlações entre a Cosa Nostra e a política. À época, a Comissão Parlamentar Antimáfia preparava-se para iniciar trabalhos investigativos em face de a Cosa Nostra haver fuzilado – em represália às condenações definitivas saídas do maxiprocesso instruído pelo magistrado Giovanni Falcone –, o europarlamentar Salvo Lima, da Democracia Cristã (DC), braço direito de Giulio Andreotti, sete vezes primeiro-ministro, posteriormente condenado por associação externa à máfia, reconhecida a prescrição.
A frase alertava sobre a força da criminalidade dos poderosos e dos potentes, ou seja, dos órgãos detentores de parcela de poder do Estado (políticos), dos agentes das suas autoridades (funcionários públicos) e, quanto aos potentes, dos empresários dedicados a atuações parasitárias e corruptoras. Em resumo, poderosos e potentes unidos, em concurso interno e externo, com mafiosos. A frase: “Quem tem poder, dinheiro e amizades pode mandar a Justiça tomar no ...”
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Efeito Pizzolato e a Consolidação da Democracia Brasileira Começa julgamento de Videla por roubo de bebês na ditadura argentina
Nem advogados nem juízes lamentam a aposentadoria de Joaquim Barbosa Delegado da Polícia Federal fez manipulação grotesca para incriminar Lula
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A cada lance da Operação Lava Jato pode-se notar a movimentação de um rolo compressor, no interesse de potentes e poderosos, das máfias brasileiras, estas registradas e estabelecidas como pessoas jurídicas. A meta é alcançar a impunidade e, para isso, procuram desacreditar as forças de ordem, os procuradores do Ministério Público e o magistrado Sergio Moro.
Especialistas em turvar águas com poluentes apocalípticos, há pouco difundiram, depois de recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), estar próximo o fim da competência jurisdicional do juiz Moro, com anulação das suas decisões, suspeitos soltos, incluídos empreiteiros custodiados preventivamente sob fundamento de reiterações criminosas. A verdade é outra.
Como Corte constitucional, o STF, por expressiva maioria de votos (8 x 2), teve de puxar o “freio de arrumação” da Lava Jato. Tudo à luz do princípio do “juiz natural”, àquele pré-constituído por lei. O “juiz natural” afasta os “tribunais e juízes de exceção” e, a propósito, vale recordar o repto da filósofa alemã Hannah Arendt em face do julgamento do nazista Adolf Eichmann, por um tribunal ad hoc de Jerusalém.
Com efeito, as increpações ao senador paulista Aloysio Nunes Ferreira e ao ministro Aloizio Mercadante surgiram de relatos colhidos na Lava Jato, mas sem nenhuma ligação com o “petrolão”. As suspeitas contra a senadora Gleisi Hoffmann referem-se a fatos nascidos no Ministério do Planejamento. Pela falta de conexão ou continência com o “petrolão”, cujo “juiz natural” para os detentores de foro privilegiado é o relator, ministro Teori Zavascki, a redistribuição a outro ministro era mesmo de rigor. No caso Hoffmann, e com certo suspeito sem foro por prerrogativa de função, os autos suplementares foram enviados à Justiça Federal de São Paulo.
Nessa arrumação, o STF deixou patente valer, como regra fundamental sobre competência jurisdicional, a do “lugar da infração”: locus delicti commissi. Tal regra só pode ser modificada, alterada, pela conexão ou continência e não viu o STF conexão entre o “petrolão” e o caso Gleisi Hoffmann.
Por evidente, o “petrolão” não vai sair da jurisdição do juiz Moro. Não sairá porque ela ficou preventa. A prevenção, como critério de fixação de competência, dá-se em favor do juiz que atuou em primeiro lugar, dentre vários outros magistrados igualmente competentes: o “petrolão” restou descoberto em Curitiba, numa investigação sobre doleiros instalados num posto de gasolina. Coube ao juiz Moro despachar em primeiro lugar.
Quanto ao apelidado “eletrolão”, o juiz Moro deu-se por competente em razão da conexão. O STF ainda não se manifestou e existem recursos de parte acusada ao Tribunal Regional Federal. Quando a incompetência de um juiz é reconhecida, convém recordar, são declarados os atos anulados e os aproveitáveis.
Ao acionar o “freio de arrumação, o STF decidiu tecnicamente e nenhum ‘bill’ de indenidade lançou-se a beneficiar suspeitos poderosos e potentes.
Para o futuro – e como no sistema processual brasileiro casos a envolver associações delinquenciais constituídas por potentes e poderosos são julgados por órgão monocrático –, pode-se pensar em reformas judiciárias. Já que se fala muito na célebre Operação Mãos Limpas, que apurou a corrupção na política partidária italiana, convém frisar ter sido ela investigada pela Magistratura do Ministério Público de Milão. As medidas cautelares foram decididas por um juiz de instrução preliminar. O julgamento em primeiro grau foi colegiado, pelo Tribunal de Milão: os crimes denunciados não permitiam julgamento por um só juiz, como se dá no Brasil.
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FONTE: Facebook do autor
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domingo, 4 de outubro de 2015
LULA? Mas não deveria ser Eduardo Cunha?
Por Paulo Franco
Você tem consciência do quão bandidas são estas revistas? Você tem consciência do quão mafiosos são os coronéis da imprensa brasileira?
Se você respondeu sim, então seu sentimento em relação a eles e a estas revistas é de repúdio, de asco, de aversão e total descrédito.
Se você respondeu que não concorda com essa concepção, então das duas, uma: Ou você é, simplesmente uma pessoa ingênua, totalmente manipulada em consequência de sua ideologia e da falta de senso crítico, ou então, você deve você se identifica com os padrões éticos e morais dos jornalistas e dos proprietários desses veículos.
O grande fato que marcou esta semana foi a revelação pelo chefe do MPF, Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, que Eduardo Cunha tem contas na Suíça no valor de 5 milhões de dólares, em seu nome e em nome de parentes, usados como laranjas.
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Como todos nós já sabemos, Eduardo Cunha é o Presidente da Câmara Federal. Conforme reza a Constituição Federal, ele é o primeiro substituto da Presidência da República, na ausência do Presidente e do vice-presidentes eleitos. É portanto um dois mais importantes cargos da república.
Eleger como objetivo único, a destruição do PT, de Lula e de Dilma, apontando para eles toda a sua artilharia, num bombardeio ininterrupto já é "normal", mas a edição deste fim de semana surpreendeu até os mais fanáticos anti petistas.
Estas revistas, simplesmente, ignoraram a importância tanto desta denúncia como a importância do denunciado e coloca em sua capa Lula e Dilma. Sendo que Lula, vestido de prisioneiro.
Tudo bem, que Eduardo Cunha seja hoje o grande lider da Oposição atualmente, que tem um relacionamento promiscuo com a mídia e setores empresariais, mas mesmo assim é inconcebível desprezar um acontecimento tão escandaloso, com repercussões em toda a imprensa internacional.
Esta revista demonstra, de forma acintosa, o quanto é anti ética, imoral, anti democrática e criminosa. E você, vai continuar se alinhando com essa podridão?
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sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Hoje na História: 2/10/1968 - O Massacre de Tletelolco
Por Max Altman
Em 2 de outubro de 1968, apenas dez dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos do México, estudantes se reúnem no centro da capital, em um local chamado Tlatelolco. O exército e a polícia, munidos de carros blindados e tanques, enfrentam os manifestantes. Abrem fogo contra a multidão deliberadamente. O resultado são cerca de 300 mortos, entre manifestantes e transeuntes.
Em 2 de outubro de 1968, apenas dez dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos do México, estudantes se reúnem no centro da capital, em um local chamado Tlatelolco. Nas semanas anteriores, dois membros das manifestações em favor de Fidel Castro haviam sido mortos pela polícia. Desta vez, o próprio exército enfrenta os manifestantes. Abrem fogo contra a multidão deliberadamente. O resultado são cerca de 300 mortos.
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O episódio ficou conhecido como Massacre de Tlatelolco, ou, como a autora Elena Poniatowska eternizou em seu livro – a Noite de Tlatelolco. Até hoje, o verdadeiro número de mortos permanece incerto. Enquanto a maioria aponta para algo entre 200 e 300 mortos, há fontes que falam em mais de mil vítimas. Fontes governamentais, por sua vez, não se referem a mais de quatro mortos e 20 feridos. Com esta repressão brutal, o presidente Gustavo Díaz Ordaz Bolaños quis sufocar o movimento estudantil antes da abertura dos Jogos.
O massacre foi precedido por vários meses de instabilidade política na capital mexicana, eco das manifestações e revoltas estudantis ocorridas em todo o mundo ao longo do ano de 1968. Os estudantes mexicanos pretendiam explorar a atenção do mundo, focada na Cidade do México por ocasião dos Jogos Olímpicos. O presidente Diaz Ordaz estava determinado a pôr fim aos protestos estudantis e, em setembro, ordenou ao exército que ocupasse o campus da Universidade Nacional Autônoma do México, a maior da América Latina. Os estudantes foram espancados e detidos de forma indiscriminada.
Ainda assim os protestos estudantis não esmoreceram. As manifestações aumentaram de proporção até que, no dia 2 de Outubro, 15 mil estudantes de várias universidades invadiram as ruas da Cidade do México, ostentando cravos vermelhos como sinal de protesto contra a ocupação militar da UNAM. Ao cair da noite, cerca de cinco mil estudantes e trabalhadores, muitos deles acompanhados das mulheres e dos filhos, se congregaram na Plaza de las Tres Culturas, em Tlatelolco, para o que deveria ser uma manifestação pacífica.
O massacre teve início no início da noite, quando forças do exército e da polícia - equipadas com carros blindados e tanques - cercaram a praça e começaram a abrir fogo contra a multidão. Eles atingiram não só os manifestantes, mas também pessoas que se encontravam no local. A matança continuou noite adentro, com soldados efetuando operações de busca nas casas e apartamentos localizados junto à praça. Testemunhas destes acontecimentos afirmam ter visto mais tarde os corpos serem recolhidos por caminhões de lixo. Na explicação oficial, afirmava-se que provocadores armados misturados entre os manifestantes, colocados nos edifícios adjacentes à praça, tinham iniciado o confronto. Encontrando-se debaixo de fogo, as tropas teriam disparado em defesa.
Apesar das ameaças dos blindados do exército, as mobilizações chegaram a reunir mais de 180 mil pessoas. Os estudantes incluíam em suas reivindicações maiores liberdades civis e a punição de casos de repressão policial. O governo mexicano acusava o movimento de influências “estrangeiras comunistas”.
Forma-se um Conselho Nacional de Greve que começa a elaborar uma lista de estudantes desaparecidos. Marchas de estudantes percorrem as ruas ao lado dos carros blindados. Todos os efetivos policiais e vários batalhões do exército se põem em estado de alerta. A embaixada norte-americana é custodiada por dois pelotões e dez carros blindados.
A censura se tornou férrea. Houve seis mil detidos. Dois mil presos sem julgamento. O governo culpou “elementos nacionais e estrangeiros”, os acusou de terroristas e desencadeou uma brutal repressão que obrigou muitos a se exilar ou a abandonar a universidade.
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FONTE; Operamundi
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