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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Eduardo Cunha, a força de um líder

Por Paulo Franco



Há poucos dias eu escrevi um texto sobre liderança usando Lula como objeto da análise.   Agora vou usar uma outra figura mas que também mostra um grande poder de liderança, Eduardo Cunha. 

A liderança não é para qualquer um, pessoas nascem com esse perfil.  O sucesso do líder depende, fundamentalmente desse talento nato.  E evidente que esse talento pode ser aprimorado, elevando o potencial do sucesso em termos de liderança.



O carisma é com certeza a componente vital desse talento natural, desse "dom", dessa habilidade. O carisma, como todos sabem, é aquele magnetismo que uma determinada pessoa tem.  Não sei se há conhecimento do quê determina a existência ou nem da força carismática.  A verdade é que a pessoa carismática exerce uma atração, uma admiração, um fascínio sobre as demais pessoas.  

O carisma também varia de intensidade de pessoa para pessoa e depende também da conduta dessa pessoa, pois quanto mais ela corresponder a imagem esperada dos admiradores, maior a credibilidade e maior é o potencial para se tornar uma líder, ou mais forte a liderança.



Não sei dizer qual seria o nível da força carismática de Eduardo Cunha, mas é claro para todos nós e força carismática de Lula.  Lula exerce admiração, fascínio e passa credibilidade ao seus admiradores. 

Sucesso é uma palavra muito complicada, pois há muita polêmica sobre o seu significado. Poderia ser o número de pessoas lideradas, poderia ser pela importância das conquistas alcançadas pelo grupo, poderia ser também, pelo nível de dificuldades e obstáculos contornados, vencidos pelo grupo sob tal liderança. 




Outro aspecto fundamental, já discutido anteriormente é a definição, o conceito de liderança.  Mas o importante mesmo é que, o líder na verdade, é aquele que se transforma num ponto focal do grupo, que facilite a jornada, e que vai no caminho determinado pelo grupo e não por ele.  O grande líder é aquele que conduz o grupo para os seus objetivos, sua meta (do grupo) e não para seus próprios objetivos, sonhos, missão.

Fazendo uma analogia para compreender a importância do líder e porque ele é imprescindível para que o grupo alcance seus objetivos.  Na química existe uma substância que produz uma catálise, ou seja, ela acelera a velocidade de uma reação, tornando-a viável.  As substâncias a serem reagidas tem a energia para que a reação acontecesse, mas não acontece.  Aí entra o papel da substância catalizadora, exercendo aquele empurrãozinho determinante para que o processo se desencadeie.

Então a catálise funciona como um incentivo, um estimulo, um acelerador.  Esse papel é fundamental no líder.  Por isso é que, a primeira estratégia do adversário é eliminar o líder do outro grupo.  Uma vez eliminado, o surgimento de outro para substituí-lo pode ser demorado e até menos eficiente, permitindo um avança ou até a vitória do adversário.









Um equívoco muito comum é pensar que líder é quem conduz as pessoas ao paraíso e aqueles que conduzem o grupo para situações ou objetivos não adequados, não aceitos, não são líderes, ou não poderiam ser considerados grandes líderes.   Da mesma forma que Jesus Cristo (conforme a religião Cristã), Mahatma Gandhi, Lênin, Ho Chi Minh, Lula e Mandela foram grandes líderes, Hitler, Mao Tse Tung, Ben Gurion, Mussolini também foram grandes e poderosos líderes. 

É óbvio que Eduardo Cunha não tem, nem de longe, o tamanho e a importancia dos líderes citados acima 



A índole e a ética da missão não interferem na capacidade e na importância do líder.   Isso é uma avaliação noutra dimensão, a da moral. Da mesma forma que a etnia, a ideologia, a religião também, não determinam o sucesso e a importância do líder.

Um líder sempre é odiado e amado ao mesmo tempo.  Ele é amado pelo grupo que representa, mas é odiado pelo grupo adversário.  Nâo importa qual é a missão do grupo, qual é a luta.  Normalmente, um grupo está em busca de algo, de uma realização, de uma conquista e, dependendo de cada caso, outros grupos podem experimentar perdas.

Vejamos alguns exemplos:
(i) Luther King foi um grande líder americano que liderava os negros pelo fim do racismo e pela igualdade.  Ao mesmo tempo que era idolatrado pelos seus seguidores, pelos seus liderados, pelo grupo que ele representava, era também odiado pelo grupo opositor, ou seja, os brancos, mais especificamente os brancos racistas. 
(ii)  Mahatma Gandhi também era amado e idolatrado pelos indianos que lutavam para conseguir a independência da Índia, mas era odiado, pelo governo inglês e por todos aqueles que eram contra a Independência.  
(iii) Adolf Hitler era amado por grande parte da sociedade alemã, que defendiam uma nação mais forte, com um regime mais austero, mais disciplinado, com uma raça mais pura, a ariana, além de recuperar a dignidade perdida na primeira guerra mundial. Enquanto que era odiado pelos grupos que estavam no caminho dessas realizações, como a esquerda, os democratas e os que mais sofreram com o fortalecimento do grupo comandado por Hitler que foram os judeus, os ciganos, os comunistas, etc.  
(iv) Lula, que é um exemplo mais próximo a nós, portanto, possível de ver na prática, a manifestação do ódio e do amor se manifestar de forma tão contundente quanto violenta. Lula é estimado, idolatrado por aqueles que ele representa que são as classes mais baixas, aqueles que defendem a democracia, aqueles que defendem uma sociedade mais justa, etc. Ao mesmo tempo é odiado por aqueles que vê em Lula, uma liderança ameaçadora ao "status quo", capaz de liderar o grupo na realização de seus anseios que é fundamentalmente a diminuição das desigualdade, acesso a serviços básicos, etc etc.   
Nesse embate há, inexoravelmente, perdas e ganhos de uma lado ou de outro, dependendo de qual grupo saíirá vencedor e qual sairá perdedor.  Engana-se quem pensa que não há um confronto, entres as classes sociais. As medidas adotas pelos últimos governos FHC, Lula-Dilma e Temer mostram com muita clareza as divergência nas políticas adotadas, que refletem os interesses  de cada grupo ou classe social. 

Aliás, a ideia de escrever esse texto foi despertada em função do cenário atual que estamos vivendo, com a política girando em torno dessa personagem.  Diante do que ele foi capaz de realizar no campo das fraudes, dos crimes, da manipulação, considerá-lo um grande, forte e importante líder pode parecer, numa visão mais superficial,  um total contra-senso.

Eduardo Cunha, na política foi capaz de responder aos anseios da classe política, facilitando a realização dos desejos desses políticos, seja no enriquecimento ilícito, seja no aumento de poder, seja na conquista de um alto cargo eletivo, seja contornando obstáculos de natureza política ou judicial, e muitos outros.

No campo da religião, da mesma forma, utilizando sua inteligência, sua capacidade de oratória, sua perspicácia respondeu aos anseios dos crentes, seus seguidores, facilitando, conduzindo a aproximar de Jesus e garantir a vida eterna.  Há em todos os casos uma identificação entre líder e liderança.  

Muitas vezes um líder pode ter uma leitura aguçada, precisa dos anseios e necessidades do grupo, mas não se identificar com eles, mas só se aproveitando daquela oportunidade de poder e dinheiro. 

































































terça-feira, 2 de junho de 2015

CBF e Congresso, 2 Exemplos da Podridão Institucionalizada do Brasil

Por Paulo Franco


A CBF e o Congresso Nacional mostram com muita clareza esse lado podre, nocivo, arcaico, que que tem dominado nosso pais.

Somam-se a esses segmentos, outros do mesmo quilate, da mesma ideologia, da mesma índole, que são os Coroneis da Mídia, os MPs, os Tribuinais de Justiça e até a Polícia Federal. 

O caso da CBF não difere de tantos outros como episódios de corrupção e roubalheira de bilhões de reais que são varridos para debaixo dos tapetes.  A Privataria, o Mensalão de Furnas, o Mensalão Tucano, os 20 anos de Corrupção do Metro, a Corrupção na Petrobras, o Mega Tráfico de Cocaina, A construção de Aeroportos em terras particulares, etc etc etc. 

Todos esses casos citados, sempre foram do conhecimento publico, denunciados por diversas vezes e por diversas pessoas e/ou instituições.  Muitas vezes com provas concretas, contundentes e irrefutáveis. 

A indiferença e o descaso praticados pelo MP e pelos Tribunais de Justiça, incluindo as altas esferas do poder Judiciário como a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal, fez com que, diante da impotência da sociedade, a corrupção e a roubalheira passasse a ser considerada um fato "normal", do cotidiano brasileiro. 

A caça aos Petistas, iniciada de forma mais contundente em 2005/2006 com o Mensalão e posteriormente em 2012 com o seu julgamento pelo STF deu sinais de esperança para a sociedade, mas logo as pessoas mais atentas já foram percebendo que não se tratava de mudança de conduta, mas uma ratificação e um recrudescimento da postura secular dessas instituições: proteger aliados e perseguir inimigos da elite dominante, politicos ou não. 

A CBF


A CBF é um caso emblemático, uma instituição que deveria ter alguma relação com o estado, em termos de compromissos e responsabilidades, já que usa a marca "Brasil", "seleção brasileira" e até a cores de nossa bandeira. 

A corrupção e a roubalheira existentes nos Clubes brasileiros, na CBF e até na FIFA já é de conhecimento de toda a sociedade brasileira.  Falta de denúncia é que não é.  Taí o ex-campeão mundial Romário, hoje Senador da República que não se cansa de levantar a questão.
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Jornalistas também, tem aos montes, como Juca Kfouri não se cansaram de denunciar essas maracutaiais.  

Ano passado, por ocasião da Copa, a PF desbaratou uma quadrilha que comercializava paralelamente e clandestinamente ingressos da FIFA.  Pois bem, não faltam denuncias, documentos e até flagrantes.  Ou seja, O comportamento das autoridades responsáveis não cumpriram seu dever constitucional, pois os envolvidos são do mesmo naipe, mesma classe social, a classe impune.  Ou melhor imune. 


O CONGRESSO NACIONAL



Ao mesmo tempo, o Congresso Nacional tem atuado de forma vergonhosa também.  Tem sido aprovado projetos que nos faz lembrar de tempos obscuros da história, como a escravatura, a idade média.

A vitória de Eduardo Cunha para Presidente da Câmara foi,  na verdade, mais uma confirmação do conservadorismo que já vinha ganhando corpo do que uma causa desse movimento ou comportamento.

Nesse curtíssimo prazo, desde a posse de Eduardo Cunha até hoje, já vimos de tudo em matéria de conservadorismo, de atraso e de retrocesso, tanto na política como no social e no econômico.  O último dos absurdos foi a votação do financiamento de campanhas por empresas cuja vitória na Câmara foi de 70% dos votos.  

Mas já passaram outras pérolas de retrocesso como o projeto de Terceirização, a PEC 215 que trata da demarcação das terras indígenas, a PEC 171 que trata da redução da maioridade penal, o PL 3722 que quer alterar o estatuto do desarmamento e a própria reforma política que está sendo remendada para esvaziar uma verdadeira reforma demandada pela sociedade.  São projetos que estão tramitando no Congresso, cada um em uma fase do processo legislativo.

O  fundamental é que o lado podre da nossa sociedade é o mesmo que está presente nos dois casos.  Defendem os mesmos "valores", são do mesmo time, gozam de imunidade penal.

O inusitado, para felicidade da sociedade brasileira, refém dessa semento podre, foi a atuação do FBI e da justiça americana e suiça.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Alemanha 7 x Brasil 1 : "A Cereja do Bolo"

Por PAULO FRANCO






É indiscutível, que essa esta sendo a "COPA DAS COPAS",  a melhor copa de todos os tempos, até hoje. 

A derrota do Brasil pela Alemanha por uma placar tão inusitado é mais um fato dentre tantos que caracterizam o quanto  fantástica está sendo essa copa.  É obvio que não estou dizendo isso como um torcedor brasileiro, pois aí o sentimento é de profunda tristeza.  Mas sim como um observador do evento, um cidadão brasileiro que ofereceu seu pais para a realização "copa do mundo".   Sem dúvida o evento esportivo mais importante do planeta.


UMA ARTILHARIA TRABALHANDO PARA O FRACASSO


A grandiosidade desta copa começou com a velha tradição brasileira da morosidade na construção dos estádios e as severas críticas da FIFA.  Uma imagem bastante negativa, para quem não conhece a cultura do povo brasileiro, mas não para a mídia e a oposição política que usou e abusou dessa situação.

O atuação ferrenha dos setores conservadores para evitar o sucesso do evento, foram anos de críticas desproporcionais.  A determinação para que a copa do mundo no Brasil fosse um fracasso foi para a rua com o patrocínio de partidos políticos e diversos grupos travestidos de anarquistas, passando para os brasileiros e para o mundo todo, uma imagem de tumulto, vandalismo e descontrole social. "Uma revolução social era eminente".

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São muitas as aberrações manifestadas pela mídia nacional.  Com muita dificuldade selecionei dois vídeos que representam o quão esdrúxula, ignorante e hipócrita é a nossa midia:


A jornalista Marilia Ruiz comenta que a Copa seria uma Vergonha, um Vexame.

 





O Jornalista Kajuru, além desinformar irresponsavelmente, garante que Brasil já é o Campeão, por negociatas do futebol e da política.




A midia internacional acabou comprando os discursos da midia interna e publicou reportagens, semelhantes