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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Alemanha 7 x Brasil 1 : "A Cereja do Bolo"

Por PAULO FRANCO






É indiscutível, que essa esta sendo a "COPA DAS COPAS",  a melhor copa de todos os tempos, até hoje. 

A derrota do Brasil pela Alemanha por uma placar tão inusitado é mais um fato dentre tantos que caracterizam o quanto  fantástica está sendo essa copa.  É obvio que não estou dizendo isso como um torcedor brasileiro, pois aí o sentimento é de profunda tristeza.  Mas sim como um observador do evento, um cidadão brasileiro que ofereceu seu pais para a realização "copa do mundo".   Sem dúvida o evento esportivo mais importante do planeta.


UMA ARTILHARIA TRABALHANDO PARA O FRACASSO


A grandiosidade desta copa começou com a velha tradição brasileira da morosidade na construção dos estádios e as severas críticas da FIFA.  Uma imagem bastante negativa, para quem não conhece a cultura do povo brasileiro, mas não para a mídia e a oposição política que usou e abusou dessa situação.

O atuação ferrenha dos setores conservadores para evitar o sucesso do evento, foram anos de críticas desproporcionais.  A determinação para que a copa do mundo no Brasil fosse um fracasso foi para a rua com o patrocínio de partidos políticos e diversos grupos travestidos de anarquistas, passando para os brasileiros e para o mundo todo, uma imagem de tumulto, vandalismo e descontrole social. "Uma revolução social era eminente".

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São muitas as aberrações manifestadas pela mídia nacional.  Com muita dificuldade selecionei dois vídeos que representam o quão esdrúxula, ignorante e hipócrita é a nossa midia:


A jornalista Marilia Ruiz comenta que a Copa seria uma Vergonha, um Vexame.

 





O Jornalista Kajuru, além desinformar irresponsavelmente, garante que Brasil já é o Campeão, por negociatas do futebol e da política.




A midia internacional acabou comprando os discursos da midia interna e publicou reportagens, semelhantes

sábado, 14 de junho de 2014

Ei, Dilma, Vai tomar no Cú!

Por PAULO FRANCO


"A classe média é  uma abominação política, porque ela é fascista. É uma abominação ética porque ela é violenta e é uma abominação cognitiva porque ela é ignorante.” (Marilena Chauí)



O título é muito agressivo, eu sei,  mas a idéia é exatamente essa, expressar a realidade, nua e crua.  Tem coisas que o ser humano normalmente,  só faz entre quatro paredes, como ficar nú, por exemplo.  Por outro lado, tem coisas que o ser humano só faz quando está em grupo, como agredir homosexuais, agredir um torcedor rival, etc.  

A frase-título foi cantada em coro por uma ala das arquibancadas da Arena Corinthians, palco da abertura e do primeiro jogo da Copa do Mundo 2014.  Se houveram pessoas com coragem de pronunciá-las, de gritá-las em alto e bom som, não há porque, por pudor, deixar de escrevê-la, lê-la e até refletir sobre ela e compartilhar reflexões.

A VAIA, A LIBERDE DE EXPRESSÃO E A DEMOCRACIA




Na verdade, eu estava escrevendo uma postagem sobre os dilemas da vaia.  Tanto no seu aspecto linguístico, que tem se caracterizado como um excelente instrumento de expressão coletiva, como também do ponto de vista cultural, numa perspectiva antropológica, na medida em que caracteriza uma forma de expressão das sociedades modernas. 

A vaia não é uma linguagem individual, mas de grupo e ocorre invariavelmente em eventos que envolve muitidão. Ela expressa fundamentalmente a desaprovação do grupo a uma determinada pessoa, decisão ou ação.
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A vaia, indiscutivelmente, é uma comprovação irrefutável da existência de um ambiente de liberdade de expressão. Seria impossível presenciar a ocorrência de uma vaia num discurso de Hitler na Alemanha nazista, de Mussolini na Italia fascista, de Costa e Silva na Ditadura civil-militar no Brasil, de Videla na Argentina, de Pinochet no Chile, de Somoza na Nicarágua e assim por diante. A vaia é sim um grande instrumento democratico e ao mesmo tempo, um grande instrumento de expressão e de comunicação social.

Dentro desse contexto é fundamental o reconhecimento e a aceitação da ocorrência da vaia.  A sua aceitação e reconhecimento é condição sine-qua-non para o seu entendimento e a sua leitura.  É preciso saber interpretar o que está explícito e o que está implicito na ocorrência de uma vaia. Há que se identifricar os seguimentos e as forças que estão diretamente e indiretamente envolvidos na emissão da vaia.

Na verdade, uma boa liderança saber gerir o momento de aflição, mantendo a serenidade e conduzir o processo com objetividade e racionalidade.  Dependendo da competencia em gestão e liderança da vítima, a vaia pode ser transformada num excelente mecanismo de feed-back , ou seja, um excelente instrumento de gestão, utilizando-a a seu favor.


QUANDO O ÓDIO EXTRAPOLA O BOM SENSO, O RESULTADO É A VIOLÊNCIA





Tenho que dar o braço a torcer à filósofa Marilena Chauí, quando ela diz: "A classe média é uma

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Copa do Mundo: ONU elogia iniciativa do Brasil de compensar emissões de gases de efeito estufa

“É emocionante ver o quão rapidamente as pessoas aceitaram o desafio de compensar as emissões da Copa do Mundo”, disse Figueres.





“O Brasil está mostrando liderança ao medir o impacto da Copa do Mundo da FIFA no clima e utilizando créditos de carbono para compensar as emissões”, disse, nesta quarta-feira (04) a secretária-executiva da Convenção Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), Christiana Figueres, referindo-se ao esforço brasileiro em compensar as emissões de gases de efeito estufa provocadas pelo megaevento. A iniciativa do país já recebeu doações equivalente a 115 mil toneladas de créditos de carbono para compensar as emissões.

O governo federal projeta que 1,4 milhão de toneladas de carbono seja lançado na atmosfera durante o evento, somando as emissões realizadas de forma direta, que incluem hospedagem, voos nacionais, obras, operações, deslocamentos previstos de turistas e profissionais e indireta (voos internacionais e roteiros de turistas além do trajeto entre aeroporto, arena e hotel).
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“É emocionante ver o quão rapidamente as pessoas aceitaram o desafio de compensar as emissões da Copa do Mundo”, disse Figueres. “Cada evento, seja grande ou pequeno, deve fazer o mesmo. Vamos dar ao planeta um evento esportivo e ter mais doações antes do apito final”, acrescentou.

Todos os créditos de carbono foram obtidos através de projetos registrados sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, o primeiro tratado de redução de emissões do mundo, que tem mais de 7.600 projetos e programas em 105 países em desenvolvimento registrados. Para serem usados durante a Copa do Mundo, os créditos doados devem ser provenientes de projetos do MDL brasileiro. Dos 150 projetos do MDL no país, estima-se que 14 milhões de toneladas poderiam ser doadas.

terça-feira, 27 de maio de 2014

A Direita Retrógrada e o Império Comunista Cubano

Por PAULO FRANCO







COPA DO MUNDO 2014: Direita Retrógrada brasileira destila ódio no que seria uma histórica festa nacional.


Antes que alguém cuspa fogo, vou logo adiantando que não estou falando do PSDB e muito menos do PT.

Há 3 fatores que tem um poder descomunal sobre o ser humano. São forças capazes de anestesiar e até cegar completamente as pessoas.  Contaminada com essas forças passam a agir irracionalmente, obedecendo somente aos seus impulsos, quase sempre inconscientemente.  São eles: a religiosidade, a ideologia, e a etnia (inclue-se aqui o racismo).    Há outros fatores que têm comportamento semelhante mas com muito menos força que são agremiações (esportivas, carnaval, etc), pátria, partidos políticos, entre outros.

Esses fatores citados estão presentes em todos os lugares, em todos os tempos e em todas as culturas lamentavelmente. Os 3 primeiros fatores são responsáveis por muitas tragédias, muitos genocídios, linchamentos, enforcamentos, apedrejamento ao longo da história da humanidade. Como sempre eles são potencializados por interesses econômicos e geo-políticos.
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Atualmente, estamos vivendo um momento histórico mundial sui generis, onde o fator ideológico está em efervescência, por interesses dos grandes players internacionais. É visível que, governos de países periféricos, mais frágeis,  que não correspondam aos interesses de grandes potências mundiais estão sob a mira desses, recebendo de forma direta ou indireta influências para que o poder doméstico mude de mãos. Como isso é feito? Através de assessoramento e financiamentos, cria-se um cenário de tumulto, revolta, crise, caos até que se configure o golpe político. Foi assim no Egito, na Siria, na Líbia, e outos países do oriente, posteriormente na Ucrânia e mais recentemente na Tailandia. Continuam na mira a Venezuela, a Bolívia, o Zimbabwe e, também, o Brasil.

O caso da presente postagem reflete perfeitamente esse contexto. Postado pelo Senador Ávaro Dias, oposicionista, faz uso do vídeo de uma forma grotesca.   Político esperto como é, e conhecedor de todo esse caldo que descrevi, ele se aproveita para insuflar um ódio ao governo a ao partido concorrente, utilizando-se de um argumento tão mesquinho quanto retrógrado, demodé e até infantil.  Sugere uma manipulação das imagens, promovida pelo governo brasileiro para passar uma mensagem subliminar ao inserir uma bandeira cubana em meio à centenas de outras bandeiras.

Em condições normais de temperatura e pressão, uma postagem desse nível seria totalmente ignorada ou quando muito, seria motivo de deboche, mas num cenário ideológicamente efervescente em que vivemos, o racional dando espaço ao emocional, as pessoas anestesiadas, “respondem” por impulso, sem dar conta da fantasia que se trata.

Ora gente, estamos falando de um clip criado por uma agência de publicidade, para um instituição de direito privado que é a FIFA, que integra todo o pacote promocional do evento, que aliás, o faz em todas as copas.  Portanto não foi o governo brasileiro quem o criou, como sugere o nobre senador Alvaro Dias, insinuando uma mensagem subliminar conspiratória.

Conforme descreve o site jornalístico DCM-Diário do Centro do Mudo, o referido clipe foi gravado em “Little Havana”, um bairro de Miami (USA), reduto de emigrantes cubanos, discidentes do regime castrista.  Pitbull é filho de pais cubanos e cresceu nesse bairro. Portanto nada a ver com o regime comunista cubano, demonstrando mais uma fantasia do tipo saci-perere, mula sem cabeça, do que articulações entre o governo brasileiro e o governo cubano com vistas a implantar na America Latina um "grande Imperio Comunista", como vem frequentemente insinuando representanes da extrema direita brasileira mais arcaica. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Instituto IPSOS: Dilma tem 85% de chances de ser reeleita

Clifford Young, Diretor de Pesquisas da IPSOS, cujo slogan é "Ninguém é Imprevisível", aconselha, "se eu fosse candidado preferiria concorrer em 2018".



Que ela é favorita, ninguém duvida. Mas a empresa de pesquisa Ipsos, uma das maiores do mundo, já quantifica para seus poderosos clientes o quão favorita a vencer Dilma é: ela tem 85% das chances. Em visita ao Brasil, Clifford Young, diretor de pesquisas sobre o setor público da Ipsos, afirma que Dilma só perde a eleição se surgirem “curingas” — um apagão de grandes proporções, uma organização de Copa do Mundo inquestionavelmente ruim ou um escândalo de corrupção, por exemplo.

O trabalho da Ipsos é dizer o resultado das eleições antes de elas acontecerem. Não é à toa que seu slogan é “Ninguém é imprevisível”. Para fazer isso, o diretor da Ipsos elegeu a aprovação do governo como o indicador mais importante para prever reeleições ou vitória de governistas nas eleições de sucessão. O governo federal hoje tem aprovação de 56%, segundo dados do Ibope do fim de 2013. Isso está dentro da faixa que Clifford chama de desejo de continuidade. Ela vai de 55% de aprovação para cima.

De 39% para baixo, a indicação é de que a população quer mudanças. Nesse caso, as estatísticas da Ipsos mostram que em 250 eleições pelo mundo, o presidente ou seu candidato perde na esmagadora maioria das vezes. Entre 40% e 54% de aprovação, a situação é intermediária. Sugerir quem é o ganhador se torna altamente imprevisível — contrariando o slogan da Ipsos. “Nessa faixa de aprovação, o desempenho dos candidatos de oposição é muito mais determinante”, diz Clifford. Por isso mesmo, hoje Clifford imagina que mesmo que Aécio Neves ou Eduardo Campos acertem no tom e façam uma boa campanha, nenhum deles conseguirá derrotar Dilma.
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Já não se pode dizer o mesmo sobre 2018. “Se eu fosse candidato, iria preferir concorrer na próxima eleição”, diz ele. A explicação é a mudança na agenda dos eleitores, cada vez mais voltada para a qualidade dos serviços públicos do que para o assistencialismo. “Essa mudança na agenda tende a renovar a safra de políticos”. Clifford acha difícil que esse efeito já determine o resultado da eleição presidencial de 2014, mas certamente será um dos fatores mais importantes das eleições seguintes. De todo modo, nenhuma previsão é final. A Ipsos costuma cravar um resultado para seus clientes entre abril e maio, quando acham que a margem de segurança é maior. Até lá, se não surgir nenhum curinga, o leitor do blog já sabe o que eles vão dizer.

Fonte: Exame/Abril
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Clifford Young é PHD pela Universidade de Chicago com especialização em Pesquisas por Amostragem. Young é Diretor da IPSOS Public Affairs North América, sendo responsável por grandes clientes governamentais e não-governamentais.  Anteriormente viveu no Brasil por 10 anos, como Diretor da IPSOS Public Affairs Brasil.



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