Trata-se de mostrar como a experiência de indeterminação que se manifesta fenomenologicamente através das temáticas da angústia e da confrontação com a morte tem papel fundamental para a configuração do processo de reconhecimento na filosofia hegeliana.Levar em conta tal importância pode nos explicar melhor as peculiaridades do conceito hegeliano de individualidade e dos processos de individuação. Isto serve também para compreender o sentido da noção de negatividade e de seus usos na filosofia hegeliana do sujeito, mostrando como ela é imune a certas críticas vindas da filosofia contemporânea.
Of course all life is a process of breaking down, / but the blows that do the dramatic side of the work […] / don’t show their effect all the once. (Scott Fitzgerald)
Vivemos aliás numa época em que a universalidade do espírito está fortemente consolidada, e a singularidade (Einzelnheit), como convém, tornou-se tanto mais insignificante (gleichgültiger); época
Estudo mostra que evitar o desmatamento requer uma mudança planetária nos hábitos de alimentação
Não dá para ter tudo: agricultura ecológica, pecuária extensiva, preservar as florestas e comer carne como comemos. É preciso escolher. De todos esses itens, o mais importante é a dieta. O mais recente modelo matemático desenvolvido por Karl-Heinz Erb e seus colegas do Instituto de Ecologia Social de Viena, compara 500 possíveis cenários para alimentar o mundo em 2050 e revela com clareza que, se não quisermos destruir mais florestas, a expansão da dieta ocidental para todo o planeta se mostra insustentável. A melhor forma de salvar árvores não é parar de comprar livros, mas sim virar vegetariano.
A boa notícia é que não é preciso transformar florestas em terras de cultivo para alimentar o mundo daqui a três décadas, mesmo com a população em crescimento. Dois terços dos 500 cenários possíveis são viáveis sem que se destrua um único hectare a mais de mata. “O desmatamento não é condição para que se possa fornecer comida para o mundo todo em 2050, tanto em termos de qualidade como de quantidade”, afirma Erb. Mas isso implica a adoção de algumas estratégias concretas referentes à agricultura, pecuária, emissões de gases e dietas. Deixar as coisas caminharem sozinhas não é um caminho, de acordo com os resultados do trabalho, apresentado na Nature Communications.
Por exemplo, não seria nem mesmo impossível exportar a dieta maciçamente carnívora dos países ocidentais para o resto do mundo, mas isso exigiria que o rendimento das plantações também aumentasse maciçamente, além de uma expansão acentuada dos terrenos agrícolas junto aos pastos usados hoje em dia para o gado. Ou seja: a eliminação, na prática, da agricultura orgânica e da pecuária extensiva, duas atividades de alta qualidade mas baixo rendimento. Atingir o melhor de todos esses mundos exige uma redução severa de hambúrgueres.
Alguns números sobre os 500 cenários avaliados no estudo (todos eles sem que haja novos desmatamentos, lembre-se): 100% dos cenários são viáveis se toda a população virar vegana; 94% o são se for adotado o relativamente mais flexível ovolácteo-vegetarianismo; dois terços, se a dieta média for mantida tal como se encontra hoje; e apenas 15% se o planeta passar a adotar o atual cardápio indigesto ocidental, baseado no consumo ininterrupto de carne. Quanto menos carne, melhor para as florestas.
"Cem por cento dos cenários seriam viáveis se toda a população mundial virasse vegana"
Interromper o desmatamento é um objetivo prioritário por razões bastante consistentes. Por unidade de área, as florestas armazenam mais CO2 –ou seja, retiram da atmosfera mais gases de efeito estufa-- do que qualquer outro tipo de cobertura vegetal, natural ou agrícola. Além disso, abrigam uma grande parcela da biodiversidade terrestre. A agricultura já retirou muita área das florestas e continua a fazê-lo, sobretudo nas áreas tropicais.
Três quartos da superfície de terra firme, sem gelo, são usados hoje em dia para a agricultura ou pecuária. Essa apropriação da natureza é necessária para alimentar a população e o gado, mas possui importantes efeitos colaterais deletérios de ordem ambiental, como a eutrofização (aporte maciço de fosfatos e outros nutrientes não orgânicos ao ecossistema, com sua consequente colonização por alga de água doce), contaminação por fertilizantes e subprodutos químicos, graves perdas da biodiversidade e emissão de gases que agravam o aquecimento global.
"Mas, ao contrário dos acontecimentos das últimas semanas, essas transcrições (audios) não são meras evidências. Elas são provas: provas de que as principais forças por trás da remoção da Presidente entenderam que removê-la era o único meio de se salvarem e de evitarem que sejam responsabilizados por sua própria corrupção; provas de que os militares brasileiros, as principais organizações de mídia, e sua Suprema Corte foram conspiradores ativos na remoção da presidente democraticamente eleita; provas de que os agentes do impeachment viam a presença de Dilma em Brasília como garantia de que as investigações da Lava Jato continuariam; provas de que nada daquilo tinha a ver com a preservação da democracia brasileira, mas com sua destruição."
O PAÍS ACORDOU HOJE com a notícia das secretas e chocantes conversas envolvendo um importante ministro do recém-instalado governo brasileiro, que acendem uma luz a respeito dos reais motivos e agentes do impeachment da presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff. As transcrições foram publicadas pelo maior jornal do país, a Folha de São Paulo, e revelam conversas privadas que aconteceram em março, apenas semanas antes da votação do impeachment na Câmara. Elas mostram explícita conspiração entre o novo Ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o antigo executivo de petróleo Sergio Machado – ambos investigados pela Lava Jato – a medida em que concordam que remover Dilma é o único meio para acabar com a investigação sobre a corrupção. As conversas também tratam do importante papel desempenhado pelas mais poderosas instituições nacionais no impeachment de Dilma, incluindo líderes militares do país.
As transcrições estão cheias de declarações fortemente incriminatórias sobre os reais objetivos do impeachment e quem está por trás dele. O ponto chave da conspiração é o que Jucá chama de “um pacto nacional” – envolvendo as instituições mais poderosas do Brasil – para empossar Michel Temer como presidente (apesar de seus múltiplos escândalos de corrupção) e terminar com as investigações uma vez que Dilma fosse removida. Segundo a Folha, Jucá diz que o Impeachment levaria ao “fim da pressão da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.”
Não está claro quem é o responsável pela gravação e pelo vazamento da conversa de 75 minutos, mas a Folha reportou que elas estão atualmente nas mãos do Procurador Geral da República. Jucá é líder do PMDB, partido do presidente interino Michel Temer, e um de seus três homens de confiança. Novas revelações serão provavelmente divulgadas nos próximos dias, tornando mais claras as implicações e significados destas transcrições.
As transcrições contêm duas revelações extraordinárias que podem levar toda a imprensa a considerar seriamente chamar o que aconteceu no pais de “golpe”: um termo que Dilma e seus apoiadores vêm usando por meses. Quando discutia a conspiração para remover Dilma como um meio de finalizar a Lava Jato, Jucá disse que as forças armadas do Brasil apoiam a conspiração: “Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir.” Ele disse ainda que os militares “estão monitorando o MST,” o movimento rural de trabalhadores que apoia os esforços do PT pela reforma agrária e redução da desigualdade, e que liderou protestos contra o impeachment.
A segunda revelação – e talvez mais significante – é a declaração de Jucá onde afirma ter assegurado o envolvimento de juízes na Suprema Corte do Brasil, a instituição apontada pelos defensores do impeachment como salvaguarda da credibilidade do processo e utilizada para negar a teoria do golpe. Jucá afirmou que “tem poucos caras [no STF]” a quem ele não tem acesso. O único ministro da Suprema Corte que ele alega não ter contato é Teori Zavascki, que foi apontado por Dilma e de quem – notavelmente – seria impossível obter apoio para barrar a investigação (a ironia do impeachment é que Dilma protegeu a investigação da Lava Jato da interferência daqueles que querem impedi-la). As transcrições também mostram ele dizendo que “a imprensa quer tirar ela,” e que “essa porra não vai parar nunca” – falando sobre as investigações – até que ela saia.
As transcrições fornecem provas para quase todas as suspeitas e acusações expressas há tempos pelos oponentes do impeachment a respeito daqueles que conspiram para remover Dilma do poder. Durante meses, os apoiadores da democracia brasileira defenderam dois argumentos sobre a tentativa de remoção da presidente democraticamente eleita: (1) o propósito principal do impeachment de Dilma não era acabar com a corrupção ou punir os corruptos, mas justamente o oposto: proteger os verdadeiros corruptos dando-lhes poder com a saída de Dilma e, logo, permitindo que terminassem com as investigações da Lava Jato; (2) os defensores do impeachment (liderados pela oligarquia midiática nacional) não têm qualquer interesse em limpar o governo, mas tomar o poder que jamais conquistariam democraticamente, para então impor uma agenda de direita e a serviço das oligarquias, que a população brasileira não aceitaria.
As duas primeiras semanas do recém-instalado governo de Temer mostram grandes evidências para ambos os argumentos. Ele nomeou vários ministros diretamente envolvidos em escândalos de corrupção. Um importante aliado que vai liderar acoalizão de seu governo na Câmara dos Deputados – André Moura – é um dos políticos mais corruptos do país, alvo de múltiplas investigações criminais, não só por corrupção mas também por tentativa de homicídio. O próprio Temer está profundamente implicado em casos de corrupção (ele enfrenta a possibilidade de se tornar inelegível pelos próximos oitos anos), e está correndo para implementar uma série de mudanças de direita e orientadas para as oligarquias do país, que o Brasil jamais permitiria democraticamente, inclusive medidas, como detalhado pelo Guardian, para “suavizar a definição de escravidão, reverter a demarcação de terras indígenas, cortar programas de construção de casas populares e vender ativos estatais em aeroportos, serviços públicos e os correios”.
Mas, ao contrário dos acontecimentos das últimas semanas, essas transcrições não são meras evidências. Elas são provas: provas de que as principais forças por trás da remoção da Presidente entenderam que removê-la era o único meio de se salvarem e de evitarem que sejam responsabilizados por sua própria corrupção; provas de que os militares brasileiros, as principais organizações de mídia, e sua Suprema Corte foram conspiradores ativos na remoção da presidente democraticamente eleita; provas de que os agentes do impeachment viam a presença de Dilma em Brasília como garantia de que as investigações da Lava Jato continuariam; provas de que nada daquilo tinha a ver com a preservação da democracia brasileira, mas com sua destruição.
Por sua parte, Jucá admite que essas transcrições são autênticas mas insiste que foi tudo um mal-entendido e que seus comentários foram retirados do contexto, chamando isso “algo banal.” “Aquela conversa não é um pacto sobre a Lava Jato. É um pacto sobre a economia […] É um pacto para se tirar o Brasil da crise,” disse ele em uma entrevista, nesta manhã, ao blogger de política do UOL Fernando Rodrigues. A explicação não é minimamente razoável à luz do que ele disse na gravação, bem como da explícita natureza conspirativa da conversa, na qual Jucá insiste numa série de encontros particulares, em detrimento de encontros em grupo, para evitar suspeitas. Líderes políticos já estão pedindo seu afastamento do governo.
Desde a instalação de Temer como presidente, o Brasil tem visto intensos e crescentes protestos contra ele. A mídia brasileira – que vem tentando desesperadamente glorifica-lo – tem evitado a publicação de pesquisas por algumas semanas, mas os últimos dados mostram que Temer tem apenas 2% de apoio e que 60% da população querem seu impeachment. A única pesquisa recentemente publicada mostrou que 66% dos brasileiros acreditam que os legisladores votaram pelo impeachment em benefício próprio – uma crença reforçada pelas transcrições – enquanto apenas 23% acreditam que foi em prol do país. Ontem, em São Paulo, a polícia colocou barricadas na rua onde fica a residência de Temer por conta de milhares de manifestantes que se dirigiam ao local; a polícia usou mangueiras e gás lacrimogêneo para dispersar os protestos. O anúncio do fechamento do Ministério da Cultura levou artistas e simpatizantes a ocupar secretarias de cultura em todo o país em protesto, o que forçou Temer a reverter a decisão.
Photo: Andre Penner/AP
Photo: Andre Penner/AP
Até agora, o The Intercept, como a maioria da mídia internacional, se absteve de usar a palavra “golpe” apesar de ter sido (como muitas outros meios de comunicação) profundamente crítico da remoção antidemocrática de Dilma. Estas transcrições compelem a um reexame desta decisão editorial, particularmente se não surgem evidências para pôr em questão o significado mais razoável das declarações de Jucá ou seu nível de conhecimento. Um golpe parece, soa e cheia exatamente como esta recém revelada conspiração: assegurando a cooperação dos militares e das instituições mais poderosas para remover uma presidente democraticamente eleita por motivos egoístas, corruptos e ilegais, para então impor uma agenda a serviço das oligarquias e rejeitada pela população.
Se o impeachment de Dilma continua inevitável, como muitos acreditam, essas transcrições tornarão muito difícil a permanência de Temer. Pesquisas recentes mostram que 62% dos brasileiros querem novas eleições para eleger seu presidente. Esta opção – a opção democrática – é a solução mais temida pelas elites do Brasil, porque elas estão apavoradas (com bons motivos) com a possibilidade de que Lula ou outro candidato que as desagrade (Marina Silva) possam ganhar. Mas essa é a questão: se, de fato, é a democracia que está sendo combatida e aniquilada no Brasil, é hora de começar a usar a linguagem apropriada para descrever isso. Estas transcrições tornam cada vez mais difícil para as organizações de mídia evitarem fazê-lo. ____________________ Fonte: THE INTERCEPT
NA QUINTA-FEIRA PASSADA, o Senado votou por 55 a 22 pelo afastamento da Presidenta Dilma Rousseff para apreciação de seu impeachment por supostas pedaladas fiscais para fins de maquiagem da dívida pública, conforme aprovado pela Câmara dos Deputados. Embora Dilma permaneça no cargo e continue a residir no Palácio da Alvorada, em Brasília, o Vice-presidente Michel Temer assume o comando do país interinamente acompanhado de um novo gabinete conservador, repleto de escândalos de corrupção e formado apenas por homens brancos, todos nomeados pelo presidente em exercício.
Na terça-feira, conversei com a Presidenta Dilma no Palácio do Planalto em sua primeira entrevista após ser suspensa. A entrevista de 22 minutos encontra-se logo abaixo. Em lugar de se comportar de forma subjugada, conformada ou derrotada, Dilma – presa e torturada por três anos pela ditadura militar que governou o país com o apoio dos EUA por 21 anos – está mais firme, combativa e determinada do que nunca.
Interim President Michel Temer, right, waves with Sen. Aécio Neves, left, at a signing ceremony for new government ministers at the Planalto presidential palace on May 12, 2016, in Brasília, Brazil. (Photo: Igo Estrela/Getty Images)
Como se não bastasse, Temer (que ainda não respondeu à solicitação de entrevista do The Intercept) provocou controvérsia internacional ao apontar 23 ministros, sendo absolutamente todos homens brancos, em um país de extrema diversidade, sendo que um terço dos quais se encontram sob suspeita em diversas investigações de corrupção. O governo do vice – adorado pelos fundos de investimento e por Wall Street, mas detestado por muitos outros setores – iniciou os preparativos para um ataque da direita radical à rede de segurança social do país, tão intenso que nunca receberia o apoio de eleitores em um contexto democrático. Enquanto isso, à medida que se aproximam os Jogos Olímpicos, afloram protestos por todo o país, que certamente se tornarão mais acirrados e intransigentes à tentativa do governo Temer de cortar os programas sociais implementados pelo partido da presidenta afastada (que venceu consecutivamente quatro eleições para presidência).
Eu conversei com a Presidenta Dilma sobre todas essas questões, além de termos abordado o provável impacto que mudanças de ideologia tão antidemocráticas podem gerar nas relações internacionais e alinhamento econômico do quinto país mais populoso do mundo e sétima maior economia.
É obvio que não estou falando de pólipos, miomas ou algo parecido, mas do organismo social, da Democracia, da política, quando temos uma mulher de esquerda na Presidência da República.
Os Golpe de Estado no Brasil, com certeza, não é um distúrbio, pois não se trata de um simples desvio ou um mal funcionamento da Democracia, passageiro, sem maiores danos.
Com certeza é uma doença, pois ocorre sempre que um partido progressista está no poder, não é casual, sendo recorrente, em condições específicas. Compromete o organismo social, afetando violentamente a saúde da nação.
Além disso é uma doença grave já que a Democracia é essencial para o pais. O mal funcionamento da Democracia, com interrupções, golpes, ditaduras, provoca sintomas terríveis na sociedade e nos cidadãos. Perde-se a liberdade, a credibilidade nos políticos e nas instituições. O povo é excluído e desprezado, o poder executivo é autoritário e opressor, o legislativo é conivente ou partícipe e o judiciário é conivente, alienado.
O pior de tudo é que parece que o golpismo no Brasil é uma doença crônica, ou seja, sempre que um partido progressista vencer as eleições, de forma legítima, democraticamente, o golpe é inevitável. Não há dúvida, então, pelo histórico já conhecido, que é crônica.
Na ditadura instalada após o golpe de 1964, os cidadãos, distantes do centro do poder, se perguntavam se era morte definitiva ou um coma profundo da Democracia. Felizmente (se podemos dizer isso) foi um coma profundo, de mais de 20 anos.
Com os avanços sociais e a projeção internacional, ocorridos recentemente, os avanços na educação e na estrutura social, o povo brasileiro imaginou que tinha extirpado de vez, essa doença. Mas eis que ela voltou sutilmente, escamoteada, mas veio forte e implacável, provocando dores insuportáveis.
Por enquanto não descobrimos um remédio eficaz para esse mal, tanto para os sintomas e muito menos para a cura.
Outra descoberta interessante é que essa doença não é ligada ao sexo, homens e mulheres são passiveis de sofrer o golpe. Mas o caso atual tem mostrado que ser mulher aumenta muito o risco dessa maldita doença.
Ao que tudo indica, o Brasil não está preparado para suportar uma mulher na Presidência da República, principalmente uma mulher de esquerda.
Apesar de tudo, há um lado positivo, que nos dá uma leve esperança. Em primeiro lugar, já é sabido que os golpes não ocorrem enquanto houver um partido conservador, de direita no poder.
Em segundo lugar, a adoção de alguns hábitos de vida, a sociedade poderia reduzir drasticamente o risco dessa doença se manifestar. Não cura, já que é crônica, mas pode ser controlada.
Os referidos hábitos são, por exemplo, a adoção de (i) uma mídia democratizada e controlada pela sociedade, (ii) uma educação cidadã de alto nível, voltada para os direitos humanos, com respeito ao meio ambiente e ao espaço público, com a valorização do corpo docente em termos de salários e capacitação, com diminuição da evasão e repetência, (iii) uma justiça imparcial, independente e isenta de interferências do poder econômico, da imprensa e da opinião pública, (iv) uma diminuição drástica das desigualdades sociais, entre outros...
A luta continua, em favor da Democracia e em favor dos direitos da mulher.