Mostrando postagens com marcador lulopetismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lulopetismo. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Transposição do São Francisco: 96% Concluída

Por Paulo Franco

"Faltam apenas 4% das obras para o maior projeto hídrico da história do país ser concluído", afirmou Hélder Barbalho, Ministro da Integração Nacional.

O governo ilegítimo do PSDB/PMDB, com a ajuda prestimosa da Globo, tenta enganar a sociedade nordestina e brasileira assumindo a paternidade da entrega da obra mais complexa e importante do Brasil.

Faltando apenas 4% para a conclusão final, a Globo, porta voz dos tucanos e do governo atual, superestimou o enviou de algumas bombas pelo governo tucano de SP (que sempre boicotou o governo petista), para acelerar a entrega, e assim poderem inaugurar em diversas cidades, com discursos demagogos e hipócritas.

A obra é do governo Lulo-petista e todos os brasileiros, principalmente os nordestinos, sabem disso.




quarta-feira, 3 de junho de 2015

ONU: Fome cai 82% em 12 anos no Brasil


Queda é a maior registrada entre as seis nações mais populosas do mundo, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)


O Brasil reduziu em 82,1% o número pessoas subalimentadas no período de 2002 a 2014. A queda é a maior registrada entre as seis nações mais populosas do mundo, e também é superior a média da América Latina, que foi de 43,1%.

Os dados são do relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta quarta-feira (27). O documento aponta ainda que o Brasil alcançou as metas estabelecidas pelas Nações Unidas em relação à fome nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

Entre os seis países mais populosos, o Brasil é também aquele que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas, apresentando ainda um total de 3,4 milhões. Número que representa pouco menos de 10% da população da América Latina, que é de 34,3 milhões.
____________________
Postagens Relacionadas: 
____________________

Ainda segundo o relatório da FAO, entre os principais motivos que levaram o Brasil a conquistar as metas estabelecidas pela ONU estão: prioridade política da agenda de erradicação da fome e da desnutrição; compromisso com a proteção social consolidado por meio de programas de transferência de renda; crescimento econômico; e fomento à produção agrícola via compras governamentais.

Metas Internacionais alcançadas




O Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) era de reduzir pela metade a fome. Já a meta estabelecida pela Cúpula Mundial de Alimentação era reduzir pela metade o número absoluto de subalimentados. O Brasil é um dos 29 países que conseguiram alcançar essas duas metas.

Além disso, a Nova Agenda de Desenvolvimento Sustentável (ODS) indicou a necessidade dos países reduzirem para menos de 5% o número de pessoas subalimetadas até 2030. O índice foi alcançado pelo Brasil em 2014, ano em que o Brasil deixou o mapa da fome, de acordo com a FAO.

“O Brasil, ao contrário de outros países do mundo, sempre foi um grande produtor de alimentos. E, mesmo assim, a população passava fome. O nosso problema não era a disponibilidade de alimentos, o nosso problema era acesso aos alimentos e à renda. E isso conseguimos alcançar com políticas públicas”, explicou Tereza Campello.

Transferência de renda



O Programa Bolsa Família e as ações de segurança alimentar desenvolvidas pelo governo brasileiro foram citadas pela relatório como cruciais para o crescimento inclusivo que o Brasil alcançou.


A ministra Tereza Campello destacou que o governo continuará trabalhando para reduzir ainda mais a fome e a pobreza no País, assim como para enfrentar os novos desafios que surgiram com a nova configuração econômica e social do Brasil.

“O Brasil saiu do Mapa da Fome. Temos a primeira geração de crianças alimentadas, que estão na escola e não vão repetir a trajetória de seus pais. E nos deparamos com o Brasil vivendo problemas de saúde típicos de países desenvolvidos, como a obesidade".

____________________

sábado, 11 de outubro de 2014

Vitória de Dilma começa a se cristalizar

Por Paulo Franco

Nesses ultimos 3 dias vem ocorrendo uma serie de fatos que sinalizam o crescimento da probabilidade de vitória de Dilma Rousseff


IBOPE E DATAFOLHA: UM BANHO DE GÊLO


A astronômica e questionável alta de 52% na intenção de votos para Aécio Neves nos últimos 3 dias que precederam as eleições do primeiro turno, de 22% no dia 02 para os 33,5 apurado nas urnas dia 05,  permitiram a todos os analistas políticos, prever uma vantagem significativa dele sobre Dilma, pelo menos nas primeiras pesquisas. 

Logo após a apuração, já começaram a surgir especulações, com a disparada da Bolsa de Valores e a divulgação de algumas duvidosas pesquisas não oficiais que confirmavam o favoritismo de Aécio com larga vantagem de pontos. 

As pesquisas do Ibope e do Datafolha mostrando o empate técnico, embora com a vantagem numérica de Aécio, caracterizou-se num verdadeiro banho gelado, nos moldes do "desafio do balde de gelo",  sobre os segmentos conservadores.  A Bolsa de Valores, como não poderia ser diferente, funcionou como um indicador, um alerta, ao "derreter" liberalmente quando os resultados das pesquisas começaram a vasar , como sempre ocorre no mercado sobe os olhos passivos da CVM.

PROPAGANDA ELEITORAL MAIS EFECIENTE


A propagando eleitoral do partido no segundo turno está melhor em todos os sentidos. 

(i) COMUNICAÇÃO, está mais objetiva, abordando aspectos mais concretos, objetivos, palpáveis.  Ao diminuir o discurso teórico, abstrato o número de "ouvintes" aumenta substancialmente, ou seja, a comunicação não se perde no espaço, a partir da "emissora".  A informação chega aos "receptores" em função de uma adequação na linguagem, no vocabulário e acima de tudo, no interesse do eleitor, do cidadão. 

(ii) CONTEÚDO, Dilma está abordando aspectos pontuais, exemplares, que remetem ao uma dedução da política como um todo.  O conteúdo fica mais explicito, inteligível, visível.  Interessante em apontar objetivamente o que foi realizado, as propostas e caminhos futuros e também a desastrosa administração do governo tucano no passado, que hoje é representado pela candidatura adversária. 
____________________
Postagens Relacionadas: 
Há algo de podre no Reino da Dinamarca
Eleições Presidenciais: Perspectivas para o 2º turno
Vox Populi x Ibope: Fraude ou erro grosseiro?
BRESSER-PEREIRA: Porque vou votar em Dilma

Instituto IPSOS: Dilma tem 85% de chances de ser reeleita
____________________

(iii) POSTURA: Outro grande salto a meu ver foi na postura de Dilma.  Ainda falta um pouco mais de sorriso, para mostrar uma satisfação que expessa a realização do governo consoante com a satisfação do povo que foi beneficiado por esta política.  
Ela está mostrando, nesta fase do segundo turno, mais desenvoltura, mais firmeza nas propostas, mais realces e enfase nas realizações, mostrando com imagens, bem como confrontando e denunciando as mazélas do governo tucano.

A diferença entre os dois modelos de Gestão e de Política Economica e Social, que é o neoliberalismo tucano e o trabalhismo petista e as consequências decorrentes das duas alternativas nos diversos segmentos sociais.

MOVIMENTAÇÃO DA MILITÂNCIA NA REDE E NAS RUAS


Caiu a ficha da militância petista dos humanistas e dos esquerdistas com o tranco que tomaram ao ver a estranha subida de Aécio nas pesquisas nos últimos 3 dias, bem como o resultado das eleições no primeiro turno.  Esse episódio por sí já causa arrepios, somado ao "circo" da Petrobras, fica mais evidente um conduta golpista inquestionável.  A dúvida são o ambiente político nacional e internacional e também até onde os golpistas pretendem chegar.

Perceberam que tinham que sair da inércia e se movimentar, ir a campo.  Várias iniciativas foram tomadas, com movimentações de sindicatos, centrais sindicais, formação de comitês especial pró-Dilma e uma atuação mais intensa e objetiva nas redes sociais.

RATIFICAÇÃO DO APOIO DO PDT AO PT E À DILMA


Embora o PDT já fizesse parte da base aliada do governo Dilma, nestes momentos de eleição e de ebulição política e social, paira uma insegurança quanto à continuidade do apoio dos partidos aliados.

A ratificação pela direção nacional do PDT da decisão que já havia sido tomada por unanimidade na Convenção Nacional do PDT em 10 de junho de 2014, não só elimina insegurança como também motiva ainda mais a candidatura da Presidenta Presidenta Dilma Rousseff.

DISSIDÊNCIA CRESCENTE NO PSB EM FAVOR DE DILMA


A vereadora do Recife, Marília Arraes, prima de Eduardo Campos e também neta do grande líder socialista pernambucano Miguel Arraes, declarou apoio a Dilma Rousseff como também, além de contrariar, criticou vêemente a decisão de seu partido PSB, de apoiar o candidato tucano.  "O PSB está perdendo o rumo e enterrando os seus princípios... Como é possível ignorar todos os avanços sociais do projeto político conduzido por Lula e por Dilma?"

Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo",  Roberto Amaral, presidente do PSB e voto vencido contra o apoio a Aécio, classificou a postura do partido como "coronelismo, enxada e voto."

PSB da Bahia oficializa apoio a Dilma, sustentando que "Dilma está mais próximo do posicionamento político e ideológico do partido".  Enfatiza ainda que a "defesa dos 10% do PIB nacional para educação e 10% da receita bruta da União para a Saúde", converge mais com o plano de governo de Dilma.

O PSB da Paraiba também apoiará Dilma Rousseff, já que o candidato do PSB ao governo,  está recebendo apoio do PMDB e do PT. 

O PSB do Amapá também decidiu não acompanhar a decisão da Executiva Nacional de apoiar o tucano e vai apoiar Dilma Rousseff à reeleição. E nota, o PSB do Amapa justificou sua posição dizendo que "há 2 projetos a escolher. (i) Um deles representa a volta ao passado. Há um tempo em que o Brasil não tinha políticas eficientes de combate à miséria e que, ao mesmo tempo, promovessem o desenvolvimento nacional sem perder de vista o fortalecimento das economias regionais. Uma época em que, muito dificilmente, um filho de pobre virava doutor. Um Brasil de poucos para poucos, que não tinha um olhar solidário para com os mais pobres.

(ii) O outro caminho é o que está construindo um Brasil para todos, onde milhares de brasileiros saíram da miséria absoluta e outros milhares ascenderam para a classe média, conquistando uma vida melhor, com mais dignidade e cidadania. Um país da inclusão social. Que pensa o desenvolvimento econômico em todas as regiões brasileiras. Que conseguiu proteger a economia nacional dos abalos provocados pela grave crise econômica internacional que arrasou nações poderosas.

Entre os dois projetos, o Partido Socialista Brasileiro no Amapá não tem dúvida de que o melhor caminho para os brasileiros é seguir mudando e declara apoio à candidatura de Dilma 13 para presidenta do Brasil."

O vice-Presidente do PSB do Rio de Janeiro, Vivaldo Barbosa, disse que a tendência é o partido apoiar Dilma.  Apesar das ressalvas ao governo dela, "é muito mais natural que socialistas estejam junto às propostas de Dilma do que das propostas neoliberais do candidato tucano".

REDE SUSTENTABILIDADE RECUA E RECONHECE  ERRO AO APOIAR VOTO NO PSDB


O Rede Sustentabilidade, partido que tem dificuldade até para nascer,  mantendo-se ainda no maior período de gestação conhecido na historia da política. Marina, em sua liderança, especialista em voltar atrás em decisões, por precipitação, por desconhecimento ou por incoerência, meteu o seu protótipo de partido numa enrascada novamente. 

Ao tomara a decisão de recomendar voto em Aécio, branco ou nulo no segundo turno, criou um verdadeiro desconforto geral no seu próprio partido.  Um grupo ficou muito insatisfeito com a decisão, considerando a decisão de Marina um "grave erro político".  Segundo esse grupo é incoerente e antagónico aderir ao que há de mais velho  e conservador na política, quando se propagou o tempo todo combater a polarização "PT x PSDB".

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Dez Anos que Abalaram o Brasil





DEZ ANOS QUE ABALARAM O BRASIL

E o futuro?
Autor: João Sicsú
Editora: Geração Editorial
Gênero: Economia e Política
1a. edição
Ano da Publicação: 2013
Acabamento: Brochura
Formato: 14 x 21 cm
Págs: 132
Peso: 195g
ISBN: 9788581301945



O título deste livro foi inspirado no brilhante livro de John Reed, publicado em 1919, sobre a revolução russa de 1917. O livro de Reed intitula-se Os Dez Dias que Abalaram o Mundo. É considerado uma das maiores obras do jornalismo mundial. O livro de Reed é fantástico, é inigualável. É obra prima.  
____________________
Postagens Relacionadas:
Sociedade Sustentável: Livros
Palmério Dória: O Príncipe da Privataria
FGV: Desigualdade de renda é a menor em 50 anos
Who Paid the Piper (Quem Pagou a Conta)? Os 10 anos que abalaram o Brasil
Malcon X 
____________________


Dez Anos que Abalaram o Brasil — e o futuro? não trata de uma revolução, não trata dos movimentos, dramas e gritos de operários e camponeses em luta. Trata de uma grande mudança. O Brasil sofreu uma transformação processual e profunda nos últimos dez anos. Cada passo parecia lento e insatisfatório. Mas, quando analisamos o que foi feito constatamos que houve uma grande transformação econômica e social no Brasil. E o futuro?

Parecia distante, mas já chegou. A nova pauta das classes de renda que foram beneficiadas com os avanços do decênio 2003-2012 é uma pauta focalizada no desejo de viver bem, em casa e na rua. Não basta ser só consumidor. Não basta uma TV nova ou um carro popular. O desejo é de ser cidadão. A nova utopia não é o combate ao desemprego, isto está superado porque foi atendido. A nova pauta surgiu a partir do entendimento de que é possível ter saúde, educação de qualidade, transporte barato e eficiente, saneamento, iluminação, coleta de lixo e segurança pública para todos. Este livro destaca os avanços do decênio 2003-2012 e mostra as conexões entre o que foi conquistado e o desejo de cidadania plena. 
____________________ 

JOÃO SICSU é professor-doutor do Instituto de Economia da UFRJ onde leciona disciplinas de Macroeconomia e Economia Monetária nos cursos de graduação, mestrado e doutorado.
É pesquisador nível 1 do CNPq. É, também, co-organizador e autor de diversos livros. Possui vários artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais.
Concentra sua pesquisa nas seguintes áreas: (i)-Políticas Monetária e Cambial, (ii)-Crises Financeiras e Cambiais, (iii)-Inflação e Políticas Antiinflacionárias e (iv)-Arquiteturas Macromonetárias voltadas para o Crescimento e a Estabilidade.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

BCG Mostra o quê que o Lulopetismo está fazendo com o Brasil

Entre 150 países: Brasil usa crescimento e inclui mais em 5 anos


O Brasil foi o país que melhor utilizou o crescimento econômico alcançado nos últimos cinco anos para elevar o padrão de vida e o bem-estar da população. Se o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de um país que tivesse registrado expansão anual de 13% da economia.


A conclusão é de levantamento feito pela empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group (BCG), que comparou indicadores econômicos e sociais de 150 países e criou o Índice de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Seda, na sigla em inglês), com base em 51 indicadores coletados em diversas fontes, como Banco Mundial, FMI, ONU e OCDE.

O desempenho brasileiro nos últimos anos em relação à melhoria da qualidade de vida da população é devido principalmente à distribuição de renda. "O Brasil diminuiu consideravelmente as diferenças de rendimento entre ricos e pobres na década passada, o que permitiu reduzir a pobreza extrema pela metade. Ao mesmo tempo, o número de crianças na escola subiu de 90% para 97% desde os anos 90", diz o texto do relatório "Da riqueza para o bem-estar", que será oficialmente divulgado hoje. O estudo também faz referencia ao programa Bolsa Família, destacando que a ajuda do governo as famílias pobres está ligada à permanência da criança na escola.



Nessa comparação de progressos recentes alcançados, o Brasil lidera o índice com 100 pontos, pontuação atribuída ao país que melhor se saiu nesse critério de avaliação. Aparecem a seguir Angola (98), Albânia (97,9), Camboja (97,5) e Uruguai (96,9). A Argentina ficou na 26ª colocação, com 80, 4 pontos. Chile (48º) e México (127º) ficaram ainda mais atrás.

Foram usados dados disponíveis para todos os 150 países e que fossem capazes de traçar um panorama abrangente de dez diferentes áreas: renda, estabilidade econômica, emprego, distribuição de renda, sociedade civil, governança (estabilidade política, liberdade de expressão, direito de propriedade, baixo nível de corrupção, entre outros itens), educação, saúde, ambiente e infraestrutura.

O ranking-base gerou a elaboração de mais três indicadores, para permitir a comparação do desempenho, efetivo ou potencial, dos países em momentos diferentes: 1) atual nível socioeconômico do país; 2) progressos feitos nos últimos cinco anos; e 3) sustentabilidade no longo prazo das melhorias atingidas.

Como seria de se esperar, os países mais ricos estão entre os que pontuam mais alto no ranking que mostra o estágio atual de desenvolvimento. Nessa base de comparação, que dá conta do "estoque de bem-estar" existente, a lista é liderada por Suíça e Noruega, com 100 pontos, e inclui Austrália, Nova Zelândia, Canadá, EUA e Cingapura. Aí o Brasil aparece em posição intermediária, com 47,8 pontos.

Para Christian Orglmeister, diretor do escritório do BCG em São Paulo, o desempenho alcançado pelo Brasil é elogiável, mas deve ser visto com cautela. "Quando se parte de uma base mais baixa, é mais fácil registrar progresso. O Brasil está muito melhor do que há cinco anos em várias áreas, até mesmo em infraestrutura, mas é preciso ainda avançar muito mais."

Entre os países que ocupam os primeiros lugares nesse ranking de melhoria relativa dos padrões de vida da população nos últimos cinco anos, a renda per capita anual é muito diversificada, indo desde menos de US$ 1 mil em alguns países da África até os US$ 80 mil verificados na Suíça. Além do Brasil, mais dois países sul-americanos _ Peru e Uruguai _ aparecem na lista dos 20 primeiros. Também estão nela três países africanos que em décadas passadas estiveram envolvidos em guerras civis _ Angola, Etiópia e Ruanda _ e que nos anos recentes mostram fortes ganhos em relação a padrão de vida. Da Ásia, aparecem na relação Camboja, Indonésia e Vietnã.

Nova Zelândia e Polônia também integram esse grupo. O crescimento médio do PIB neozelandês foi de 1,5%, mas a melhora do bem-estar foi semelhante à de uma economia que estivesse crescendo 6% ao ano. Na Polônia e na Indonésia, que atingiram crescimento médio do PIB de 6,5% ano, o padrão de vida teve elevação digna de uma economia em expansão de 11%.

O estudo também compara o desempenho recente dos Brics - além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - na geração de mais bem-estar para os cidadãos. Se em relação à expansão da economia, o Brasil ficou atrás dos seus parceiros entre 2006 e 2011, o país superou a média obtida pelo bloco em áreas como ambiente, governança, renda, distribuição de renda, emprego e infraestrutura, diz Orglmeister. China, Rússia, Índia e África do Sul aparecem apenas em 55º, 77º, 78º e 130º, respectivamente, nessa base de comparação, que é liderada pelo Brasil.

O desafio brasileiro, agora, é manter esse ritmo no futuro, afirma o diretor do BCG. "O Brasil precisa avançar em quatro áreas principalmente", diz. "Na melhora da qualidade da educação, na infraestrutura, na flexibilização do mercado de trabalho e nas dificuldades burocráticas que ainda existem para fazer negócios no país."

Para Douglas Beal, um dos autores do trabalho e diretor do escritório do BCG em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, embora os indicadores reunidos para produzir o Seda pudessem ser utilizados para produzir um novo índice, esse não é o objetivo do levantamento. "A meta é criar uma ferramenta de benchmarking, que possa fornecer um quadro amplo. com base no qual os governos possam agir."


Fonte: Valor Econômico / BCG - Boston Consulting Group