Mostrando postagens com marcador odebrecht. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador odebrecht. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de junho de 2020

No Ministério da Justiça, Sergio Moro abriu as portas para o FBI

Por Natalia Viana

Reuniões do alto escalão, apoio a uma unidade de vigilância na Tríplice Fronteira e compartilhamento de dados biométricos de cidadãos dos dois países demonstram aproximação


Ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça clamando pela independência da Polícia Federal (PF). Mas uma análise dos seus 16 meses à frente do ministério mostra uma inclinação bem diferente – pelo menos no que diz respeito à influência do FBI sobre a polícia brasileira. 

Meses de investigação da Agência Pública em documentos oficiais revelam que, ao assumir o Ministério da Justiça, o ex-juiz e o ex-diretor da PF Maurício Valeixo assinaram acordos com o FBI, ampliando a influência americana em diferentes áreas de combate ao crime, incluindo a presença dos agentes estrangeiros em um centro de inteligência na fronteira, investigações sobre corrupção e acesso a dados biométricos brasileiros.
____________________
Postagens Relacionadas:
Eu, Judeu, Não Perdoarei  

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Há quatro anos, poder paralelo da "lava jato" influi na política e na economia do país

Por Rodrigo Tacla Duran

Será que teremos de ser coniventes com a brutalidade, o atropelo das leis e a subtração de direitos praticados por funcionários públicos? Tudo isso é muito parecido com aquilo que a escritora Hannah Arendt definiu como a banalidade do mal ao escrever sobre o julgamento de Adolf Eichmann ocorrido em 1961.

Resultado de imagem para Tacla duran

Mordaça. Substantivo feminino. O mesmo que açaimo ou focinheira. Pano ou qualquer objeto que se põe na boca para impedir alguém de falar ou gritar. Usar a força e a coerção para impedir alguém de falar. A definição curta e precisa do Aurélio revela ser a mordaça irmã da brutalidade e filha do autoritarismo com a intolerância. No último dia 2, o advogado Renato Moraes publicou no jornal O Globo artigo no qual expõe a dura realidade de um Brasil onde a Justiça tem dado o mau exemplo de desprezar as leis e a Constituição. Escreveu o brilhante jurista: “Chegamos à beira do precipício autoritário. Há quem esboce, sem pudor, o raciocínio de que entre a Constituição e uma indistinta vontade popular se deve ficar com o povo. Como se não fosse a Constituição o único abrigo contra o autoritarismo”.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Pagamento de propinas por empreiteiras se consolidou durante ditadura

Por Mariana Schreiber

Muitas das grandes empreiteiras se beneficiaram de relações especiais com o Estado desde seu surgimento entre as décadas de 30 e 50, mas o pagamento de propinas se consolidou durante a ditadura, afirma o historiador Pedro Henrique Campos, em entrevista à BBC Brasil.

Grandes empresas brasileiras nasceram tendo relações escusas com governos brasileiros, especialmente durante a ditadura militar




Campos diz que não se surpreendeu "nem um pouco" com os detalhes da relação escusa entre empreiteiras e governantes revelada nas delações da Operação Lava Jato: "Não só sabia que existia, mas acho que era abertamente conhecido".

Ele pesquisou a história dessas empresas, e em especial seus laços com a ditadura militar (1964-1985), em sua tese de doutorado pela UFF, que deu origem ao livro Estranhas Catedrais.

Quando a Camargo Correa nasceu, por exemplo, em 1939, nota o pesquisador, um dos seus

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Aécio pede para ser punido, mas a justiça ignora

Por Paulo Franco

"Ampla zona ainda permanece em aberto, quando se tomam em conta as referências, em delações premiadas,  figuras chaves do PSDB, como Aécio Neves e José Serra." (Editorial Folha de SP)



Aécio Neves, tem dito em alto e bom som que "ninguém pode cometer crimes impunemente".  Em nenhum momento ele se excluiu dessa sua assertiva, corretíssima, ao meu ver. 

Acontece que, paradoxalmente, ele é um dos políticos mais citados e denunciados de corrupção, recebimento de propinas, tanto na operação Lava jato com em outros escândalos.. 

Até me lembrei do caso do Demóstenes Torres, senador pelo DEM, que assumiu a liderança no

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A Lava-jato é nossa, Democratas!

Por Wanderley Guilherme dos Santos* 

"Um fantasma assombra Curitiba: o fantasma da inocência. Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva desafiam todos os órgãos brasileiros de investigação a encontrar evidências comprometedoras da moral pública de ambos. Há ano e meio os executivos da Lava-Jato prometem, insinuam, ameaçam, tentam intimidar, prendem e deixam pessoas incomunicáveis, interrogam, denunciam e sentenciam. Nada."


Um fantasma assombra Curitiba: o fantasma da inocência. Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva desafiam todos os órgãos brasileiros de investigação a encontrar evidências comprometedoras da moral pública de ambos. Há ano e meio os executivos da Lava-Jato prometem, insinuam, ameaçam, tentam intimidar, prendem e deixam pessoas incomunicáveis, interrogam, denunciam e sentenciam. Nada. Os repórteres por assim dizer investigativos dos boletins da oposição arrancam os cabelos ao invés de furos, bem como os canais de televisão, difusores de jornalismo fantástico, eliminaram o intervalo entre as novelas e os noticiários: é tudo ficção. Nada.

Visitei o sítio “Lava-Jato em Números” e o sítio “Conjur” (Consultor Jurídico) buscando informações sobre os resultados efetivos da investigação. O último relatório, publicado em 16 de março de 2016, anuncia que dos 1 114 procedimentos instaurados resultaram 484 buscas e apreensões, 117 mandados de condução coercitiva, 64 prisões preventivas, 70 temporárias e 5 prisões em flagrante. Com o concurso de inúmeras invasões de domicílios, escritórios de profissionais liberais e 49 acordos de delações premiadas, a intensa mobilização do Ministério Público e da Polícia Federal produziu 37 acusações contra 179 pessoas, concluídas por 17 sentenças (mais ou menos 50% das acusações, com número não desprezível de absolvições). 

Compete aos especialistas estimar a relação entre o investimento de pessoal, tempo e recursos materiais e os resultados parciais, bem como a utilização preferencial do sistema Globo de comunicação (televisão, rádios, jornais e revistas) e a reincidência de manipulação criminosa da opinião pública mediante vazamentos de informação.

No sítio Conjur estão resumidas as 17 acusações, denúncias e sentenças concluídas, mas só consegui acessar 15 processos. Não obstante a contaminação de denúncias e algumas sentenças com considerações hipotéticas (parece que, é possível que, etc.), o que espanta é justamente o afã de encontrar uma realidade para além da realidade diante de seus narizes. Fundados em esforços de inegável mérito e consistência, os fatos acumulados são suficientes para a denúncia da maioria esmagadora dos acusados. 

A Lava Jato constitui a mais importante investigação da história da República. Por isso mesmo não deve continuar em mãos adestradas pela paixão partidária e a obsessão punitiva, tanto mais alucinadas quanto mais fracassam as incursões descabeladas, conduções coercitivas a um cubículo em aeroporto, grampos inacreditáveis e ousadia suicida na divulgação de conversas sem outro sentido que não o de expor a intimidade dos invadidos. A Lava Jata deve ser entregue a procuradores e juízes que zelem pela integridade da investigação, agora sob a ameaça de que seja impugnada, tantas as infrações ao direito natural e aos códigos legais. Em coro com os cidadãos racionais do País, insisto em que a Lava Jato é nossa, livre da ganância partidária animalesca dos que dela tentam se aproveitar. 

É importante atentar: em ano e meio de frenética e dura investigação, permanece imaculado o desafio de Dilma Rousseff e de Lula – não encontrarão crime em suas vidas públicas. Se encontrarem, saberemos tomar posição; por ora, não é o que está diante dos narizes de qualquer alfabetizado.

As quinze sentenças do Juiz Sergio Moro revelam, com uivos de Nelson Rodrigues, a veterana operação criminosa do reincidente Alberto Youssef, agora em companhia de Paulo Roberto Costa (“se não fosse a posição do PP eu não seria indicado diretor da Petrobrás”), Pedro Barusco e Renato Duque, e seus lugares tenentes Fernando Baiano, um certo “Ceará” e outros que lá estão. Intermediários, estado-maior e o consagrado administrador de dinheiro roubado: Alberto Youssef. Eles estão na maioria esmagadora dos 15 processos sentenciados, e me refiro a 12 sentenças porque em 3 o assunto nada tem a ver com a Petrobrás, um deles sobre tráfico de drogas, outro sobre manipulação de câmbio no mercado negro e o terceiro relativo à apropriação de dinheiro por parte de Andre Vargas, o qual, aproveitando-se da posição de deputado e de vice-Presidente da mesa da Câmara, achacou a Caixa Econômica e o Ministério da Saúde para obter contratos de publicidade para empresa de familiares. Esse foi um assalto autônomo, sem participação da quadrilha.

A quadrilha, conforme essas sentenças, não é grande: Alberto Youssef, mais aquele estado-maior, certamente substituído em outras roubalheiras, mais os lugares tenentes de confiança. Além desses, o grupo de corrompidos varia de processo para processo, de acordo com a trapaça em andamento – compras de sondas aqui, de petroleiros alí, Odebrecht aqui, OAS ali, Camargo Correa acolá, e por aí vai. Políticos? Por enquanto só Luiz Argolo (PP), ex-deputado, sentenciado em 3 ou 4 dos 12 processos concluídos, o já mencionado André Vargas (ex-PT) e João Vaccari (PT). E é no processo de Vaccari que os procuradores e o Juiz decidiram acrescentar a eventuais delitos que tenha cometido o desvio de propinas de empreiteiras, “sob o disfarce de doações de campanha ao PT”. 

Não há confissão nem documentação, mas é neste processo e só nele até agora que os responsáveis pela Lava Jato têm promovido, juntamente com a imprensa, ré confessa e falsamente arrependida pelo apoio que deu à ditadura de 1964, a maior campanha difamatória de homens públicos já vista no Brasil. 

Entre eles, a perseguição ao maior líder popular desde as greves de final dos anos 70, em plena ditadura apoiada por essa mesma imprensa. Mas a verdade que assombra Curitiba e todas e todos os histéricos advogados, cronistas, jornalistas e paneleiro(a)s é a seguinte: Dilma e Lula são inocentes de todas as acusações em circulação. É isso que os faz babar inconformados e enfurecidos. A Lava Jato é nossa.
____________________
FONTE: Blog Segunda Opinião

(*)Wanderley Guilherme dos Santos é um cientista político brasileiro, autor de vários livros e artigos na área de Ciências Sociais. Notabilizou-se a partir do texto "Quem Vai Dar o Golpe no Brasil" - que prenunciou o golpe de Estado e a possível derrubada do presidente Goulart em 1964 e se tornou referência bibliográfica nos meios acadêmicos

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

The Problem With Veja…

Por Brian Mier

"A toxic rag with an agenda that goes far beyond journalism."  – Jon Lee Anderson, veteran reporter at the New Yorker.

Last week football legend turned senator Romário Faria made a special announcement to his 2 million Facebook followers. “On Thursday I found out from a Veja magazine story that I have millions of Reais in a Swiss bank account,” he said. “Obviously, I was very happy to hear the news and as soon as possible I will go to the bank to confirm that I have this account, withdraw the money and inform the Federal Revenue Ministry…. Since we are talking about Veja, if this information turns out to be false it won’t surprise anyone. If you read their story you will see that there is no reliable source cited… It is hard to find anything credible in this magazine.”

Romário, who supported Aécio Neves in the last presidential elections, flew to Geneva, Switzerland. He posted a selfie on Facebook saying, “This is annoying. I just arrived here in Switzerland and the bank is telling me I don’t have an account with R$7.5 million in it”. After confirming that the information presented in Veja was a fabrication, he asked his fans to go to the journalists who wrote the story’s Facebook pages and ask them who their source was. Hilarious trolling ensued and within 24 hours two of the three journalists had canceled their Facebook accounts. Immediately upon returning to Brasil Romário filed a libel lawsuit against Veja.

Romário’s reaction amused a lot of Brazilians, but the fact that the story had been fabricated in an apparent attempt to smear the Rio de Janeiro mayoral front runner didn’t surprise many. In a country with weak libel laws and low fines, Veja is one of the least reliable major news sources. The magazine, which caters to the interests of the conservative middle class, has a long history of slandering political rivals for corruption while heaping praise on corrupt political allies, most of whom, like Veja, have ties to the neofascist military dictatorship of 1964-1985.

____________________
Postagens Relacionadas: 
Rede Globo, O Ópio do Povo 
BRASIL: O país dos trinta Berlusconis
Alemanha 7 x Brasil 1 : "A Cereja do Bolo"
Jornalismo: A profecia que devora o profeta
Millôr não mentiu: A midia é realmente canalha !
IBOPE + MÍDIA: A Equação e o Mapa da Fraude 
Inflação: Entenda como a Globo engana a população.
____________________

Veja was founded in 1968 and quickly turned into the country’s most popular news magazine. It referred to the military dictatorship as a “revolutionary government” and leaders of the outlawed university students and labor unions as “terrorists”. It was one of the main influences on the election of Brasil’s first neoliberal president, Fernando Collor. Over the decades it has become known for cheer-leading Washington Consensus economics, conservative positions on social and racial policies, selective anti-corruption crusading and strong ties to the corrupt, ultraconservative PFL/DEM party.

As Emir Sader, director of the Universidade Estadual de Rio de Janeiro’s Public Policy Laboratory says, “every country has this kind of extremist publication that prioritizes defending the ideas of the new American conservatives. They’ve inherited ideas from the Cold War era, specialize in attacking the left and repeat the same international headlines and silly, supposedly scientific articles about new medicines, skin treatments and psychological problems so that they can attempt to pass themselves off as family magazines.”

Last week, ex-president Lula filed a libel lawsuit against Veja for using hearsay to accuse him of taking bribes from Odebrecht construction company. The article was accompanied with a characteristic Veja cover photo of Lula frowning in the shadows. In June, Veja journalist Joice Hasslemann was accused of plagiarism by42 different print journalists. Last October, Veja was tried for electoral fraud and forced to immediately remove any online reference to a special edition released on the eve the Presidential elections that erroneously accused Dilma Rousseff and Lula of direct involvement in scandal involving the state Petroleum company.

Despite serious credibility issues Veja remains one of the most commonly cited sources on news from Brasil. Reuters and The New York Times wouldn’t treat Fox News as a reliable source, yet last month, Reuters cited Veja 7 times. During the week before the October 26, 2014 presidential elections the New York Times cited them in 6 articles, including repeating accusations against Dilma Rousseff that were tied to the illegal special edition that was ordered offline by the electoral courts. A key word search on the Times website reveals 121 articles that cite Veja magazine. The ostensibly progressive Guardian wouldn’t use the Daily Mail as a reliable source but it regularly quotes Veja as well.

Why do important publications in the North continue to cite Veja as an objective source on Brazilian news? As someone who’s hung around with a lot of foreign journalists during my 20 years in Brasil I would like to believe that it happens because of low salaries and short deadlines. With some major news companies now paying freelancers as low as $100 an article for online content I can understand why someone would just read a single, large circulation news source to piece together a quick article on a current event. Another reason could be that the segment of the Brazilian population that Veja caters to – the conservative, upper-middle class – is also the group most likely to speak English and interact with foreign correspondents living in Brasil.

Veja’s parent company Editora Abril is one of the major players in the Brazilian media landscape, one of the “Berlusconi’s” referred to in the land of 30 Berlusconi’s report. I am not suggesting that it can or should be completely ignored by the foreign correspondents covering Brasil- reading Veja opinion pieces is a great way to learn the conservative, middle class viewpoint on any issue. I would like to suggest, however, that the quality of reporting on Brasil would improve if the English language news media would stop using it as a primary source for hard news coverage.
____________________
Fonte: Brasilwire

Brian Mier - Native Chicagoan who has lived in Brazil for 20 years. Geographer, writer & producer with over a decade of international development experience in NGOs such as ActionAid, Plan and Care. Former coordinator of the Fórum Nacional de Reforma Urbana (National Urban Reform Forum) who works with the União Nacional por Moradia Popular (UNMP). He has lived in São Luis, Recife, Salvador and Rio de Janeiro and currently on the periphery of São Paulo. A longtime stalwart of the Chicago zine community, he is also the author of a travel novel called Slowride. He is a frequent contributor to the Center for Economic and Policy Research and a correspondent for the Chicago radio show This is Hell.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

A Ditadura das Empreiteiras

"As Quatro Irmãs"

Por Adriano Belisário para a PÚBLICA

Negócios familiares, proximidade com governos, financiamentos de campanhas e diversificação de atividades - da telefonia ao setor armamentício - compõem a história das gigantes ODEBRECHT, OAS, CAMARGO CORRÊA e ANDRADE GUTIERREZ




Apesar de mais conhecidas no Brasil por sua atuação no setor de construção civil, as chamadas “quatro irmãs” – Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez – hoje atuam em diversas outras atividades. As empreiteiras respondem apenas por parte dos lucros destes grupos econômicos que atuam em todos os continentes, com foco nos mercados da África, América Latina e Ásia. Juntas, possuem empreendimentos que vão do agronegócio à moda, passando pela petroquímica, setor armamentício, telefonia e operação de concessões diversas.

Os controladores, porém, permanecem os mesmos e os maiores ganhos ficam com as famílias que comandam as empresas. “O controle de base familiar é uma característica da formação do capital monopolista dos grupos econômicos constituídos no Brasil. Embora isso não impeça a abertura de capital, esta é feita de modo a preservar sempre o controle acionário dos ativos mais rentáveis pelas famílias controladoras. Isso confere à estrutura societária desses grupos um formato piramidal, em que um controlador último controla toda uma cadeia de empresas”, analisa o cientista político da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) João Roberto, que coordena o Instituto Mais Democracia.
____________________
Postagens Relacionadas: 
Who Paid the Piper (Quem Pagou a Conta) ?
"O que atrai investimento é o respeito aos contratos" 
____________________

Além do controle familiar, outro traço comum é o fato de serem grandes financiadoras de campanhas. Entre as eleições de 2002 e 2012, juntas, as quatro empresas investiram mais de R$ 479 milhões em diversos comitês partidários e candidaturas pelo Brasil. No Estado do Rio de Janeiro, o PMDB é de longe o partido mais beneficiado, com R$ 6,27 milhões, mais que a soma dos quatro seguintes: PT, PSDB, PV e DEM. Porém os repasses podem ser ainda maiores em anos não-eleitorais. Em 2013, por exemplo, somente a Odebrecht repassou R$ 11 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados pelo PMDB.

Veja mais detalhes das doações no infográfico:


Doações Odebrecht