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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Lava Jato estaria em um processo de Eutanásia?

Por Paulo Franco






Com as ações que vem ocorrendo ultimamente na Lava jato, eu tive um insight que pode ser visto como um absurdo, mas que também não é impossível. 

Como temos visto, sejamos nós petistas, tucanos, intelectuais ou cidadãos comuns, a Lava Jato, desde que foi criada, vive somente em função do PT.   Todas as  delações de outros políticos que não do PT, não recebem nenhuma atenção do MP e do Judiciário.  E a maioria delas com denúncias de propinas de forma clara e repetidas por mais de um delator.

É de conhecimento público também que há inúmeras citações e até denúncia explícita de recebimento propinas de políticos de outros partidos que não o PT,  tem sido feitas pelos investigados que aceitaram (coercitivamente ou não) a delação premiada.  Os principais partidos em questão são o PSDB, o PMDB, o PP, o DEM.

Como disse anteriormente, os responsáveis pela condução da operação Lava Jato, tem investigado, denunciado e prendido somente políticos do PT, ignorando as fraudes e crimes dos demais partidos, o que demonstra não só uma parcialidade, mas também uma missão explicita em atingir o PT.

Como a sociedade começão a cobrar essa posição esdrúxula, anti-ética e inconstitucional,  do sistema de justiça, a saída para não atingir os políticos implicados que não são do PT, é minar, atrofiar ou extinguir a operação Lava Jato.  A estratégia adotado, parece ser a eutanásia, caracterizada pelas mais recentes ações  sobre Lula e Mantega, no intuito de desacreditar a operação Lava Jato.

O Ministério Público, sob a batuta do Procurador da República Deltan Dellagnol,  promoveu um espetáculo circense na quarta feira passada, criando um cenário burlesco, com diagramas, esquemas, fluxogramas, organogramas, mapas e outras figuras usadas em apresentações de alto nível, colocando Lula como um poderoso chefão, à la Dom Corleone, causando inveja em Mario Puzo e autores das novelas da 7, da TV Globo.




A apresentação maravilhosa na forma e medíocre no conteúdo, foi e ainda está sendo criticada por toda a comunidade jurídica, por magistrados na ativa e aposentados, por muitos procuradores e promotores, pela imprensa e até por um dos jornalistas mais anti-petista e anti-Lula conhecidos no país, o Reinaldo Azevedo da Revista Veja. "Dellagnol, cadê as provas?", escreveu o jornalista. 

O espetáculo se desdobra, tornando-se dantesco, com a coragem do Juiz Moro em aceitar as denúncias apesar da falta de um mínimo de provas, e da forte reação de juristas, de políticos e da comunidade acadêmica, se expondo de forma irremediável.

Quando pensamos que esse grupo atingiu seu limite do desrepeito aos direitos civis, praticando atrocidades ao arrepio da lei, da ética e da civilidade, a gente de repente assiste a uma cena chocante, que foi a prisão de um ex-ministro de estado, num hospital, que estava acompanhando sua esposa que estava em preparação para entrar no centro cirurgico para se submenter a um delicado procedimento.

O ato praticado pela PF em conjunto com o MP e  o Judiciário tem agravantes que o torna inadmissível e que realmente teve o objetivo - além de destruir psicológica e moralmente Mantega, petistas e humanistas em geral - de desmoralizar a operação Lava Jato.

Esses agravantes se configura, primeiro na fragilidade das razões para a decretação da prisão temporária, uma vez que o ex-ministro tem residência fixa, tem se colocado a disposiçao da justiça sempre que necessário, não há risco de fuga do país, já que sua esposa é vitima de doença grave, não existe risco de comoção social.

Outro agravante foi a soltura do ex-ministro no mesmo dia, em função da reação das instituições e da sociedade civil, foi uma confissão do juíz Sérgio Moro, de que a prisão, além de ilegal, foi desnecessária.

A revelação de que a ordem de prisão foi assinada em agosto, demonstra que houve uma administração política da execução da prisão, pera gerar um impacto na mídia e na sociedade expondo visceralmente o ex-ministro e o Partido dos Trabalhadores.  Parece-me que dois fatores podem ter influenciado na decisão da prisão ocorrer exatamente naquele dia: (i)  O espetáculo promovido a poucos dias antes pelo Ministério Público, alegando que Lula seria o maior criminoso do mundo de todos os tempos, sem apresentar uma prova sequer e também (ii) o conhecimento pela Polícia Federal e o Ministério Público de que a esposa do Ministro iria se submeter a uma cirurgia naquela data.




Como sabemos um dos fatores que motivaram o Parlamento a afastar a Presidenta da República Dilma Rousseff foi a necessidade de estancar o processo investigativo e judicial da Operação Lava Jato, já que a maioria dos parlamentares golpistas tem delações de recebimento de propinas apurados por esta operação.

Só na delação de Sérgio Machado, Renam Calheiros foi citado 106 vezes, José Sarney ex-Presidente da República e ex-Senador foi citado 52 vezes.  Aécio Neves, Senador, foi citado 40 vezes.  Michel Temer, Presidente da República foi citado 24 vezes. 

Essa motivação foi declarada pelos próprios parlamentares envolvidos no golpe e altos funcionários da Petrobras, divulgada em vídeo vazado à imprensa, portanto de conhecimento público. 

O golpe foi um sucesso, resta agora administrar a atrofia da operação Lava Jato. Os responsáveis pela Lava Jato, Daltan Dellagnol (MPF) e Sérgio Moro (Judiciário), não tem demonstrado atingir indivíduos, políticos ou não, que não sejam petistas. Pelo menos é o que mostra a realidade até o momento. 

Todavia, seguro morreu de velho e prevenir não é remediar. Para os políticos implicados na corrupção, melhor seria estancar as investigações e os processos do que confiar na seletividade, na parcialidade da justiça, ficando sempre na insegurança do que poderia acontecer. 

A hipótese da eutanásia que pode até ser absurda mas não impossível, é de que os responsáveis pela Lava Jato (Daltan Dellagonol e Sérgio Moro), em consonância com a necessidade dos políticos implicados, até agora não processados, estariam provocando uma "eutanásia" na Lava Jato, cometendo atos intempestivos, agressivos, desproporcionais, desrespeitando direitos civis e o devido processo penal. 

O objetivo destas ações seria criar um clima de reprovação, de aversão e até de indignação, não só dos políticos envolvidos, como também dos demais políticos, das instituições e até da sociedade civil.

Com a pressão das instituições e da sociedade em geral, a operação Lava Jato entraria num processo de inanição que mais cedo ou mais tarde, ficaria tão desacreditada que sua extinção passaria a ser só uma questão de tempo.  Provavelmente passando por um período de ostracismo até ocorrer  a morte definitiva, com sua extinção,  o arquivamento dos processos e  o aborto das investigações. 

Promoções  para cargos mais importantes e mais bem remunerados são instrumentos eficientes para recompensar os integrantes da operação, tanto pela precioso trabalho na condenação de adversários políticos, bem como pelos desgaste perante a sociedade, por não processar e condenar políticos aliados e grandes empresários. As recompensas têm que cobrir  também o desgaste moral em função da promoção da Eutenásia da Lava Jato, assumindo todo o ônus, sem compromenter figuras mais importantes e diretamente interessada na extinção dessa operação.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O Quarto Poder - Uma Outra História

Por Paulo Henrique Amorim




Paulo Henrique Amorim, um dos mais influentes jornalistas brasileiros contemporâneos, ao completar 50 anos de carreira nos mais importantes órgãos de imprensa e TV do país (Globo, Veja, Jornal do Brasil) reúne em livro meio século de atividade profissional com tudo aquilo que as notícias nunca deram: o lado de dentro do jornalismo e do poder.


O quarto poder – uma outra história é um livro de memórias e um livro de história: a história pouco conhecida dos meios de comunicação no Brasil desde os primórdios, no período Vargas, passando pela criação e pelo apogeu da Rede Globo, a partir do governo militar, e incluindo os bastidores de grandes momentos da história contemporânea (ditadura, período de transição, governos Sarney, Collor, FHC e PT) – além de encontros reveladores com os principais nomes da mídia e do poder que fizeram e desfizeram a história recente do país e os bastidores dos episódios mais marcantes (Plano Cruzado, Plano Collor, negociação da dívida externa, Plano Real, debate eleitoral Collor x Lula...), até os dias de hoje.



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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Marina Silva, la Capriles brasileña

Por Miguel Ángel Ferrer

 

El próximo domingo 5 de octubre habrá elecciones presidenciales en Brasil. Se enfrentarán la actual presidenta Dilma Rousseff y Marina Silva, candidata del Partido Socialista, organización política de extrema derecha, fiel seguidora de los dictados de Washington y que de socialista sólo tiene el nombre. De modo que, sin forzar los términos, podría decirse que Marina Silva es a Brasil lo que Henrique Capriles ha sido a Venezuela.
















El próximo domingo 5 de octubre habrá elecciones presidenciales en Brasil. Se enfrentarán la actual presidenta Dilma Rousseff y Marina Silva, candidata del Partido Socialista, organización política de extrema derecha, fiel seguidora de los dictados de Washington y que de socialista sólo tiene el nombre. De modo que, sin forzar los términos, podría decirse que Marina Silva es a Brasil lo que Henrique Capriles ha sido a Venezuela.
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Latin America After Chávez
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Pero Marina Silva no niega la cruz de su parroquia. Desde su plataforma electoral muestra abiertamente su postura derechista y pro imperialista. Quiere echar abajo los grandes avances de Brasil que han hecho del gigante sudamericano una nación verdaderamente soberana, no sólo alejada de los designios de Estados Unidos, sino francamente opuesta a ellos.