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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Brasil vive grave crise democrática, diz ONG alemã

Por Alexandre Schossler, null Oliver Sallet

O clima político é cada vez mais determinado pelo conservadorismo, e a atuação política dos cidadãos é reprimida, muitas vezes com violência, pelas autoridades, afirma a Brot für die Welt.


Um novo índice divulgado nesta quarta-feira (31/01) colocou o Brasil entre os países onde a atuação da sociedade civil e o exercício das liberdades individuais – como os direitos de se manifestar ou de expressar sua opinião – é apenas "limitado". A escala tem cinco níveis e vai de "livre" a "fechado".

Elaborado pela ONG Brot für die Welt, ligada à Igreja Evangélica da Alemanha (EKD), o Atlas das Sociedades Civis destaca que, "desde o controverso processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016, esse país do G20, a nona maior economia do mundo, vive uma grave crise democrática".

Brasilien Polizisten gehen gegen Demonstranten in Brasilia vor
Policiais disparam contra manifestantes reunidos em Brasília para protestar contra o governo, em maio de 2017

Segundo o relatório, "a participação ativa na política, por meio de movimentos sociais, dá cada vez mais lugar à criminalização de ativistas. O clima político é cada vez mais determinado por um conservadorismo religioso" que desrespeita os direitos de mulheres e homossexuais, "elevando as tensões e as diferenças sociais".

Em protestos contra o governo, a violência aumenta cada vez mais, afirma o relatório. "Unidades especiais agem com gás lacrimogêneo, granadas de luz e som, balas de borracha e, em parte, munição letal contra os manifestantes", o que, segundo o relatório, frequentemente resulta em pessoas feridas e até mesmo mortes.

O Brasil aparece no índice ao lado de outros 52 países onde a livre expressão das liberdades individuais é "limitada pelos governantes por meio de uma combinação de limitações legais e práticas". Outros países da lista são Índia, Indonésia, Moçambique, Haiti e Israel.

Karte Schrumpfender Spielraum für Zivilgesellschaft POR


Em todo o mundo

O Atlas das Sociedades Civis apresenta uma situação sombria para a atuação da sociedade civil e o exercício das liberdades individuais em todo o mundo e destaca que apenas 2% da população mundial vive em sociedades onde é possível se expressar e atuar politicamente de forma completamente livre.

Essa população soma 148 milhões de pessoas e vive em 22 países, a maioria europeus. Entre eles estão a Alemanha, as nações escandinavas, a Suíça e Portugal. Neles, os cidadãos podem, "sem barreiras legais ou práticas, criar associações, fazer demonstrações em praça pública e obter e difundir informações".

Os autores destacam que há uma relação direta entre liberdades civis e o desenvolvimento de uma sociedade. "Quando se exerce pressão sobre a população surgem conflitos, e isso impede o desenvolvimento", afirmou a diretora de Direitos Humanos da Brot für die Welt, Julia Duchrow, durante a apresentação do estudo, em Berlim. Segundo ela, melhores condições de vida dependem, portanto, do livre exercício das liberdades civis.

Seis países foram analisados em detalhes: além do Brasil, são eles Quênia, Chade, Honduras, Filipinas e Azerbaijão. "Todos têm em comum que as sociedades civis são cada vez mais reprimidas", afirmou Duchrow. Ela citou como exemplos o uso desproporcional de violência policial contra manifestantes e a promulgação de leis que restringem a influência da sociedade civil.

Em todo o mundo, a tendência aponta para os regimes autoritários, e, em muitos países, déspotas têm até mesmo o apoio de parte da população, diz o relatório. Um exemplo são as Filipinas, onde o presidente Rodrigo Duterte conta com a simpatia de muitos cidadãos. "Infelizmente, tendências nacionalistas estão em alta neste momento", diz Duchrow.
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Fonte: DW

domingo, 12 de outubro de 2014

Pres do PSB, reconhece erro da Executiva e pede para militância votar em Dilma

Por Paulo Franco


Ao tomar a corajosa decisão de apoiar Dilma Rousseff e recomendar a toda a militância socialista a votar nela, Roberto Amaral, lembra o legado do PSB e os nomes das grandes personalidades responsáveis pela construção do partido, numa tentativa, "antes tarde do que nunca", de corrigir um erro histórico cometido pela Executiva do partido.


Confesso aqui, que tenho presenciado posicionamentos políticos decepcionantes nestes últimos tempos.  Estou acostumado com a politicagem no pior significado da palavra.  Conduta exemplares adotadas por Roberto Freire e Ivete Vargas são revoltantes, mas dentro do contexto da normalidade política, que sempre admitimos existir pontualmente, tipo mau-caratismo, trairagem, entreguismo, entre outras.

Mas quando nos deparamos com ícones do pensamento humanitário e de um comportamento exemplar como é o caso de Roberto Amaral, a gente ficar perplexo, sem conseguir reunir palavras explicar a conduta dele alinhada com essa nova trajetória que seu partido resolveu trilhar.

CIENTISTA POLÍTICO MONIZ BANDEIRA , ALERTOU AMARAL SOBRE O DESASTRE


É oportuno lembrar que em meados de setembro o reconhecido cientista político Moniz Bandeira, especialista em política externa e relações internacionais, escreveu uma carta a Roberto Amaral, exortando-o a renunciar à Presidência do partido antes da reunião Executiva do dia 27 de setembro, para preservar sua reputação política. 

O ilustre cientista Moniz Bandeira fez essa recomendação ao, não menos respeitado, Prof. Dr. Roberto Amaral pela analise do cenário político que envolvia a determinação de Marina Silva em candidatar-se à Presidência e sua notória inconformidade e também dos interesses que a representam, com a condição de vice. Moniz Bandeira profetizou que Marina e aqueles que representam os interesses por traz de sua candidatura faria algo para inverter essa situação.

Porque motivo Marina se recusou a revelar o nome das entidades que lhe repassaram R$ 1,6 milhão (oficialmente declarado) como pagamento de conferências.  A confidencialidade nesse contexto pode conter indícios nada interessantes.  O segredo pode expressar uma confissão. 
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Moniz Bandeira alerta que as posições assumidas por Marina Silva são radicalmente incompatíveis com as bandeiras do PSB.  Como a oposição ao Mercosul, a subserviência aos Estados Unidos,  a oposição ao direito de autodeterminação de Cuba, a revelação da pretensão de voltar aos tempos de Gal. Castelo Branco de proclamar a dependência do Brasil, conforme afirmou do general Juracy Magalhães, embaixador brasileiro nos EUA: "O que é bom para os EUA, é bom para o Brasil."

O Prof Roberto Amaral, respondeu com um lindo texto, mas deixando brechas  e exposição ao risco intelectual e político. Enalteceu o cientista e ratificou seus ideais e sua posição, fazendo uma afirmação tão firme quando arriscada: "Como militante engajado não posso me guiar por especulação de queda de avião por conspiração estrangeira e nem por premonições.  A famosa realidade objetiva não me permite."

Roberto Amaral mostrou sua idoneidade e militância política de natureza eminentemente socialista, lembrando a refundação do PSB, extinto pela Ditadura, promovido por ele, Antonio Houaiss, Jamil Haddad e posteriormente Miguel Arraes.  Reafirmou as bandeiras do PSB, cujas lutas jamais seriam abandonadas, como: 
  • Contra as desigualdades sociais, 
  • Pela reforma agrária, 
  • Pela defesa do meio ambiente, 
  • Pelo domínio de novas tecnologias, 
  • Pela ampliação e melhoria do sistema de ensino
  • Pela segurança do cidadão; 
  • Pelos grandes projetos estratégicos, sejam os de infraestrutura para o desenvolvimento social e econômico, sejam os que darão suporte ao seu papel como ator global. 
  • Pelas iniciativas que respaldarão militarmente a política externa soberana e à aproximação com nossos irmãos africanos e latino-americanos. 
  • Pelo combate aos desvios do patrimônio público.

 

 ROBERTO AMARAL SE ILUDIU COM A ÍNDOLE POLÍTICA DE SEUS PARES


Roberto Amaral respondeu taxativamente ao cientista que renunciaria sim, à Presidência do PSB se essas proposições fossem abandonadas.   Assume ainda, a responsabilidade como dirigente do partido, de zelar pelo cumprimento dos compromisso programáticos, "observada a realidade objetiva". 

Mancharia minha biografia, diz Roberto Amaral,  se acossado por  premonições e pela libertinagem do "livre pensar" optasse pela renúncia.

Aqui, com meus botões, não sei o quanto ele ficou impactado pela grave suspeita do acidente fazer parte de um complô internacional ou pelas premonições anunciadas por Moniz Bandeira, mas ao que parece, Roberto Amaral foi atropelado pela "realidade objetiva" que ele mesmo elegeu como regra de conduta.

Mesmo que ele não renunciasse para preservar a si mesmo, a sua história, poderia ter assumido posições mais firmes, valendo-se de sua autoridade de líder, de fundador do partido além de respeitado defensor do ideário socialista. 

Refazendo-se do choque de "realidade objetiva", ele tenta juntar os "cacos" emocionais e intelectuais e, antes tarde do que nunca, decide se posicionar conforme determina sua própria biografia.  

Repudia categoricamente a posição da Executiva ao apoiar um projeto frontalmente contra as linhas dorsais e as bandeiras históricas do partido, representado pela candidatura de Aécio Neves, caracterizando uma verdadeira guinada para a direita mais conservadora do Brasil.  Alerta ainda,  para a contribuição do partido para os caminhos do retrocesso. 

Ao tomar a corajosa decisão de apoiar Dilma Rousseff e recomendar a toda a militância socialista a votar nela, Roberto Amaral, lembra o legado do PSB e os nomes das grandes personalidades responsáveis pela construção do partido, numa tentativa, "antes tarde do que nunca", de corrigir um erro histórico cometido pela Executiva do PSB. 

CARTA ABERTA DE ROBERTO AMARAL 

 

Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro

A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT - PSDB – denunciada na campanha por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.

Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém, renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.

Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.

Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes. O Senador Capiberibe votou em Dilma Rousseff.

Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas antessalas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.

Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.

Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.

Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos. 

O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais. É o de aprofundar a democracia.

Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.

Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.

Denunciámos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.

O Brasil não pode retroagir.

Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano.

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.

Roberto Amaral

domingo, 24 de agosto de 2014

Marina: Cavalo de Tróia dos EUA?

Por WAYNE MADSEN, tradução Vila Vudu



Dia 31/7/1981, o presidente Omar Torrijos, do Panamá, morreu quando o avião da Força Aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá.
Dois meses antes da morte de Torrijos, o presidente Jaime Roldós do Equador, líder populista que se opunha aos EUA, havia também morrido num acidente de avião: seu avião era um Super King Air (SKA). 


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Original Version:

Another Suspicious Plane Crash in Latin America Bolsters American and Globalist Interests

"Brazil’s scheduled October presidential election was seen as a virtual cake walk for incumbent President Dilma Rousseff. That was until a plane crash killed Rousseff’s rather lackluster opponent, economist and former governor of Pernambuco, Eduardo Campos. On August 13, it was reported that the plane carrying Campos, a Brazilian pro-business centrist presidential candidate who was running third behind the more conservative Social Democratic Party candidate Aecio Neves, an economist and champion of austerity, crashed into a residential area of Santos in Sao Paulo state, Brazil. Campos was the..."
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As eleições presidenciais no Brasil marcadas para outubro estavam sendo dadas como resolvidas, com a reeleição da atual presidenta Dilma Rousseff. Isso, até a morte, num acidente de avião, de um candidato absolutamente sem brilho ou força eleitoral próprios, economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.  Dia 13/8, noticiou-se que o avião que levava Campos – candidato de centro, pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás

até do candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também economista e defensor da ‘'austeridade'’ – espatifara-se numa área residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil. Campos era candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da esquerda, mas hoje já completamente convertido em partido pró-business.

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Como aconteceu nos partidos trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e Nova Zelândia, nos liberais e novos partidos democráticos canadenses, e no Partido Democrata dos EUA, interesses

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

As Traições de Marina. Bem que Avisei!

Por DENER GIOVANINI


Em 2003, ainda no começo do governo do presidente Lula eu, que ainda não era jornalista, dei uma entrevista para o Estadão na qual afirmava categoricamente: “não confio na Marina Silva nem para cuidar do meu jardim”. Confirmei minhas palavras no discurso que proferi na ONU ao receber de Kofi Annan [...]


Em 2003, ainda no começo do governo do presidente Lula eu, que ainda não era jornalista, dei uma entrevista para o Estadão na qual afirmava categoricamente: “não confio na Marina Silva nem para cuidar do meu jardim”, CLIQUE AQUI para conferir. Confirmei minhas palavras no discurso que proferi na ONU ao receber de Kofi Annan o prêmio das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Os petistas se arrepiaram, reclamaram e me criticaram. Não deu outra: se arrependeram. Em 2010, quando o Partido Verde aceitou a bancar a candidatura de Marina para presidência da República, novamente eu avisei em diversas oportunidades, que eles estavam dando um tiro no próprio pé. Fui criticado e esculhambado por algumas lideranças do PV. Não deu outra: eles também se arrependeram.
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Quando Eduardo Campos oficializou a candidatura de Marina Silva como vice em sua chapa eu não perdi a oportunidade. Novamente afirmei em entrevistas e artigos que o PSB iria se arrepender. E, mais uma vez, não deu outra: Marina, além de não transferir votos, ainda criou uma série de

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Instituto IPSOS: Dilma tem 85% de chances de ser reeleita

Clifford Young, Diretor de Pesquisas da IPSOS, cujo slogan é "Ninguém é Imprevisível", aconselha, "se eu fosse candidado preferiria concorrer em 2018".



Que ela é favorita, ninguém duvida. Mas a empresa de pesquisa Ipsos, uma das maiores do mundo, já quantifica para seus poderosos clientes o quão favorita a vencer Dilma é: ela tem 85% das chances. Em visita ao Brasil, Clifford Young, diretor de pesquisas sobre o setor público da Ipsos, afirma que Dilma só perde a eleição se surgirem “curingas” — um apagão de grandes proporções, uma organização de Copa do Mundo inquestionavelmente ruim ou um escândalo de corrupção, por exemplo.

O trabalho da Ipsos é dizer o resultado das eleições antes de elas acontecerem. Não é à toa que seu slogan é “Ninguém é imprevisível”. Para fazer isso, o diretor da Ipsos elegeu a aprovação do governo como o indicador mais importante para prever reeleições ou vitória de governistas nas eleições de sucessão. O governo federal hoje tem aprovação de 56%, segundo dados do Ibope do fim de 2013. Isso está dentro da faixa que Clifford chama de desejo de continuidade. Ela vai de 55% de aprovação para cima.

De 39% para baixo, a indicação é de que a população quer mudanças. Nesse caso, as estatísticas da Ipsos mostram que em 250 eleições pelo mundo, o presidente ou seu candidato perde na esmagadora maioria das vezes. Entre 40% e 54% de aprovação, a situação é intermediária. Sugerir quem é o ganhador se torna altamente imprevisível — contrariando o slogan da Ipsos. “Nessa faixa de aprovação, o desempenho dos candidatos de oposição é muito mais determinante”, diz Clifford. Por isso mesmo, hoje Clifford imagina que mesmo que Aécio Neves ou Eduardo Campos acertem no tom e façam uma boa campanha, nenhum deles conseguirá derrotar Dilma.
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Já não se pode dizer o mesmo sobre 2018. “Se eu fosse candidato, iria preferir concorrer na próxima eleição”, diz ele. A explicação é a mudança na agenda dos eleitores, cada vez mais voltada para a qualidade dos serviços públicos do que para o assistencialismo. “Essa mudança na agenda tende a renovar a safra de políticos”. Clifford acha difícil que esse efeito já determine o resultado da eleição presidencial de 2014, mas certamente será um dos fatores mais importantes das eleições seguintes. De todo modo, nenhuma previsão é final. A Ipsos costuma cravar um resultado para seus clientes entre abril e maio, quando acham que a margem de segurança é maior. Até lá, se não surgir nenhum curinga, o leitor do blog já sabe o que eles vão dizer.

Fonte: Exame/Abril
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Clifford Young é PHD pela Universidade de Chicago com especialização em Pesquisas por Amostragem. Young é Diretor da IPSOS Public Affairs North América, sendo responsável por grandes clientes governamentais e não-governamentais.  Anteriormente viveu no Brasil por 10 anos, como Diretor da IPSOS Public Affairs Brasil.



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