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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Um Golpe de Mestre

Por Paulo Franco

Declaração de Armínio Fraga ratifica que o Golpe foi um sucesso e que a democracia já é coisa do passado.




Armínio Fraga, aquele que era sócio de George Soros, o mega especulador,  e que foi Ministro da Fazenda no Governo de FHC/PSDB de 1999 a 2002, declarou em uma palestra em Buenos Aires que aceitaria ser Ministro da Fazenda a partir do próximo governo em 2019.


É bom lembrar que a gestão do Ministro Fraga, como também todo o governo FHC foi desastrosa.  A inflação de 1998 para 1999 explodiu multiplicando por quase 6 vezes, demonstrando a total falta de controle desse indicador.  Em 2002 quando FHC entregou o governo ao Lula, a inflação estava na casa dos 12,5%.


Não bastando esse mau desempenho, o desemprego também foi as alturas, fechando 2002 em torno de 13%.   A Divida Pública/PIB, também explodiu, chegando a mais de 70%.



Os juros (selic) chegou a 45% , as reservas ficaram no fundo do poço, apesar da alienação de patrimônio público na ordem de algumas centenas de bilhões de reais e ainda com a entrada de recursos na forma de socorro do FMI para evitar a insolvência (quebra) do Brasil.



A declaração de Armínio Fraga deixa clara a certeza de que o governo continuará nas mãos do grupo golpista, conforme planejado e posto em ação no primeiro semestre deste ano.

Desde o dia em que o grupo golpista acertou a participação de Temer no Golpe, acabaram as dúvidas para os próximos anos no comando do país. 

Naquele momento, os partidos já envolvidos no golpe tentavam por diversas vias e o sucesso ainda estava incerto, apesar da determinação.  Mas com a traição de Temer, convencido por Cunha arrastando o PMDB para o grupo golpista, o planejamento ficou fechado e as convicções foram substituidas por certezas com relação ao futuro político do país.


O MP e o Judiciário já engajados no Golpe, antes mesmo do PMDB, garantiram o afastamento de Dilma e estão trabalhando de forma direta na expulsão de Lula do cenário político que será o golpe de misericórdia no PT e nos partidos de esquerda.  A execução direta dessa fase foi delegada pelos altos escalões do MPF e de Judiciário, à República de Curitiba sob o comando de Deltan Dellagnol pelo MPF e Sérgio Moro pelo Judiciário.


















A declaração de Armínio Fraga mostra a segurança no processo em que o PT e o segmento da sociedade mais decente, mais civilizado continuam se debatendo inutilmente como o ator Domingos Montegner,  lutando contra a força feroz das águas do Velho Chico,  contando somente com a ajuda inglória de Camila Pitanga. 

"Tá Tranquilo, Tá Favorável", para a extrema direita brasileira, assim como foi em 1964.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Crise da China se agrava para o pior nível desde 2008

Por Paulo Franco





A crise internacional não acabou, embora William Wack, Miriam Leitão, Carlos Sardenberg e outros "entendidos" de economia insistem nessa tecla. É muita falta de conhecimento ou muita falta de caráter, infelizmente.

Para pessoas de nível universitário, principalmente para aquelas que são formadas em Economia, Administração, Engenharia e cursos correlatos e também aquelas pessoas formadas em outros cursos mas que tenham um MBA ou uma pós graduação ligada à economia e finanças é inaceitável serem manipulados por esses meios de comunicação,
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A crise internacional não mostra nenhuma luz no fim do túnel por enquanto. Uns países sofreram mais outros menos, uns no começo e outros atualmente.

Há dificuldades mais suaves e há crises mais duras como os casos da Grécia, Portugal, Espanha, Itália,

A China segunda maior economia da mundo está vivendo o seu pior momento da crise. Depois de crescer algo em torno de 15% a a, está agora crescendo abaixo de 7% e com perspectivas cada vez piores. Imaginem a 2ª economia do mundo perdendo 8% em relação ao crescimento de 2008.

Venho dizendo que o maior driver político eleitoral do Brasil é o desempenho da economia chinesa. Seu mau desempenho não foi suficiente para promover a inversão política no Brasil em 2014, mas pode ser em 2018.

Se o cenário ruim da China permanecer ou piorar o risco dos partidos da situação perderem a eleições em 2018 aumentará muito, tornando a derrota praticamente certa.

A não ser que as autoridades econômicas promovam milagres tipo, reverter expectativas dos consumidores e do empresariado, apostando no fortalecimento do mercado interno. Uma tarefa quase impossível, principalmente, com o atual modelo de política econômica adotada pelo governo, a partir deste ano, com elevação excessiva das taxas de juros, aumentando excessivamente as despesas de juros do governo e ao mesmo tempo diminuindo arrecadação, tornando o déficit nominal cada vez mais insustentável e a estagnação inevitável.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Desafio do Brasil: Crescimento x Inflação

Por PAULO FRANCO


(atualizado com o ipca de novembro/2013)


Após um longo período de taxas declinantes, desde janeiro, o IPCA, a partir de agosto inverteu a curva e segue numa trajetória de alta mensal. A taxa de novembro foi de 0,54% um pouco inferior a outubro (0,57%) mas nada relevante. Alem do mais, as prévias já sinalizam para dezembro uma taxa maior que a de novembro.

Inflação 2013

Para que a inflação oficial, medida pelo IPCA, mantenha o mesmo valor de 2012, de 5,84%, a taxa mensal de dezembro poderá ser de até 0,84%, o que parece plausível. Todavia se a taxa do mês de dezembro ficar em torno de 0,75%, portanto ainda acima dos 0,54% de novembro, fecharemos o ano com a inflação em torno de 5,70%, como pode ser visualizado no gráfico abaixo.



Comportamento Sazonal

No período pós Plano Real, o IPCA tem assumido um comportamento cíclico anual conforme o gráfico abaixo. Esse gráfico mostra um regressão, uma tendência, uma linha onde os valores giram em torno dela. Desconsiderando fatores da conjuntura atual, é razoável pensar que há uma grande chance do índice vir maior ainda em janeiro de 2014. Talvez em fevereiro ou março, haja um inflexão na curva iniciando um período declinante com oscilações mensais.
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Leia também:
DEUTSCHE BANK: Brasil crescerá 3,5% a.a.
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As pressões altistas nos preços, mais severas deverão ocorrer às vésperas das eleições do primeiro turno, em setembro/outubro. Também tem sido registrados com um certa frequência picos de alta nos preços em junho/julho, variando de ano para ano.








PIB

Essa volatilidadade nos preços, decorre basicamente do desequilíbrio entre a oferta e a demanda no front interno, que associada à pressão externa derivada da retirada paulatina dos incentivos monetários da economia norte-americana e de uma possível deterioração das economias da zona do euro, exige uma gestão muito severa, que continuará, ao que tudo indica, limitando o potencial de crescimento da economia. A China continua sendo o driver mais importante, desse embróglio econômico, mas não temos condições no momento de prever se haverá realmente, como se preve,  uma redução do seu ritmo de crescimento e de quanto seria essa redução. Neste cenário nebuloso, qualquer previsão de crescimento que não seja inferior a 3% para 2014, seria excesso de otimismo. Para 2013, o mais provável é que o crescimento fique entre 2,3% e 2,6%.

terça-feira, 30 de abril de 2013

10 motivos para acreditar que chegou a hora da virada da bolsa brasileira



BofA acredita que país chegou a um ponto de inflexão em termos de crescimento, lucros e confiança e seleciona 3 blue chips para se aproveitar dessa reviravolta.


Por Thiago Salomão

O viés negativo dos grandes investidores para a bolsa brasileira, algo que ficou explícito nos últimos meses, parece cada vez mais se distanciar da realidade atual. É a percepção que se tem com os relatórios elaborados pelos analistas de bancos internacionais, que possuem como grande maioria de clientes investidores internacionais e institucionais - ambos responsáveis por movimentar uma enorme quantia de dinheiro.

Jutando-se aos últimos relatórios divulgados nas últimas semanas por casas de research renomadas, como Credit Suisse, HSBC e Santander, o time de analistas do Bank of America Merrill Lynch divulgou na manhã desta terça-feira (30) um relatório entitulado "10 reasons not to be so bearish on Brazil", ou 10 motivos para não estar "bearish" (com viés baixista) para o Brasil, na tradução livre.

O estudo, assinado por Felipe Hirai, David Beker e Marina Valle, conclui que, após um longo período de pessimismo por parte dos investidores, o Brasil finalmente chegou a um ponto de inflexão em termos de crescimento, lucros e confiança, apostando que agora é a hora da retomada. Além disso, os analistas do BofA afirmam que a melhor forma de se posicionar no País é por meio das ações das blue chips Itaú Unibanco, Petrobras e Vale que têm performado abaixo da média em 40% desde 2009.



Enxegando ponto de inflexão no Brasil, BofA Merrill Lynch lista 10 motivos para não estar pessimista com Brasil e seleciona três blue chips para se posicionar na bolsa.

Os 10 motivos:


1. Crescimento em 2013 muito mais forte do que de 2012: 

a atividade econômica vem mostrando sinais de retomada, com a atividade industrial retornando para o campo positivo em fevereiro, ao passo que as vendas de varejo apresentaram um crescimento de 19,7% entre o primeiro trimestre de 2012 e 2013.

No lado da oferta, as perspectivas para a agricultura estão bastante otimistas, apontando para um crescimento de 8,6% neste ano. Já no setor industrial, o menor "spread" dos financiamentos neste ano deve amenizar os impactos na saúde financeira das empresas. Ainda sobre os spreads, o BofA avalia que os bancos sofreram menos com as medidas anunciadas pelo governo em 2012 nesse âmbito.

2. Necessidade "desesperada" de investimento privado:

para o BofA, o ponto-chave para resolver o enigma "baixo crescimento + alta inflação" é aumentar o investimento privado. E o governo já começou a se mobilizar neste sentido, apontam os analistas do banco, destacando o aumento na TIR (Taxa Interna de Retorno) oferecida nas novas concessões rodoviárias, de um patamar entre 5% e 5,5% para 7% e 8%. Além disso, diversos pacotes de estímulo engatilhados pela presidente Dilma e o aumento das PPPs (Parcerias Público Privada) também trazem uma expectativa favorável para o País.

3. Consenso do mercado está "bearish" demais:

segundo dados da pesquisa de gestores realizada pelo próprio BofA, os investidores seguem "underweight" (com exposição abaixo da média) com o Brasil, com o fluxo dos fundos mostrando uma saída líquida de US$ 1,6 bilhão desde o começo do ano - no resto do mundo, houve uma entrada líquida de US$ 105 bilhões em ações. "Na nossa visão, o sentimento sombrio em torno do Brasil parece já estar precificado em seu mercado de ações", concluem Hirai, Beker e Valle.